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07 Mar 2025 | 19:30 |
O Corinthians emitiu um alerta nesta sexta-feira (7) sobre a realização de falsas peneiras em nome do clube, destacando que não cobra valores para avaliações oficiais. A prática, que envolve cobrança de taxas por processos de seleção fraudulentos, configura crime de estelionato, com pena de reclusão de um a cinco anos, além de multa, e agravante caso envolva idosos ou menores de idade.
O comunicado oficial esclareceu que, atualmente, o único processo de peneira autorizado pelo clube é o realizado em parceria com o Chute Inicial, um projeto licenciado que capta jovens atletas. Todas as peneiras oficiais do Corinthians são divulgadas exclusivamente pelo site oficial do clube, www.corinthians.com.br/futebol-peneiras, e pelo perfil oficial no Instagram @corinthiansnabase. O clube reforça que não cobra nenhum valor de participação, nem mesmo em alimentos não perecíveis, como alegado em algumas fraudes.
Nos últimos dias, figuras ligadas às categorias de base do Corinthians, como Chicão, Batata e Sandro Silva, usaram suas redes sociais para alertar sobre as falsas peneiras e destacar que não há processos seletivos abertos no momento. A última peneira oficial foi realizada entre os dias 17 e 20 de fevereiro. Para participar das peneiras legítimas, os jovens atletas precisam apenas apresentar um documento de identificação ou certidão de nascimento, sem custos adicionais.
O Sport Club Corinthians Paulista reafirma que não se responsabiliza pelas peneiras falsas e enfatiza que qualquer cobrança ou promessa de contratação de atletas mediante pagamento deve ser imediatamente denunciada. O clube solicita à comunidade que não efetue nenhum pagamento a pessoas que aleguem fazer parte do processo seletivo para o Corinthians.
Fique atento e evite cair em golpes! O clube mantém o compromisso com a transparência e a ética nas suas seleções de atletas.
Agente de jogadores ligados ao Timão entrou na justiça no mês de janeiro e desde então, clube tentava diminuir valores a serem pagos
16 Set 2025 | 22:36 |
O Corinthians obteve uma importante vitória judicial nesta semana ao conseguir reduzir significativamente uma dívida milionária com o empresário Giuliano Bertolucci. A decisão foi proferida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, que acatou parcialmente o recurso do clube e determinou que os valores cobrados devem ser recalculados com base em juros simples, e não compostos, prática considerada ilegal quando não prevista de forma clara em contrato.
A redução estimada gira em torno de R$ 6 milhões, representando um alívio relevante para os cofres alvinegros. A corte entendeu que a cobrança de juros compostos violava a Lei da Usura e o entendimento do Supremo Tribunal Federal, o que invalidou parte dos cálculos apresentados por Bertolucci.
Essa não foi a primeira vitória do Corinthians contra o empresário. Em decisão anterior, o clube já havia conseguido anular uma execução de R$ 22,4 milhões, que fazia parte de uma cobrança total de R$ 78,2 milhões registrada no Regime Centralizado de Execuções (RCE). O juiz Fábio Rogério Bojo Pellegrino apontou que os cálculos apresentados eram imprecisos e não permitiam verificar a evolução real da dívida.
Bertolucci acionou a Justiça em janeiro, cobrando valores referentes a empréstimos, intermediações e atrasos em negociações envolvendo atletas como Paulinho, Ramiro, Jô e Matheuzinho. O Corinthians, por sua vez, reconheceu parte da dívida, mas contestou os acréscimos indevidos e entrou com embargos para suspender a execução.
Após sua saída do Nottingham Forest, Carlos Miguel foi visto com bons olhos pela diretoria alvinegra em um retorno ao clube. O objetivo era compor o elenco e ser uma sombra para Hugo Souza. No entanto isso não aconteceu. Seu empresário é o Bertolucci que na época, havia descartado seu retorno ao Brasil. No final, o ex-Corinthians fechou com um de seus maiores rivais, o Palmeiras.
A vitória jurídica reforça a estratégia do clube em revisar e contestar cobranças excessivas, especialmente em um momento de reestruturação financeira. A diretoria, segue empenhada em reduzir passivos e garantir maior transparência nas relações com agentes e empresários. Com a decisão favorável, o Corinthians ganha fôlego para seguir investindo no futebol e equilibrando suas contas, enquanto mantém firme sua postura de defesa institucional.
Clube do Parque São Jorge divulgou uma nota oficial na tarde desta terça-feira (16), a respeito do processo que envolvendo ex-mandatários da equipe
16 Set 2025 | 20:13 |
No início deste mês, o Ministério Público de São Paulo pediu à Justiça que os últimos três presidentes do Corinthians, Andrés Sanchez, Augusto Melo e Duilio Monteiro Alves, fossem afastados de forma temporária do conselho deliberativo do clube do Parque São Jorge, após todas as polêmicas envolvendo os ex-mandatários do Timão. A Justiça agora tem em mãos os documentos na qual o alvinegro entregou.
Corinthians entrega documentos ao MP que investiga ex-presidentes do Timão
Nesta terça-feira (16), o Corinthians divulgou uma nota oficial, afirmando que fez a entrega dos documentos ao Ministério Público de São Paulo, para ajudar na investigação dos últimos três presidentes do Timão. Após reclamações do promotor Cássio Conserino, o clube do Parque São Jorge se agilizou para estar à disposição da Justiça.
Nota oficial do Corinthians
"O Sport Club Corinthians Paulista informa que entregou todos os documentos solicitados pelo Ministério Público relativos aos cartões de crédito e relatórios de Despesas dos períodos solicitados. Salientamos que o clube estará à disposição da justiça para quaisquer averiguações que se façam necessárias."
Nesta temporada de 2025, o clima político do Corinthians foi bastante conturbado, por conta das investigações envolvendo o ex-presidente Augusto Melo, além de um possível envolvimento com o crime organizado, o antigo mandatário do clube foi investigado pelo caso VaideBet, que apontou irreguladades feitas em sua gestão, o que causou o seu impeachment.
Nos casos dos ex-presidentes do Corinthians, Andrés Sanchez e Duílio Monteiro Alves, as investigações são por conta do uso irregular do cartão corporativo, que incluem pagamentos em lanchonetes, casas de chá, produtos de beleza e a empresas suspeitas de serem de fachada. Andrés Sanchez inclusive, admitiu ter utilizado cartão de crédito do clube para pagamento de despesas pessoais.
Dono de restaurante fez pedido ao Ministério Público de São Paulo por alegar faltas de provas; órgão já afirma que continuará verificando documentos
16 Set 2025 | 18:51 |
O caso envolvendo supostas notas fiscais frias no Corinthians ganhou um novo capítulo com o pedido de anulação da investigação feito por um dos empresários citados. Segundo o MP, o dono do restaurante Guaianazes, Clovis Paixão, teria emitido documentos fiscais questionáveis, o empresário entrou com uma ação judicial solicitando que seja interrompida as apurações que envolvem seu nome e o clube.
Segundo a defesa, o processo apresenta irregularidades que comprometem sua legalidade, como a ausência de provas concretas que liguem diretamente o restaurante às práticas ilícitas. O empresário afirma que os serviços prestados foram legítimos e devidamente registrados, e que não há justificativa para a manutenção de seu nome na investigação.
O caso teve início após denúncias de que o Corinthians teria utilizado notas fiscais de empresas que não prestaram os serviços declarados, levantando suspeitas de desvio de recursos e má gestão administrativa. O restaurante em questão aparece como um dos fornecedores que teriam emitido notas sem a correspondente prestação de serviço, o que configura, em tese, crime contra a ordem tributária.
O Ministério Público, por sua vez, sustenta que há indícios suficientes para manter a investigação ativa, especialmente diante da complexidade do esquema e da necessidade de apurar a fundo todas as conexões entre os envolvidos. A Promotoria também reforça que o Corinthians, como entidade de grande relevância social e econômica, deve prezar pela transparência em seus contratos e operações financeiras.
Enquanto o pedido de anulação é analisado pela Justiça, o clube segue sendo pressionado por torcedores e conselheiros para esclarecer os fatos e colaborar com as autoridades. A diretoria atual, liderada por Osmar Stabile, já enviou os documentos solicitados para que a investigação prossiga. Fontes internas indicam que medidas estão sendo tomadas para revisar contratos e reforçar os mecanismos de controle interno. O desfecho da ação poderá impactar diretamente a reputação do Corinthians e a condução de futuras investigações sobre práticas administrativas no futebol brasileiro.