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O Corinthians emitiu um alerta nesta sexta-feira (7) sobre a realização de falsas peneiras em nome do clube, destacando que não cobra valores para avaliações oficiais. A prática, que envolve cobrança de taxas por processos de seleção fraudulentos, configura crime de estelionato, com pena de reclusão de um a cinco anos, além de multa, e agravante caso envolva idosos ou menores de idade.
O comunicado oficial esclareceu que, atualmente, o único processo de peneira autorizado pelo clube é o realizado em parceria com o Chute Inicial, um projeto licenciado que capta jovens atletas. Todas as peneiras oficiais do Corinthians são divulgadas exclusivamente pelo site oficial do clube, www.corinthians.com.br/futebol-peneiras, e pelo perfil oficial no Instagram @corinthiansnabase. O clube reforça que não cobra nenhum valor de participação, nem mesmo em alimentos não perecíveis, como alegado em algumas fraudes.
Nos últimos dias, figuras ligadas às categorias de base do Corinthians, como Chicão, Batata e Sandro Silva, usaram suas redes sociais para alertar sobre as falsas peneiras e destacar que não há processos seletivos abertos no momento. A última peneira oficial foi realizada entre os dias 17 e 20 de fevereiro. Para participar das peneiras legítimas, os jovens atletas precisam apenas apresentar um documento de identificação ou certidão de nascimento, sem custos adicionais.
O Sport Club Corinthians Paulista reafirma que não se responsabiliza pelas peneiras falsas e enfatiza que qualquer cobrança ou promessa de contratação de atletas mediante pagamento deve ser imediatamente denunciada. O clube solicita à comunidade que não efetue nenhum pagamento a pessoas que aleguem fazer parte do processo seletivo para o Corinthians.
Fique atento e evite cair em golpes! O clube mantém o compromisso com a transparência e a ética nas suas seleções de atletas.
Buscando melhores condições comerciais e estratégicas para o futuro, o Corinthians entra em negociações avançadas com a marca concorrente
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O Corinthians está em negociações avançadas com a Adidas para uma possível parceria, o que pode resultar em uma disputa judicial com a Nike, atual fornecedora de material esportivo do clube. A relação entre o Timão e a Nike atravessa um momento delicado, com o contrato vigente até 2026 e cláusulas que podem ser acionadas em caso de rescisão antecipada.
Fontes indicam que o Corinthians busca uma nova fornecedora que ofereça melhores condições comerciais e maior alinhamento com a estratégia de marketing do clube. A Adidas, por sua vez, estaria interessada em expandir sua presença no futebol brasileiro e vê no Corinthians uma oportunidade estratégica.
Caso a parceria com a Adidas seja concretizada, o clube precisará avaliar as implicações legais de uma possível rescisão contratual com a Nike, o que pode incluir compensações financeiras e outras penalidades previstas no acordo atual.
A negociação entre Corinthians e Adidas está sendo conduzida com cautela, visando minimizar riscos jurídicos e financeiros. O desfecho dessa negociação pode ter impactos significativos na imagem e nas finanças do clube, além de influenciar o mercado de fornecimento de material esportivo no Brasil.
O Corinthians, portanto, se vê diante de uma decisão estratégica importante, que envolve não apenas aspectos comerciais, mas também jurídicos e de imagem institucional. A escolha da nova fornecedora de material esportivo será um passo crucial para o clube nos próximos anos.
Com dívidas superiores a R$ 2,5 bilhões, Timão segue sendo o mais endividado no Brasil e enfrenta desafios financeiros em sua gestão
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O Corinthians ocupa a posição de clube mais endividado do Brasil, com uma dívida total de R$ 2,568 bilhões em 2024. Esse montante representa um aumento de 30% em relação ao ano anterior, quando o endividamento era de R$ 1,9 bilhão.
A dívida do clube é composta por diferentes categorias, incluindo:
Dívidas tributárias: R$ 817 milhões
Financiamento da Neo Química Arena: R$ 677 milhões
Dívidas cíveis e tributárias: R$ 926 milhões (sendo que apenas R$ 367 milhões estão listados no Relatório Contábil e Econômico).
Apesar de uma receita recorde de R$ 1,115 bilhão em 2024, o clube registrou um déficit de R$ 181,7 milhões no ano, revertendo a tendência de superávit observada nos três anos anteriores.
A gestão atual, liderada por Augusto Melo, contesta parte das dívidas apresentadas no balanço de 2024, alegando que R$ 191 milhões foram herdados da administração anterior. Além disso, a diretoria busca uma nova votação das contas, que foram reprovadas pelo Conselho Deliberativo.
Em resposta ao endividamento, a torcida organizada Gaviões da Fiel lançou a campanha "Doe Arena Corinthians", que arrecadou R$ 39 milhões para quitar parte da dívida com a Caixa Econômica Federal, referente ao financiamento da Neo Química Arena.
Presidente do Conselho Deliberativo do Timão condiciona votação de impeachment de Augusto Melo ao encerramento da investigação do caso VaideBet
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Durante coletiva no Parque São Jorge nesta quarta-feira (7), Romeu Tuma Jr., presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, declarou que aguardará o encerramento do inquérito sobre o caso VaideBet para retomar a votação do impeachment de Augusto Melo. A expectativa, segundo ele, é que o processo avance até o fim de maio ou início de junho.
Tuma reforçou que o rito do impeachment é previsto no estatuto do clube e não tem relação direta com a investigação criminal conduzida pela Polícia Civil. “O estatuto não convive com a polícia ou a justiça. Conselheiro não investiga crime, julgamos infrações estatutárias”, afirmou.
Apesar de ressaltar que o Corinthians tem um tempo diferente do da Justiça, o dirigente também disse que, caso o inquérito demore demais, pode agendar a votação mesmo assim. Segundo ele, o Conselho precisa agir com base no estatuto e não esperar indefinidamente pela apuração policial.
A investigação do caso VaideBet deve ser concluída ainda nos próximos dias. Já foram ouvidos Augusto Melo, o diretor Marcelo Mariano e o ex-assessor Sérgio Moura, pelos representantes da Polícia Civil e do Ministério Público.
O presidente Augusto Melo enfrenta atualmente quatro pedidos de impeachment. O primeiro diz respeito ao caso VaideBet. Os demais envolvem falta de transparência financeira, reprovação das contas do primeiro ano de gestão e um pedido da Comissão de Justiça do clube.