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Em 6 de novembro de 2005, o Estádio do Pacaembu foi palco de uma das maiores goleadas da história do clássico paulista entre Corinthians e Santos. Na 37ª rodada do Campeonato Brasileiro daquele ano, o Timão aplicou um retumbante 7 a 1 no Peixe, resultado que ficou marcado na memória dos torcedores e é lembrado até hoje como um dos maiores feitos do futebol brasileiro.
A partida teve início com um gol relâmpago de Marcelo Mattos logo aos 6 minutos, seguido por Rosinei aos 15 minutos. O Santos ainda conseguiu diminuir com Genílson aos 52 minutos, mas o Corinthians não deu chances ao adversário. Carlos Tévez brilhou com três gols (29, 65 e 77 minutos), enquanto Nilmar também deixou sua marca duas vezes (38 e 81 minutos), fechando a goleada histórica.
A equipe corintiana, comandada pelo técnico Antônio Lopes, contou com uma atuação inspirada de Tévez, que se tornou ídolo imediato da torcida. A goleada não apenas consolidou o bom momento da equipe, mas também mostrou a força do elenco e a rivalidade acirrada com o Santos, que vinha de vitórias expressivas nos anos anteriores.
O jogo também ficou marcado pela expulsão de Rogério, do Santos, que contribuiu para a fragilidade defensiva da equipe visitante. Com a vitória, o Corinthians se aproximou ainda mais do título brasileiro daquele ano, consolidando-se como uma das equipes mais fortes da competição.
Até hoje, o 7 a 1 é lembrado como um dos maiores feitos do futebol brasileiro, simbolizando a força do Corinthians e a rivalidade histórica com o Santos. A partida é frequentemente citada em listas de maiores goleadas do futebol nacional e permanece viva na memória dos torcedores como um exemplo de superação e domínio em campo.
Na véspera da retomada do Brasileirão, torcida do Timão indicou nomes do atual elenco que deveriam ter mais minutos em campo
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A torcida do Corinthians participou de uma enquete realizada pelo portal Meu Timão e apontou quais jogadores do atual elenco deveriam receber mais oportunidades com o técnico Dorival Júnior. O levantamento foi feito às vésperas do duelo contra o Red Bull Bragantino, que marca o retorno do clube ao Campeonato Brasileiro.
O atacante Kayke liderou a votação com 43,6% dos votos e aparece como o favorito da Fiel para ganhar mais minutos. João Pedro Tchoca ficou com a segunda colocação, somando 23,2% da preferência entre os torcedores alvinegros. Ambos são formados na base e já foram acionados por Dorival em algumas oportunidades.
Em terceiro lugar ficou Diego Palacios, com 15,2% dos votos. Apesar do apoio da torcida, o lateral está em vias de deixar o Corinthians. O jogador negocia sua transferência para o Austin FC, dos Estados Unidos, e pode não atuar mais pelo clube.
Na quarta posição aparece Dieguinho, meia-atacante das categorias de base, com 13%. Outros nomes formados no clube somaram os 5% restantes, demonstrando o desejo da torcida em ver mais jovens ganhando espaço na equipe principal.
O Corinthians volta a campo neste domingo (13), às 19h, contra o Red Bull Bragantino, na Neo Química Arena. O duelo é o primeiro compromisso do time após a pausa no calendário por conta da Copa do Mundo de Clubes da Fifa.
Equipe paulista tem buscado formas de viabilizar reforços sem comprometer orçamento; negociação por atacante travou por valores
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Com orçamento limitado, o Corinthians enfrenta obstáculos para se reforçar nesta janela. A diretoria tenta equilibrar as contas sem prejudicar a competitividade do elenco, mas até o momento não conseguiu encaixar negociações que agradem financeiramente. A investida por Biel, do Sporting, não avançou, mesmo com a sinalização de abrir mão da política de não comprar direitos econômicos.
A dificuldade em fechar com Biel é um reflexo do cenário atual. Sem acordo com o clube português, o Timão perdeu tempo e segue sem novas opções avançadas para o setor de ataque, que é tratado como prioridade pela comissão técnica. O elenco pode reestrear no Brasileirão com poucas mudanças, exceto por saídas como a de Igor Coronado.
Para liberar espaço na folha, o clube busca negociar jogadores como Félix Torres, Diego Palacios, Hugo e Ryan. Juntos, esses atletas recebem cerca de R$ 1,5 milhão por mês, e a saída total do grupo permitiria um alívio de R$ 3,5 milhões, considerando também Coronado. A meta é não arcar com salários mesmo em acordos de empréstimo.
O plano é usar essa folga orçamentária para investir em reforços sem custo de aquisição, desde que se encaixem em uma política salarial mais modesta. A diretoria quer evitar a substituição de gastos altos por outros similares. Isso influencia diretamente negociações como a com Carlos Vinicius, que está livre no mercado, e já topou diminuir seu salário para atuar no Corinthians.
Apesar da dificuldade, as conversas com o atacante seguem. O Timão tenta reduzir os valores para colocá-lo em uma faixa compatível com o planejamento interno. A intenção é aproveitá-lo como opção a Yuri Alberto, cuja permanência também está sob observação, já que o jogador continua com mercado aberto para uma possível saída.
Atleta aguarda uma resposta do Timão antes de responder outras propostas que recebeu de clubes da Arábia Saudita, da Espanha e até do Brasil
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Alvo do Corinthians nos últimos dias, o atacante brasileiro Carlos Vinícius baixou ainda mais a sua pedida, dando indícios de que quer jogar no Clube do Parque São Jorge, segundo apurou a coluna do UOL.
Segundo informações, o centroavante de 30 anos aceita ganhar menos de R$ 1 milhão por mês, sem pagamento de luvas (premiação pela assinatura do contrato), para jogar no Timão.
Recentemente, Carlos Vinícius, inclusive, conversou com o zagueiro André Ramalho, que o empolgou bastante em relação ao Corinthians. O defensor utilizou a seguinte frase na conversa com o centroavante: "você jogaria num clube que não é nada igual do que você viu em toda sua carreira. É incrível".
Antes de baixar a pedida, Carlos Vinícius havia se oferecido por R$ 1,2 milhão mensais. O atleta aguarda uma resposta do Timão antes de responder outras propostas do mercado: Arábia Saudita, Espanha e até Brasil.
Carlos Vinícius teve seu melhor desempenho em 2019/20, quando marcou 24 gols pelo Benfica e foi o artilheiro do Campeonato Português. Desde então, passou por Tottenham, PSV, Galatasaray e Fulham, onde disputou poucas partidas e perdeu espaço.