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Ex-Corinthians lamenta vaga não conquistada na Liga dos Campeões, mas vê boa temporada do time
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Eu Nesta quarta-feira, 2, o Corinthians iniciou a sua caminhada na Copa Sul-Americana de 2025 enfrentando o Huracán. O confronto trouxe uma lembrança especial para a Fiel, já que o clube argentino foi o adversário na despedida de um dos maiores ídolos da história alvinegra: Marcelinho Carioca.
Corinthians e Huracán se enfrentaram em um amistoso no dia 13 de janeiro de 2010, ano do centenário alvinegro, em um Pacaembu lotado. Em clima de festa, a equipe do Parque São Jorge venceu por 3 a 0, com gols de Souza, Morais e Dentinho.
Apesar da festividade, o amistoso teve um gosto amargo para Marcelinho Carioca. O ex-jogador revelou que ficou chateado com a forma como sua despedida foi conduzida e lamentou ter sido substituído no intervalo pelo técnico Mano Menezes.
"A despedida é uma coisa que ninguém sabe. Foi muito estranha. [... Achei que iria para o hotel, almoçar com os jogadores. E tipo uma coisa assim: 'Você quer fazer despedida? Vai ter um jogo ai'. Me chateou demais. Mas ainda estou chateado? Não. A história está cravada, a minha relação com o torcedor é maravilhosa", revelou em entrevista à ESPN.
No amistoso, Marcelinho teve a honra de vestir a camisa 100, em referência ao centenário do clube. No entanto, o ex-jogador sentiu falta de um gesto maior de gratidão por parte da diretoria. Apesar da frustração, ele não guardou magoas da Fiel - pelo contrário, destacou que foram os corinthianos que lhe trouxeram um pouco de felicidade naquele dia.
"Acho que nunca falei isso. Foi uma coisa que marcou demais, eu não entendi. Mas o torcedor corinthiano pôde me dar alegria. Pude superar aquele momento de um pouco de tristeza. Foram oito anos e meio, dez títulos, um negócio gigantesco. Foi como se fosse comprar um pão na padaria. 'Vai lá. Compra o pão lá", contou.
Marcelinho Carioca construiu uma trajetória histórica com a camisa do Corinthians, acumulando 433 jogos em duas passagens pelo clube. Ao longo desse período, o ex-meia marcou 206 gols e distribuiu 180 assistências. Ele ostenta uma coleção de dez títulos pelo Timão, todos conquistados em sua primeira passagem, entre 1994 e 2001.
Ex-jogador critica postura do Timão em jogo decisivo e cobra protagonismo de reforços como o atacante camisa 10 no momento mais pressionado da temporada.
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Após a eliminação do Corinthians na Copa Sul-Americana diante do Huracán, o ex-jogador e comentarista Craque Neto expressou sua insatisfação com o desempenho da equipe, direcionando críticas ao técnico Dorival Júnior e ao atacante Memphis Depay.
Neto questionou a estratégia adotada por Dorival, que escalou a equipe com três zagueiros e quatro volantes, mesmo diante de um adversário que utilizou uma formação alternativa. Para o comentarista, essa escolha comprometeu as chances de vitória do time paulista. Ele afirmou: "Como é que você entra para ganhar um jogo contra o time reserva do Huracán e aí escala três zagueiros, quatro volantes e mais o goleiro?".
Além disso, Neto criticou Memphis Depay, destacando que o atacante não tem correspondido às expectativas desde sua chegada ao clube. Ele questionou o prestígio do jogador, dizendo: "O Memphis fez gol contra o Barcelona? Huracán? Cara, então por que essa moral toda que nós damos para esses caras? Quem vocês estão pensando que são?".
A eliminação na Sul-Americana aumenta a pressão sobre o Corinthians, que agora concentra suas atenções na Copa do Brasil e no Campeonato Brasileiro. A equipe busca superar as críticas e retomar o caminho das vitórias nas competições restantes da temporada.
A repercussão das declarações de Neto reflete a insatisfação de parte da torcida com o desempenho recente do time e a expectativa por mudanças que possam melhorar os resultados em campo.
Treinador do time baiano concedeu entrevista depois da derrota para a Universidad Católica, do Equador, resultando na eliminação da Sul-Americana
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Na noite da última terça-feira (27), o Corinthians foi eliminado da Copa Sul-Americana, após ter sido derrotado pelo Huracán, da Argentina, pelo placar de 1 a 0, com o resultado, o time alvinegro agora foca no Brasileirão, onde enfrenta o Vitória, no próximo domingo (01), às 18h30, na Neo Química Arena, em partida válida pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Thiago Carpini lamenta eliminação do Vitória e já pensa em duelo contra o Corinthians no Brasileirão
Adversário do Corinthians no próximo domingo, o Vitória entrou em campo na noite da última quarta-feira (28), também pela Copa Sul-Americana, assim como o Timão, o time baiano não conseguiu a classificação para a próxima fase da competição e foi derrotado pelo Universidad Católica, do Equador, pelo placar de 1 a 0, com um gol contra bizarro do goleiro Lucas Arcanjo.
Ao final da partida de ontem, o técnico do Vitória, Thiago Carpini, comentou sobre a partida contra a Universidad Católica, do Equador e lamentou as chances desperdiçadas pelo time rubro-negro. O comandante já pensa no seu próximo adversário, o Corinthians, que também vive situação delicada.
"O que passa na nossa cabeça é indignação. Eliminação muito dolorosa. Preocupação agora é retomar. Estamos em uma competição nacional muito difícil, na qual precisamos dar uma resposta para o nosso torcedor. Sonhamos muito com a Sul-Americana, com essa vaga. Imaginávamos, hoje, o avanço de fase e classificação. Sentimento de frustração e tristeza. É seguir lutando e trabalhando."
"Antes de tomar o gol da maneira que tomamos conseguimos diversas oportunidades. No segundo tempo tivemos pelo menos duas chances claras. Precisamos ser mais eficientes. E essa falta de eficiência tem custado resultado." Finalizou o técnico Thiago Carpini, que terá o Corinthians pela frente no Brasileirão.
O técnico alvinegro tenta blindar o elenco e impor seu estilo em meio a instabilidade nos bastidores e sequência intensa de jogos.
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Nesta quinta-feira, 29 de maio de 2025, Dorival Júnior completa um mês no comando técnico do Corinthians. Desde que assumiu o cargo, o treinador tem enfrentado uma rotina marcada por instabilidade política, pouco tempo para treinos e a necessidade constante de promover ajustes no elenco. Ainda assim, tem conseguido manter o foco do grupo dentro de campo.
Em seus primeiros 30 dias, Dorival dirigiu a equipe em nove partidas e utilizou nove formações diferentes. A prioridade tem sido a recuperação física dos jogadores, o que o leva a escalar times alternativos mesmo em jogos importantes. Essa abordagem visa evitar desgastes e preservar o desempenho coletivo, mesmo que a sequência de partidas impeça uma preparação ideal.
O treinador também tem apostado em resgatar atletas pouco utilizados anteriormente e buscar soluções internas para suprir ausências. Apesar da sobrecarga e do calendário apertado, Dorival já começa a deixar sua marca, com um modelo de jogo mais organizado e uma defesa mais sólida. Seu trabalho é marcado pela tentativa de minimizar os impactos das turbulências fora de campo.
A crise política que atingiu o clube, com o afastamento do presidente Augusto Melo, criou um ambiente instável no Parque São Jorge. O técnico do Corinthians tem tentado blindar o elenco dessas questões, reforçando a importância da concentração e do comprometimento com os objetivos esportivos. A liderança do técnico tem sido essencial para manter o grupo focado.
Com contrato até o fim de 2026, Dorival Júnior ainda enfrenta muitos obstáculos, mas demonstra firmeza no projeto de reestruturação dentro de campo. A expectativa da torcida é de que, com mais tempo de trabalho e estabilidade institucional, ele consiga consolidar seu estilo e recolocar o Corinthians no caminho das vitórias.