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Roger Silva, ex-centroavante de clubes como Corinthians, Botafogo, Internacional, Palmeiras, São Paulo e Fluminense, continua a trilhar uma carreira de sucesso, mas agora à beira do campo. Após se aposentar dos gramados, o técnico vem se destacando no comando do Athletic, clube que tem sido uma verdadeira surpresa no futebol mineiro e brasileiro. No último sábado, Roger conquistou seu quinto título como treinador, vencendo o Troféu Inconfidência, e garantindo também a vaga para a Copa do Brasil de 2026.
Desde sua chegada ao Athletic no final de 2021, Roger tem demonstrado sua competência e liderança. Mesmo com passagens rápidas por outros clubes, como Inter de Limeira, Pouso Alegre, Manaus e Primavera, ele sempre retornou ao Athletic, onde construiu sua trajetória vitoriosa. Sob seu comando, o time mineiro conquistou o Campeonato Mineiro do Interior em 2022 e 2023, a Recopa Mineira em 2023 e agora, em 2024, o Troféu Inconfidência.
Sua ascensão meteórica no futebol mineiro teve um marco importante em 2024, quando o Athletic, que até então era um time recém-promovido, conseguiu o acesso à Série B do Campeonato Brasileiro, conquistando o vice-campeonato da Série C. Com isso, Roger e seu time garantiram um lugar na Copa do Brasil 2026, reforçando a importância de sua gestão e seu papel no crescimento do clube.
Em um período de apenas quatro anos como técnico, Roger Silva já conquistou cinco títulos, consolidando-se como um dos treinadores mais bem-sucedidos da nova geração do futebol brasileiro. Seu trabalho no Athletic, clube que teve uma ascensão meteórica desde 2018, é um reflexo do seu talento e dedicação no futebol, tanto dentro quanto fora de campo.
Agora, com a vaga na Copa do Brasil já garantida, o foco do Athletic é a disputa da Série B do Campeonato Brasileiro. O time estreia contra o Atlético-GO entre os dias 4 e 6 de abril, com data e horário ainda a serem definidos pela Confederação Brasileira de Futebol. Com Roger no comando, o futuro do Athletic é promissor, e os torcedores podem esperar mais conquistas nos próximos anos.
Diferença salarial chama atenção, o lateral-esquerdo argentino brilha com protagonismo no Timão, enquanto Palácios segue sem sequência no elenco
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Fabrizio Angileri chegou ao Corinthians no início de março e rapidamente se estabeleceu como titular absoluto do time. O lateral-esquerdo argentino encerrou a rotação promovida por Ramón Díaz, tornando-se uma peça fundamental com sua consistência defensiva e eficiência ofensiva. Em apenas três partidas pelo Alvinegro, Angileri já soma duas assistências, um número que não havia atingido durante sua passagem pela Europa.
No primeiro jogo da final do Campeonato Paulista contra o Palmeiras, o atleta também se destacou defensivamente, marcando o jovem Estevão, que já acumula jogos memoráveis na carreira, incluindo partidas contra o Grêmio, vice-campeão do Campeonato Gaúcho de 2024.
Valores Contratuais
De acordo com informações de Samir Carvalho, do "Café do Setorista", Angileri recebe um salário de aproximadamente R$ 486 mil mensais. Além disso, o jogador recebeu luvas no valor de US$ 200 mil (cerca de R$ 1,1 milhão) para assinar com o clube. Internamente, sua contratação foi muito comemorada por oferecer uma opção sólida e consistente na lateral-esquerda.
Comparativo com Diego Palácios
O custo total de Angileri ao Corinthians é consideravelmente menor do que o de Diego Palacios. O equatoriano, contratado no início do ano passado, recebe cerca de R$ 600 mil mensais, mas enfrenta dificuldades para manter uma sequência de jogos devido a problemas físicos. Atualmente, Palacios é apenas o terceiro reserva na função, atrás de Hugo e Matheus Bidu.
Expectativa para o Futuro
Com a chegada de Angileri, o Corinthians planeja negociar Palacios e reduzir o elenco para três laterais-esquerdos. Além de Hugo e Matheus Bidu, o jovem Denner, de 17 anos, formado nas categorias de base, também está no radar do clube. Palacios ainda tem quase três anos de contrato restantes, mas a diretoria considera um empréstimo ou uma transferência definitiva na próxima janela.
A estratégia do clube visa manter um elenco enxuto e competitivo, valorizando jogadores que oferecem resultados consistentes e buscando alternativas para aqueles que não correspondem às expectativas dentro de campo.
Atacante espanhol enfrenta momento difícil no Corinthians, segue fora dos planos imediatos da comissão técnica e busca reconquistar espaço no elenco principal
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O período de um mês sem entrar em campo representa um momento delicado na trajetória de Héctor Hernández no Corinthians. Contratado para ser uma opção ofensiva, especialmente após a saída de Pedro Raul por empréstimo ao Ceará, o atacante espanhol viu sua expectativa de protagonismo se transformar em frustração.
A última participação de Hernández aconteceu no dia 21 de fevereiro, no empate por 2 a 2 contra o Guarani, na Neo Química Arena. Naquela ocasião, o camisa 22 teve a oportunidade de começar como titular, mas não conseguiu convencer. Desde então, a realidade do jogador mudou drasticamente.
Nos seis jogos subsequentes, o centroavante espanhol só foi relacionado para o confronto diante do Barcelona de Guayaquil, no Equador, pela fase preliminar da Copa Libertadores. Nem mesmo no jogo de volta, com o Corinthians precisando de uma vitória por três gols para avançar à fase de grupos, Hernández apareceu como opção no banco. A decisão de Ramón Díaz, baseada em critérios técnicos, demonstra que o jogador está longe de ser prioridade no elenco alvinegro.
Sem problemas físicos e participando normalmente dos treinamentos, Hernández viu outros jogadores ganharem espaço. O técnico tem optado por levar Talles Magno e Romero para o banco de reservas nos jogos decisivos, tanto na Libertadores quanto no Paulistão. Na final contra o Palmeiras, por exemplo, com Romero titular na vaga de Rodrigo Garro, apenas Talles Magno estava disponível como opção ofensiva no banco.
Apesar do momento complicado, o espanhol segue com fortes laços com o clube. No último domingo, Hernández acompanhou a primeira partida da final contra o Palmeiras ao lado de torcedores em um estabelecimento comercial de Kadu Melo, sobrinho do presidente Augusto Melo. Em um gesto de apoio e empatia com a Fiel, o atacante participou do tradicional "poropopó", demonstrando seu envolvimento com o ambiente corintiano.
Com a chegada do Brasileirão e o inevitável acúmulo de jogos, a tendência é que Hernández receba novas oportunidades. O jogador, que tem contrato com o Corinthians até 31 de dezembro de 2026, acumula 11 partidas pelo clube, sendo seis nesta temporada. Resta saber se, com o passar do tempo, o espanhol conseguirá converter sua presença fora de campo em protagonismo dentro das quatro linhas.
Torcedores enfrentam preços abusivos e o risco de adquirir ingressos falsos na aguardada decisão do Campeonato Paulista de 2025
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Corinthians e Palmeiras decidem o Campeonato Paulista na próxima quinta-feira (27), às 21h35 (de Brasília), na Neo Química Arena. O clube alvinegro ainda não abriu a venda de ingressos para o duelo, mas cambistas comercializam entradas que superam em 1000% os valores estabelecidos pela diretoria do Timão.
O cambismo tem sido um problema recorrente nos jogos do Corinthians. O volume de ingressos que chegam às mãos de cambistas tem aumentado desde o ano passado. Em resposta, a diretoria do Timão lançou a 'Operação Ingresso Legal', visando combater o comércio ilegal de ingressos.
Entradas para a decisão entre Corinthians e Palmeiras já estão no quarto lote de reservas, com valores que variam desde os setores mais baratos (Sul) até os mais caros (Camarotes).
Com um sistema de reservas, os cambistas aceitam pagamento somente via Pix ou no cartão de crédito. As entradas mais baratas são para o Setor Sul, comercializadas por R$ 780, cerca de 1000% mais caro que o valor do setor estabelecido pelo Corinthians para a decisão, R$ 43.
São vendidos ingressos para todos os setores do estádio, exceto na área reservada aos torcedores organizados do Corinthians. Com dificuldades de garantir ingressos, muitos torcedores acabam recorrendo ao cambismo, mas relatam também a comercialização de entradas falsas, um problema adicional enfrentado pelo clube.