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Conselho Deliberativo do Corinthians lamenta manifestação do CORI em relação ao estatuto
18 Nov 2025 | 19:42
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07 Mar 2025 | 19:30 |
O Corinthians emitiu um alerta nesta sexta-feira (7) sobre a realização de falsas peneiras em nome do clube, destacando que não cobra valores para avaliações oficiais. A prática, que envolve cobrança de taxas por processos de seleção fraudulentos, configura crime de estelionato, com pena de reclusão de um a cinco anos, além de multa, e agravante caso envolva idosos ou menores de idade.
O comunicado oficial esclareceu que, atualmente, o único processo de peneira autorizado pelo clube é o realizado em parceria com o Chute Inicial, um projeto licenciado que capta jovens atletas. Todas as peneiras oficiais do Corinthians são divulgadas exclusivamente pelo site oficial do clube, www.corinthians.com.br/futebol-peneiras, e pelo perfil oficial no Instagram @corinthiansnabase. O clube reforça que não cobra nenhum valor de participação, nem mesmo em alimentos não perecíveis, como alegado em algumas fraudes.
Nos últimos dias, figuras ligadas às categorias de base do Corinthians, como Chicão, Batata e Sandro Silva, usaram suas redes sociais para alertar sobre as falsas peneiras e destacar que não há processos seletivos abertos no momento. A última peneira oficial foi realizada entre os dias 17 e 20 de fevereiro. Para participar das peneiras legítimas, os jovens atletas precisam apenas apresentar um documento de identificação ou certidão de nascimento, sem custos adicionais.
O Sport Club Corinthians Paulista reafirma que não se responsabiliza pelas peneiras falsas e enfatiza que qualquer cobrança ou promessa de contratação de atletas mediante pagamento deve ser imediatamente denunciada. O clube solicita à comunidade que não efetue nenhum pagamento a pessoas que aleguem fazer parte do processo seletivo para o Corinthians.
Fique atento e evite cair em golpes! O clube mantém o compromisso com a transparência e a ética nas suas seleções de atletas.
Vice-presidente do clube do Parque São Jorge contesta auditoria feita e revelou que o alvinegro teria retirado uniformes mais do que o combinado com a Nike
19 Nov 2025 | 17:08 |
O vice-presidente do Corinthians, Armando Mendonça, contestou nesta quarta-feira (19) o relatório de auditoria interna que o implicou em supostas irregularidades envolvendo materiais fornecidos pela Nike. Em coletiva, ele apresentou documentos e criticou o trabalho conduzido pelo diretor de Tecnologia do clube, afirmando que o texto contém inconsistências e carece de rastreabilidade adequada.
Armando Mendonça sobre polêmica: Se comprovar, renuncio.”
Mendonça declarou que não cometeu desvio e que está disposto a abrir mão do cargo caso haja comprovação contra si. “Eu nunca desviei um material do Corinthians. Se comprovar, renuncio”, disse o dirigente, ao sustentar que as movimentações atribuídas foram regulares e registradas conforme os procedimentos internos.
O relatório cita a retirada de 131 itens vinculados ao vice-presidente entre 6 de junho e 30 de outubro de 2025. Segundo Mendonça, o número está incorreto e mistura lançamentos, reservas e movimentos não executados por ele. “Das 131 camisas, 84 não foram retiradas por mim; dessas, 62 sequer saíram”, afirmou, ao exibir e-mails e comprovantes que, segundo sua defesa, demonstram conformidade com as normas do clube.
Na manifestação, o dirigente negou responsabilidade operacional sobre os almoxarifados do CT Joaquim Grava e do Parque São Jorge, dizendo que sua atuação não envolve gestão de estoque. Ele reiterou que as saídas ocorreram para eventos oficiais, ações institucionais e demandas de departamentos, com registros eletrônicos e controles formais. “Toda retirada foi legal e sem benefício pessoal”, declarou.
A auditoria, solicitada pelo presidente Osmar Stábile, apontou aumento no volume de peças recebidas, notas fiscais não lançadas e venda irregular dentro das dependências do clube. O documento foi encaminhado à presidência e ao Conselho Deliberativo, que analisam recomendações de melhoria de governança e compliance nos fluxos de materiais.
Mendonça que precisou dar esclarecimentos à Polícia Civil, disse ter notificado funcionários ligados ao sistema, contestando tecnicamente o relatório e pedindo correções. “Há impropriedades metodológicas e jurídicas; faltam evidências mínimas e base documental idônea”, afirmou, ao comunicar colaboração com as instâncias internas e autoridades para esclarecimento dos fatos.
Time do povo tem passado por diversos problemas extracampo além de estar com as suas contas no vermelho devido à dívidas que pairam no clube
19 Nov 2025 | 10:57 |
O vice-presidente do Corinthians, Armando Mendonça, prestou depoimento sobre supostos desvios de materiais esportivos ligados à fornecedora Nike. O caso segue em investigação e envolve auditoria interna realizada no clube. O promotor Cássio Roberto Conserino pediu ao MP que fosse analisado a possibilidade de uma intervenção judicial devido aos inúmeros casos de irregularidades apontados no clube.
O dirigente foi ouvido pela Polícia Civil de São Paulo na última terça (18), dentro do inquérito que apura irregularidades na gestão de produtos fornecidos pela multinacional. A auditoria interna apontou falhas no controle de estoque e recomendou ajustes administrativos, mas não indicou Mendonça como responsável direto pelos desvios. Apesar disso, seu nome foi citado no relatório, o que motivou questionamentos e a convocação para esclarecimentos.
Durante o depoimento, Mendonça negou qualquer envolvimento em práticas ilícitas e declarou não ter atribuições relacionadas à administração dos materiais esportivos. Ele afirmou que sua função na diretoria não inclui a supervisão de uniformes ou equipamentos, reforçando que não possui responsabilidade sobre o setor investigado. O Conselho Deliberativo do clube acompanha o caso e avalia medidas adicionais para garantir transparência na apuração.
Paralelamente, o vice-presidente notificou extrajudicialmente funcionários ligados à área de tecnologia da informação, contestando a validade da auditoria. Entre os notificados estão Marcelo Munhoes, diretor de TI, e Reginaldo Nascimento, coordenador de sistemas. Mendonça alegou que o relatório apresenta impropriedades técnicas e jurídicas, além de insinuações sem provas documentais consistentes. A notificação foi anexada ao inquérito e integra o conjunto de documentos analisados pelas autoridades.
O episódio ocorre em meio a um período de intensa fiscalização sobre contratos e fornecimentos relacionados ao Corinthians. A parceria com a Nike, uma das mais relevantes do clube, está sob inspeção devido às suspeitas de má gestão de materiais. O Ministério Público acompanha os desdobramentos e pode adotar providências conforme o avanço das investigações.
Clube do Parque São Jorge acumula irregularidades que chegaram até a justiça e que pode interferir na rotina do Timão que já passa por dificuldades
18 Nov 2025 | 20:40 |
O Ministério Público de São Paulo recebeu uma representação do promotor Cássio Roberto Conserino sugerindo que seja avaliada a possibilidade de intervenção judicial no Corinthians. O documento, elaborado em novembro de 2025, reúne 25 fundamentos que apontam indícios de irregularidades administrativas e financeiras dentro do clube.
A solicitação foi encaminhada à Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social, responsável por analisar se há elementos suficientes para instaurar um inquérito civil ou até mesmo uma ação pública.
Entre os pontos destacados estão o chamado “Caso VaideBet”, que envolve suspeitas sobre contrato de patrocínio e movimentações financeiras, além do uso de cartões corporativos em diferentes gestões, incluindo as presididas por Augusto Melo, Duilio Monteiro Alves e Andrés Sanchez. O documento também cita desvios de materiais esportivos fornecidos pela Nike e possíveis vínculos de pessoas ligadas ao clube com organizações criminosas.
O promotor, que atua na área criminal, não tem competência para instaurar diretamente a intervenção, mas encaminhou o pedido à esfera cível para que seja avaliada a pertinência da medida. A intervenção judicial, caso aprovada, permitiria ao Judiciário acompanhar de perto a administração do Corinthians, impondo regras para maior transparência e controle das contas.
A situação financeira do clube é delicada, com dívidas elevadas e processos em andamento. A diretoria atual, liderada por Osmar Stabile, enfrenta forte pressão para reorganizar o fluxo de caixa e garantir estabilidade institucional. Além das questões jurídicas, o Corinthians disputa a reta final do Campeonato Brasileiro e busca manter o foco esportivo em meio às dificuldades administrativas.
O desfecho dependerá da análise do Ministério Público e de decisões futuras da Justiça. Caso a intervenção seja determinada, o impacto poderá ser significativo, alterando a condução do clube nos próximos meses e influenciando tanto a gestão interna quanto o ambiente competitivo.