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Durante uma palestra na Itália, o ex-técnico do Real Madrid, Fabio Capello, compartilhou detalhes sobre sua conturbada relação com Ronaldo Fenômeno durante a temporada 2006/2007. Capello criticou o comportamento extracampo do atacante brasileiro, destacando que sua conduta influenciava negativamente o ambiente do vestiário.
Capello revelou que Ronaldo frequentemente participava de festas e incentivava outros jogadores a acompanhá-lo. O treinador relatou que o atacante Ruud van Nistelrooy chegou a comentar que o vestiário "cheirava a álcool", evidenciando o impacto das atitudes de Ronaldo no grupo. Além disso, Capello mencionou que o jogador estava acima do peso ideal, pesando 94 kg na época, enquanto na Copa de 2002 pesava 82 kg. Apesar dos pedidos para que Ronaldo reduzisse o peso, ele conseguiu apenas chegar a 92,5 kg.
A situação levou Capello a tomar a decisão de dispensar o ex-Corinthians em fevereiro de 2007. O técnico também revelou que aconselhou Silvio Berlusconi, então presidente do Milan, a não contratar o jogador devido ao seu estilo de vida. No entanto, Berlusconi não seguiu o conselho e contratou Ronaldo, que posteriormente se transferiu para o clube italiano.
Apesar das críticas, Capello reconheceu o talento de Ronaldo, afirmando que ele foi o melhor jogador que já treinou. O técnico lamentou que, sem as lesões e com maior comprometimento, Ronaldo poderia ter alcançado o nível de lendas como Messi e Maradona.
A passagem de Ronaldo pelo Real Madrid, marcada por conquistas e polêmicas, continua sendo tema de discussões e análises, refletindo os desafios enfrentados por atletas de alto nível dentro e fora dos campos.
Jogadores abriram a tarde com um exercício de força na academia e depois fizera uma atividade de enfrentamento em espaço reduzido dentro de campo
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Na tarde desta terça-feira, 1º, o elenco do Corinthians deu sequência aos treinos de intertemporada com uma atividade comportamental no CT Dr. Joaquim Grava. O técnico Dorival Júnior simulou situações de jogo e aperfeiçoou as suas ideias, promovendo ajustes na equipe.
Os jogadores abriram a tarde com um exercício de força na academia. Em seguida, já no gramado, a comissão técnica de Dorival passou instruções ao time durante um trabalho posicional e comandou um treino de enfrentamento em espaço reduzido. Por fim, ainda houve uma atividade para acertar o comportamento da linha defensiva.
O atacante Yuri Alberto, que se recupera de uma fratura na vértebra L1 da coluna, segue em transição. A equipe de fisioterapia do Timão ainda trata com cautela o retorno do camisa 9 e não dá uma data para a volta do centroavante.
Dorival Júnior tem pela frente pouco menos de duas semanas para ensaiar o time e prepará-lo para o seu próximo compromisso na temporada. O grupo volta às atividades nesta quarta-feira, 2, em dois períodos.
No dia 13 julho, o Corinthians recebe o Red Bull Bragantino, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro, no retorno da competição após parada para o Mundial de Clubes. A bola rola a partir das 19h (de Brasília) no gramado da Neo Química Arena.
Ídolo do passado, inspiração do presente: o ex-zagueiro do clube alvinegro volta a campo e guia a nova geração no futebol brasileiro
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Márcio Costa, ex-zagueiro do Corinthians, vive hoje uma fase marcada por experiência e inspiração no futebol. Campeão brasileiro e mundial pelo Timão entre o fim dos anos 1990 e o início dos anos 2000, ele se tornou símbolo de raça e solidez defensiva no elenco que marcou época. Mesmo longe dos holofotes da elite do futebol, o ex-jogador segue próximo do esporte que o consagrou.
A carreira profissional de Márcio seguiu por clubes menores após sua passagem vitoriosa pelo Corinthians. Ele defendeu times do Distrito Federal e se manteve atuando em divisões inferiores até 2019, quando vestiu a camisa do Santa Maria-DF. Sua paixão pelo futebol, no entanto, falou mais alto, e mesmo com mais de 50 anos, voltou aos gramados em 2024 para disputar o Campeonato Candango pelo Legião Futebol Clube.
O retorno surpreendente foi também simbólico: Márcio passou a exercer o papel de veterano e mentor entre os jovens atletas, unindo a vivência de grandes conquistas à missão de contribuir com a formação de novos talentos. O ex-zagueiro é visto pelos companheiros como exemplo de profissionalismo, disciplina e amor ao esporte.
Fora de campo, Márcio Costa participa ativamente de projetos sociais e eventos beneficentes. Ele também é presença constante em confraternizações com ex-jogadores do Corinthians, reforçando sua ligação emocional com o clube e com a torcida. Além disso, tem se engajado em ações que promovem o esporte de base no Distrito Federal, atuando como inspiração para jovens em comunidades carentes.
Com uma trajetória marcada pela superação e fidelidade ao futebol, Márcio mantém viva a essência corinthiana por onde passa. Seu legado, construído com suor e conquistas no gramado, continua sendo celebrado por torcedores e admiradores que o reconhecem como um verdadeiro campeão dentro e fora dos campos.
Produção que reúne depoimentos, narrativas e impacto da conquista agora está disponível para o mundo inteiro ver na principal empresa de streaming
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O documentário 23 Anos em 7 Segundos estreou na Netflix nesta terça (01) e resgata um dos momentos mais emblemáticos da história do Corinthians: a conquista do Campeonato Paulista de 1977, que encerrou um jejum de títulos que durava desde 1954. Com direção de Di Moretti e Julio Xavier, a produção tem 84 minutos e mergulha na atmosfera emocional que envolveu o clube e sua torcida naquele período.
A obra apresenta depoimentos de ídolos como Sócrates, Geraldão e Basílio, autor do gol decisivo na final contra a Ponte Preta , além de jornalistas, dirigentes e torcedores ilustres, como Washington Olivetto e Marlene Matheus. O documentário sobre o título do Corinthians reconstrói o contexto esportivo e social da época, destacando a pressão enfrentada pelo elenco após a derrota na final do Campeonato Brasileiro de 1976 e a arrancada no segundo turno do Paulistão, quando o time eliminou rivais como São Paulo e Palmeiras.
O título foi decidido em uma série melhor de três jogos, com o desfecho no dia 13 de outubro de 1977, no Estádio do Morumbi. Na ocasião, Basílio marcou o único gol da partida, levando a Fiel ao delírio e encerrando duas décadas de frustrações. A jogada que resultou no gol durou apenas sete segundos, o que inspirou o nome do documentário.
Além de reviver a trajetória vitoriosa, o filme também valoriza o impacto cultural da conquista, mostrando como aquele título redefiniu a identidade do clube e fortaleceu o vínculo com sua torcida. A direção de Di Moretti confere à narrativa um tom cinematográfico, transformando o registro esportivo em uma peça de valor histórico e emocional.
A estreia na Netflix amplia o alcance da produção, permitindo que novas gerações conheçam a importância daquele feito. Para os torcedores mais antigos, é uma oportunidade de reviver uma das maiores alegrias da história alvinegra. Para os mais jovens, é uma aula sobre paixão, resistência e a força de um clube que nunca deixou de acreditar.