Meia enfrenta alta concorrência na titularidade do Corinthians

O apresentador e ex-jogador Craque Neto fez um apelo público para que o atacante Gabigol, do Cruzeiro, receba mais tempo de jogo. Após a vitória por 4 a 0 sobre o Juventude, Neto destacou o talento do jogador e afirmou que ele merece ser titular da Seleção Brasileira, reforçando a importância de dar mais oportunidades em campo.

Gabigol, que chegou ao Cruzeiro em janeiro com status de grande estrela, tem enfrentado dificuldades para se firmar como titular absoluto. Em algumas partidas, ele entrou apenas no segundo tempo, como ocorreu na derrota para o Santos, onde jogou apenas 17 minutos, gerando críticas de parte da torcida e da imprensa.

Apesar disso, o atacante tem mostrado bom desempenho quando em campo. Na vitória sobre o Juventude, ele marcou dois gols e teve participação ativa no jogo, com 94% de passes certos e 28 ações com a bola, evidenciando seu potencial de contribuir significativamente para a equipe.

O técnico Leonardo Jardim tem buscado equilibrar a escalação, alternando jogadores para manter o bom momento do Cruzeiro. Gabigol tem recebido minutos adicionais, mas a concorrência no ataque continua acirrada, exigindo do treinador decisões estratégicas para aproveitar todo o potencial do elenco.

Com o Cruzeiro liderando o Campeonato Brasileiro, a expectativa é que Gabigol continue ganhando espaço e se consolide como peça importante do time. A pressão do ex-Corinthians reforça a ideia de que o jogador merece mais oportunidades e pode ser decisivo na sequência da temporada.

O Corinthians enfrenta uma série de desafios nesta temporada, tanto dentro quanto fora de campo. Com apenas uma vitória nos últimos 11 jogos do Campeonato Brasileiro, o time se aproxima da zona de rebaixamento, o que aumenta a pressão sobre a comissão técnica e a diretoria.

O técnico Dorival Júnior, que assumiu o comando da equipe após a saída de Ramón Díaz, tem enfrentado dificuldades devido à escassez de peças-chave em seu elenco. Lesões de jogadores como Memphis Depay, Yuri Alberto e André Carrillo agravaram ainda mais a situação, deixando o treinador sem opções em posições estratégicas.

Além disso, o clube está impedido de realizar novas contratações devido a um transfer ban imposto pela FIFA, resultante de uma dívida não quitada com o Santos Laguna, do México, pela contratação de Félix Torres. Essa restrição limita ainda mais as possibilidades de reforçar o elenco para a sequência da temporada.

Apesar de reconhecer a necessidade urgente de reforços, a diretoria do Corinthians enfrenta limitações financeiras que dificultam a concretização de negociações. A janela de transferências se encerra em 1º de setembro, e, com o prazo apertado e a proibição de novas contratações, o clube deve depender dos jogadores da base para suprir as carências do elenco principal.

Com o cenário atual, Dorival Júnior pode se sentir frustrado, pois suas solicitações por reforços não devem ser atendidas a tempo. A falta de reforços e a pressão por resultados positivos colocam o treinador em uma posição delicada, exigindo dele ainda mais capacidade de adaptação e liderança para lidar com os desafios impostos pela situação.

Uma ex-jogadora do Corinthians entrou com uma ação trabalhista contra o clube, cobrando R$ 241.809,76 referentes a dívidas de premiações, valores rescisórios e indenização por danos morais. Segundo a atleta, o clube não efetuou os pagamentos dentro do prazo legal, o que caracteriza infração à CLT.

A cobrança inclui R$ 174.282,64 referentes a conquistas da Libertadores e do Brasileirão Feminino, além de R$ 11.972,73 pelo vice-campeonato do Paulistão. O restante do valor diz respeito a compensações por danos morais, já que a atleta afirma ter enfrentado transtornos em razão dos atrasos.

De acordo com a ação, os pagamentos rescisórios foram feitos de forma parcelada, quando deveriam ter sido quitados em até dez dias após o desligamento. Além disso, a defesa da jogadora aponta que o clube priorizou dívidas do time masculino enquanto mantinha pendências com atletas da equipe feminina.

A ex-jogadora, cujo nome é mantido em sigilo por temer represálias, move o processo em segredo de Justiça. O caso evidencia as dificuldades enfrentadas por atletas mulheres mesmo em clubes de ponta, como o Corinthians, que costuma ser referência no futebol feminino.

A diretoria alvinegra reconheceu as pendências financeiras e afirmou que negocia com a gestora Iris Sesso para viabilizar o pagamento dos valores devidos em breve. Enquanto isso, a ação segue em andamento, e o clube busca uma solução para evitar maiores desgastes judiciais.