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Corinthians e Boca Juniors se reencontrarão em um grande evento na Mercado Livre Arena Pacaembu. No próximo sábado, 5, ídolos dos dois clubes participarão de um confronto aberto ao público no palco histórico. Nesta segunda-feira, 30 de junho, o zagueiro Chicão, ídolo do Timão, foi confirmado na partida.
Chicão chegou ao Corinthians em 2008, vindo do Figueirense, e rapidamente se tornou uma das lideranças do elenco. Foi peça-chave na reconstrução do clube, participando da conquista da Série B em seu primeiro ano. Em 2009, como cobrador oficial de pênaltis e faltas da equipe, participou das conquistas da Copa do Brasil e do Paulistão. Em 2011, ainda conquistou o Brasileirão com o Alvinegro Paulista.
Titular absoluto, viveu o auge da carreira em 2012, quando ajudou a consolidar a histórica defesa corintiana que levou o time aos títulos da Libertadores, de forma invicta, e do Mundial de Clubes, vencendo o Chelsea na final. Em 2013, deixou o Timão rumo ao Flamengo, onde ficou até 2014.
O amistoso entre os ídolos históricos do Corinthians e do Boca Juniors acontece em referência à final da Conmebol Libertadores de 2012, conquistada de forma inédita e invicta pelo clube do Parque São Jorge.
Além de Chicão, o Corinthians já anunciou os nomes de Guilherme Andrade, Gilsinho, Jorge Henrique, Emerson Sheik, Fábio Santos, Alessandro, Leandro Castán, Paulinho, Danilo, Paulo André, Luis Ramírez, Liedson, Tite e Júlio César.
Pelo Boca Juniors, estão confirmados Facundo Imboden, Aníbal Matellán, Ariel Carreño, Daniel Tilger, Pablo Álvarez, César La Paglia, Walter Erviti, Fabián Vargas, Diego Rivero, Pepe Basualdo, Flaco Schiavi, Roberto Abbondanzieri e Pablo Mouche.
Jogador sofreu com uma tendinopatia patelar no joelho direito, que o fez parar de jogar após a final do Campeonato Paulista, participando de poucos jogos
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O físico de Rodrigo Garro, ainda que o atleta já tenha se recuperado de lesão, vem sendo tratado com cautela pelos departamentos médico e de fisiologia do Corinthians. Em coletiva de imprensa após o treino desta segunda-feira, 30, os preparadores físicos do Timão analisaram a situação do meia-atacante.
Rodrigo Garro perdeu os primeiros jogos do Corinthians no Campeonato Paulista em razão de uma tendinopatia patelar no joelho direito. Aos poucos, porém, o argentino foi ganhando tempo de jogo e ritmo, sendo importante para a equipe. Contudo, ele voltou a acusar dores no joelho direito.
Após a conquista do Estadual, o meia tomou a decisão de parar e acabou retornando ao departamento médico para tratar a lesão da maneira correta. Ele só foi voltar a ficar à disposição na reta final de maio, e foi ganhando minutagem aos poucos, medida adotada para evitar novos problemas físicos.
"O Garro é um atleta que precisa de acompanhamento individual sempre. A lesão dele é uma lesão que, com o tratamento, não vai sumir. A gente dosa a carga, dá força para a musculatura, fazemos preventivos para deixar ele sem dor, confortável, para estar atuando e treinando. Hoje ele está muito bem, fez um treino de muita intensidade. Precisou acelerar, desacelerar, fez o treino todo. Tem treinado sempre. Logicamente que vai estar trabalhando, mas vai precisar de cuidados, principalmente na recuperação e na sequência de jogos, para que possa render e ser o Garro que foi em 2024", explicou Reverson Pimentel, coordenador de preparação física do Corinthians.
Por conta do cuidado adotado pelo clube, o retorno de Garro aos gramados foi gradual. Inicialmente, o argentino atuou por cerca de 30 minutos contra o Huracán-ARG. Depois, jogou 45 minutos contra o Vitória. Ele voltou a ser titular apenas contra o Grêmio, último jogo antes da parada para o Mundial de Clubes, e jogou os 90 minutos.
Reverson Pimentel, então, justificou o plano adotado com base no longo período de afastamento de Garro - cerca de dois meses - e admitiu que, em razão disso, existe a possibilidade de que nem sempre o argentino complete os 90 minutos em campo.
"O tempo de afastamento mostra para você o tempo que precisamos controlar o retorno desse atleta. Quando o afastamento é muito longo, você não pode fazer uma transição e colocar ele para jogar 60, 90 minutos. O jogo entra como transição, o jogo entra fazendo parte da recuperação desse atleta. O Garro passou por isso. Ele jogou 15 minutos, jogou 30 [minutos], e vai evoluindo", afirmou o coordenador.
O Timão só retorna aos gramados oficialmente no próximo dia 13 de julho (domingo), às 19h (de Brasília), quando encara o Red Bull Bragantino, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro, na Neo Química Arena.
Comissão técnica alvinegra aposta em planejamento detalhado e evita riscos físicos com jogos-treino durante pausa no calendário
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Durante o período sem jogos, o Corinthians decidiu abrir mão de amistosos e concentra-se em cartilhas detalhadas de treinamentos para aprimorar aspectos táticos e físicos do elenco, segundo informações do clube.
A comissão técnica elaborou programações específicas para cada setor – defesa, meio-campo e ataque – bem como ações voltadas à tática coletiva, saída de bola, posicionamento e transição. O objetivo é melhorar a coesão do grupo sem a pressão de resultados imediatos proporcionados pelos amistosos.
A decisão também trouxe ganhos operacionais: o clube economiza com logísticas externas — como transporte, hospedagem e custos de realização — e mantém o elenco centralizado no CT, facilitando o controle de recuperação física e médica.
Para o Corinthians, essa abordagem permite um trabalho mais profundo e personalizado, que atende às necessidades observadas nos jogos oficiais, sem riscos de contusões em partidas teste ou deslocamentos. É um investimento na qualidade de preparação para a reta final da temporada.
Agora, a expectativa é que, ao final da intertemporada, o Corinthians chegue mais entrosado, com condicionamento ideal e refinamento tático, pronto para retomar o calendário com segurança e confiança.
Comentarista critica duramente o Rubro-Negro e afirma que derrota para o Bayern de Munique foi esmagadora no Mundial de Clubes
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O comentarista Craque Neto afirmou com contundência que a derrota do Flamengo por 4 a 2 para o Bayern de Munique nas oitavas de final do Mundial de Clubes foi um verdadeiro “atropelo”. Ele foi categórico ao dizer que o placar poderia ter sido "seis a zero".
Em seu programa, Neto foi além da perda em si, criticando frases feitas sobre o time "saindo de cabeça erguida". “Essa história de que o Flamengo saiu de cabeça erguida… foi um massacre do Bayern”, lamentou.
O tom de indignação ganhou força por ele destacar a falta de reação do clube após o desastre defensivo. Neto chamou o desempenho de “vergonhoso” e ironizou o time, reforçando que o estilo imponente do Bayern dominou amplamente o confronto.
O momento marca uma ruptura entre o discurso de aprendizado e a crítica contundente. Para o ex-Corinthians, a eliminação não pode ser vista como lição, mas sim como falha grave de postura, já que o Flamengo sequer conseguiu equilibrar o duelo contra um adversário europeu de alto nível.
Agora, Rio de Janeiro aguarda feedback dos setores técnicos e da diretoria — enquanto a torcida se divide entre entender a derrota como fase ou enxergá-la como sinal de problemas internos no clube, especialmente após a contundente análise pública de Neto.