Em entrevista ao 'GE', o atacante Róger Guedes falou sobre diversos assuntos, inclusive, a respeito de sua saída do Corinthians para o futebol do Catar, onde atualmente joga no Al-Rayyan, equipe comandada pelo treinador português Artur Jorge, além disso, o camisa 10 comentou sobre a diferença das torcidas no futebol brasileiro e no futebol asiático, e exaltou a Fiel torcida.
Ex-Corinthians comenta saída do Timão em 2023 e exalta Fiel torcida no futebol brasileiro
Saída do Corinthians e ida para o Catar: "Era um sonho de retornar para fora na verdade. Então comentava muito em Dubai ou Catar para eu jogar, o Paulo (Pitombeira), meu empresário, já sabia disso. Realmente era meu e da minha família. E quando chegou a proposta do Catar foi tudo muito rápido, quando o Al-Rayyan veio atrás, acho que a gente resolveu tudo em duas semanas, três semanas. Pegou de surpresa a mim, o próprio Corinthians, nós estávamos na semifinal de Copa do Brasil."
Prosseguiu Róger Guedes, ex-Corinthians: "É muito difícil acontecer isso, mas eu tinha um acordo com o clube, eu vim de graça, não peguei luvas, não peguei nada, então só vim pelo salário, porque esse era o meu acordo com o Duílio (Monteiro Alves, ex-presidente do Corinthians). E, graças a Deus, eu agradeço muito a ele também, porque ele honrou a palavra comigo e foi o momento que eu tinha que sair também. Dei tudo de mim no Corinthians e era o momento certo para sair."
Elogios a Fiel torcida do Corinthians e diferença com arquibancada no Catar: "Precisa (se concentra mais), porque tem jogo que, às vezes, vai ter mil pessoas na arquibancada só. Ainda mais que eu saí do Corinthians, em que todo jogo tinha 40, 45 mil, todo mundo apoiando, cantando. Você chega lá está mais um silêncio, você sente, tem que achar uma motivação."
Seguiu o ex-Corinthians: "Porque no Brasil você não precisa de motivação nesse sentido, a torcida vai te apoiar. E eu sempre falo que a do Corinthians foi a única nesse sentido que não vai te vaiar, se perder de 3 a 0 em casa não vai falar um “a”, só quando acaba o jogo. E acho que é o certo, porque dentro do campo ela tem que tentar ajudar o máximo possível."
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