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Corinthians sofre derrota no STJ e terá que pagar empresa de coleta de lixo

Decisão definitiva da Justiça obriga o clube a devolver equipamentos e quitar valor corrigido a empresa contratada em gestões passadas

Corinthians é condenado a pagar valor à Fimavan e devolver itens usados na coleta de lixo no Parque São Jorge - Foto: Reprodução
Corinthians é condenado a pagar valor à Fimavan e devolver itens usados na coleta de lixo no Parque São Jorge - Foto: Reprodução

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O Corinthians foi derrotado no Superior Tribunal de Justiça (STJ) em processo movido pela empresa Coleta Industrial Fimavan, referente a serviços de coleta de lixo prestados no Parque São Jorge durante o período da pandemia. A ação foi iniciada em 2023, e a condenação obriga o clube a pagar R$ 80.481,81 corrigidos, além da devolução de equipamentos utilizados durante o contrato.


A empresa alegou que tentou realizar acordos amigáveis desde janeiro de 2021, sem sucesso. Segundo a Fimavan, os serviços foram contratados inicialmente em 2011, sob a gestão de Andrés Sanchez, com renovação em 2014, na presidência de Mário Gobbi. A cobrança se refere ao período em que o clube era presidido por Duílio Monteiro Alves.


Durante a defesa, o Corinthians afirmou que tentou rescindir o contrato alegando falta de clareza sobre os valores finais. No entanto, a empresa anexou ao processo um documento em papel timbrado no qual o próprio clube reconhecia a dívida, o que foi decisivo para a manutenção da condenação.


Na sentença, a Justiça destacou que a argumentação do clube "beirou a má-fé". O acórdão reforçou que o Corinthians não contestou formalmente os valores descritos no documento e havia reconhecido a dívida nos moldes apresentados pela empresa.

Além do valor financeiro, o Corinthians foi condenado a devolver cinco caixas brooks de 5 m³ e dois contêineres de 1,2 m³ utilizados na prestação dos serviços. O caso foi encerrado sem possibilidade de novos recursos por parte do clube. Por outro lado, o clube obteve uma vitória que evitou cobrança milionária na justiça.



Clube

Diretor do Corinthians, Pantaleão fala de vitória que livra o clube de dívida de R$ 298 milhões

Decisão favorável em processo envolvendo tributos municipais evita impacto bilionário nas contas do Timão, que já vive crise financeira

Vitória do Corinthians no STJ e TJ-SP impede cobrança de ISS sobre receitas como patrocínio entre 2015 e 2018 - Foto: Reprodução
Vitória do Corinthians no STJ e TJ-SP impede cobrança de ISS sobre receitas como patrocínio entre 2015 e 2018 - Foto: Reprodução

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O Corinthians venceu uma disputa judicial contra o Município de São Paulo e não terá que pagar R$ 298 milhões referentes a uma cobrança de ISS. A autuação era relacionada a receitas obtidas entre 2015 e 2018 com atividades como patrocínio, que, na visão da prefeitura, deveriam ter sido tributadas.


A ação foi julgada de forma definitiva em favor do clube, com decisões no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) e também no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Com isso, não há mais possibilidade de recurso por parte da administração municipal.


Segundo Leonardo Pantaleão, superintendente jurídico do Corinthians, o valor não fazia parte do balanço do clube. “Não era uma dívida que o Corinthians tinha. O Corinthians tinha sido autuado pela prefeitura... então tomou a iniciativa de ingressar com uma ação anulatória desses autos de infração", explicou.


Pantaleão também esclareceu que o processo não representa uma redução da dívida total estimada do clube, que hoje gira em torno de R$ 2,5 bilhões. “Não é que nós diminuímos R$ 300 milhões da dívida do Corinthians, nós deixamos de acrescentar R$ 300 milhões”, completou.

A movimentação judicial do Corinthians foi embasada na avaliação de que a incidência do imposto não era devida para as atividades apontadas. A vitória na ação evitou impacto direto no passivo financeiro da instituição, que segue sendo monitorado pela atual gestão.



Clube

Gaviões da Fiel cobra investigação contra Andrés Sanchez no Corinthians

Torcida organizada critica conselheiros contrários à apuração e cobra transparência e punições no caso dos gastos pessoais de ex-presidente

Gaviões da Fiel pressiona Corinthians por investigação rigorosa contra Andrés Sanchez após polêmica com cartão corporativo. Foto: Reprodução
Gaviões da Fiel pressiona Corinthians por investigação rigorosa contra Andrés Sanchez após polêmica com cartão corporativo. Foto: Reprodução

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A Gaviões da Fiel, principal torcida organizada do Corinthians, se manifestou publicamente após o Conselho de Orientação (CORI) recomendar a abertura de um processo contra o ex-presidente Andrés Sanchez. Em nota oficial, a torcida exigiu que o Conselho Deliberativo "cumpra seu papel" e conduza a apuração de forma rigorosa. A decisão do CORI foi tomada por maioria, com nove votos a favor e sete contra, e encaminha o caso para a Comissão de Ética do clube.


A Gaviões criticou os sete conselheiros que votaram contra a investigação, chamando-os de "inimigos do Corinthians". A torcida organizadada afirmou que a decisão apertada revela um "jogo de interesses dentro do clube", apontando que aqueles que anteriormente exigiram punições a ex-presidentes agora recuam e se escondem atrás de discursos vazios. A nota também questiona se os mesmos critérios serão aplicados a Andrés Sanchez ou se ele será tratado de forma diferenciada.


O caso envolve o uso indevido do cartão corporativo do clube por parte de Andrés Sanchez durante seu último mandato, em 2020. O ex-presidente admitiu os gastos pessoais e reembolsou R$ 15 mil recentemente. No entanto, a divulgação de uma fatura do cartão, com compras realizadas em Tibau do Sul, no Rio Grande do Norte, incluindo passeio de barco, hospedagem em hotel e refeições, gerou polêmica. Os gastos totalizaram R$ 9.416.


A Gaviões da Fiel reafirmou seu compromisso com a fiscalização da gestão do clube e com a defesa dos interesses da torcida. A torcida organizadada promete seguir mobilizada em busca de transparência e justiça no caso.

A situação gerou debates internos no Corinthians, com diferentes posicionamentos entre conselheiros e membros da diretoria. A pressão da torcida organizada e a recomendação do CORI indicam que o clube enfrentará discussões intensas sobre o caso nos próximos dias.



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Corinthians consegue livrar o clube de dívida de quase R$ 300 milhões: entenda

Equipe paulista obteve decisão favorável da Justiça que isenta cobrança de tributo sobre receitas como publicidade e royalties

Decisão da Justiça isenta o Corinthians de tributo sobre receitas como royalties, locações e publicidade estática - Foto: José Manoel Idalgo/Agência Corinthians
Decisão da Justiça isenta o Corinthians de tributo sobre receitas como royalties, locações e publicidade estática - Foto: José Manoel Idalgo/Agência Corinthians

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A Vara da Fazenda Pública concedeu decisão favorável ao Corinthians em processo que discutia a cobrança de ISS sobre diversas receitas do clube. A Justiça entendeu que atividades como patrocínios, cessão de marca, mídia estática e locação de espaços não se enquadram na definição legal de prestação de serviços.


Segundo a sentença, essas atividades não configuram um “fazer”, como exige a legislação para a cobrança do imposto. Com isso, a cobrança de aproximadamente R$ 300 milhões foi considerada inconstitucional, retirando a maior parte da dívida do clube em discussão judicial. 


Além disso, o Corinthians havia firmado um acordo com a Prefeitura para pagar outros autos de infração, no valor de R$ 87,7 milhões, os quais foram excluídos do processo. A medida foi um fator relevante para a readequação do total discutido judicialmente.


A sentença representa um impacto direto na gestão financeira do clube, que vive um cenário de atenção às finanças, e de crise política envolvendo os ex-presidentes Augusto Melo e Andrés Sanchez. A decisão, no entanto, ainda cabe recurso por parte da Prefeitura de São Paulo, o que pode reabrir o debate judicial no futuro.

A ação foi inicialmente divulgada pelo ge e confirmada por outras fontes. A análise da Justiça reafirma o entendimento de que determinadas fontes de receita do clube não configuram obrigação de pagamento do imposto municipal.



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