Confira o retrospecto do Corinthians contra o Palmeiras em Brasileirão

O Corinthians Feminino vive uma temporada histórica não apenas dentro de campo, mas também fora dele. Em 2025, o departamento feminino do clube já arrecadou impressionantes R$ 6,7 milhões, consolidando-se como referência em gestão e geração de receita no futebol feminino brasileiro.

O heptacampeonato do Brasileirão foi um dos principais motores dessa arrecadação, rendendo R$ 2,4 milhões em premiação. Além disso, o vice-campeonato na Supercopa do Brasil garantiu mais R$ 500 mil, enquanto a classificação às oitavas de final da Copa do Brasil Feminina trouxe outros R$ 90 mil aos cofres alvinegros.

A força da torcida também contribuiu significativamente. Na final da Série A1 contra o Cruzeiro, mais de 40 mil pessoas estiveram presentes na Neo Química Arena, gerando uma receita de R$ 1,23 milhão apenas com bilheteria. No acumulado da temporada, o clube arrecadou quase R$ 3 milhões com público.

Negociações de jogadoras entraram no faturamento da categoria

As negociações de atletas também impulsionaram os números. A venda da zagueira Daniela Arias ao San Diego Wave por US$ 150 mil (R$ 850 mil) foi a terceira maior transferência da história do futebol feminino nacional. Além disso, o Corinthians receberá uma porcentagem pela negociação de Tarciane ao Lyon, via mecanismo de solidariedade da FIFA.

E o melhor ainda pode estar por vir. Com a disputa da Libertadores, do Paulistão e da reta final da Copa do Brasil, o clube projeta ultrapassar a marca de R$ 10 milhões em arrecadação até o fim do ano. A Libertadores, por exemplo, pode render até R$ 10,6 milhões ao campeão, enquanto o Paulistão oferece R$ 840 mil ao vencedor.

Isso pode influenciar em renovações de contrato de atletas que desejam permanecer na equipe vencedora, como por exemplo, Gabi Zanotti. A líder e referência das Brabas, já demonstrou seu interesse em ter mais uma temporada, mas que isso só será discutido após o término das competições. Com estrutura sólida e com pretensões de melhorias, um desempenho esportivo de alto nível e gestão eficiente, o Corinthians Feminino se consolida como um modelo de sucesso e sustentabilidade no futebol brasileiro.

O lateral-direito Matheuzinho vive um dos melhores momentos de sua carreira com a camisa do Corinthians. No último sábado (13), ele marcou o gol da vitória por 1 a 0 sobre o Fluminense, pela 23ª rodada do Brasileirão, em uma cobrança de falta precisa que não deu chances ao goleiro adversário. Com esse gol, Matheuzinho alcançou uma marca histórica: superou o ídolo Fábio Santos no ranking de gols de falta entre laterais do clube no século XXI.

Segundo levantamento do jornalista Tomás Rosolino, Matheuzinho agora soma dois gols de falta pelo Timão, igualando Eduardo Ratinho e ultrapassando Fábio Santos, que havia marcado apenas uma vez dessa forma. À frente dele estão nomes como Coelho (9 gols), Rogério (6) e André Santos (4), todos com passagens marcantes pelo clube.

Eficiência melhor do que a de Hulk

O feito é ainda mais impressionante considerando a eficiência do jogador. Em 2025, Matheuzinho marcou dois gols de falta em apenas duas tentativas, igualando o número de Hulk, do Atlético-MG, que precisou de 18 cobranças para alcançar o mesmo resultado. Além disso, ele está próximo de igualar o recorde de gols de falta em uma única temporada na década, que aconteceu em 2024, com três gols anotados.

Com três gols no ano, Matheuzinho se consolida como uma peça ofensiva importante no esquema de Dorival Júnior. Sua evolução técnica e precisão nas bolas paradas têm sido diferenciais em jogos equilibrados, como ocorreu no duelo contra o Fluminense.

O Corinthians volta a campo no próximo domingo (21), contra o Sport, pela 24ª rodada do Brasileirão, na Ilha do Retiro. A expectativa é de que Matheuzinho siga como titular e mantenha o bom desempenho, ajudando o clube na luta por uma vaga na Libertadores de 2026. O clube do Parque São Jorge aumentou as suas chances da classificação para a competição continental na próxima temporada. Atuações como a de Matheuzinho são uma forma certa de levar o nível da equipe e buscar o título na Copa do Brasil.

Rodrigo Garro, meia argentino contratado pelo Corinthians com grande expectativa na temporada anterior, está prestes a completar uma marca preocupante: mais de 100 dias afastado por lesão. O jogador, que chegou ao clube como uma das principais apostas para reforçar o setor de criação, enfrenta uma sequência de problemas físicos que o mantêm longe dos gramados.

A lesão mais recente, uma contusão muscular de grau 2 na panturrilha direita, ocorreu durante o aquecimento da partida contra o Fluminense, no Maracanã, e impediu sua participação no jogo. Desde então, Garro segue em tratamento no CT Joaquim Grava, com uma previsão de retorno por pelo menos um mês. A situação se agrava pelo fato de que, antes disso, ele já havia enfrentado uma tendinopatia patelar no joelho direito, que o deixou fora das primeiras rodadas do Campeonato Brasileiro.

Ausências impactam rendimento abaixo do esperado de camisa 8

Com isso, o camisa 8 acumula mais de três meses de ausência, o que levanta questionamentos sobre sua condição física e o planejamento médico do clube. Em 2025, Garro participou de apenas 26 partidas, sendo titular em 19 delas, com dois gols e seis assistências, números abaixo do esperado para um jogador que chegou com status de protagonista.

A comissão técnica, liderada por Dorival Júnior, tem buscado alternativas para suprir a ausência do meia. Jovens como Luiz Eduardo, Gui Amorim e Dieguinho poderão ter chances de ganharem o seu espaço substituindo o argentino, enquanto o departamento médico tenta acelerar a recuperação de Garro com cautela.

Internamente, o Corinthians reestruturou sua equipe de fisioterapia, incluindo o retorno de Alex Cabrera, profissional bem avaliado pelos atletas. A expectativa é que essa mudança contribua para uma recuperação mais eficiente e segura. A torcida, por sua vez, segue na expectativa de ver Garro em ação novamente, especialmente em uma temporada marcada por altos e baixos. Sua volta pode ser decisiva para o desempenho do time na reta final do Brasileirão e na Copa do Brasil.