
Futebol
22 Abr 2025 | 07:39 |
Mesmo enfrentando um cenário de instabilidade política e administrativa nos bastidores, o Corinthians registrou uma receita bruta histórica em 2024. De acordo com informações divulgadas pelo clube, o Timão alcançou um faturamento de R$ 1,115 bilhão no primeiro ano da gestão do presidente Augusto Melo.
O principal destaque entre as fontes de receita foi a negociação de atletas, que somou expressivos R$ 338,4 milhões. Em seguida, vieram os direitos de transmissão, com R$ 295 milhões, e os valores provenientes de patrocínios e ações de publicidade, que renderam R$ 253,7 milhões ao clube. A arrecadação com bilheterias e eventos (“matchday”) totalizou R$ 93,9 milhões, enquanto premiações, programas como o Fiel Torcedor e receitas de loterias contribuíram com mais R$ 70,6 milhões.
Confira os principais números da arrecadação:
Venda de jogadores: R$ 338,4 milhões
Direitos de transmissão: R$ 295 milhões
Patrocínios e publicidade: R$ 253,7 milhões
Matchday (bilheteria e eventos): R$ 93,9 milhões
Premiações, Fiel Torcedor e loterias: R$ 70,6 milhões
Apesar do resultado recorde no faturamento, o Corinthians terminou o ano com um rombo financeiro de R$ 181,7 milhões. Além disso, a dívida total do clube saltou para preocupantes R$ 2,5 bilhões — um crescimento de aproximadamente R$ 600 milhões em comparação a 2023. Segundo o balanço, R$ 1,8 bilhão se refere a obrigações gerais do clube, enquanto R$ 668 milhões são ligados ao financiamento da Neo Química Arena.
A diretoria comandada por Augusto Melo justificou o cenário alegando ter herdado compromissos financeiros da antiga gestão. O documento financeiro agora será submetido à análise dos conselhos internos — Fiscal, CORI e Deliberativo. Caso o balanço não seja aprovado, o clube poderá enfrentar uma nova turbulência política no Parque São Jorge.
Com a janela de transferências fechada atleta não tem sido utilizado por Dorival júnior que o afastou dos treinos junto com a equipe principal
19 Set 2025 | 09:00 |
O atacante espanhol Héctor Hernández completa um mês afastado do elenco principal do Corinthians, mergulhado em um cenário de indefinição que se agravou com o fechamento da grande maioria das janelas de transferência. Contratado com expectativas de reforçar o setor ofensivo, o jogador não conseguiu se firmar sob o comando técnico atual e viu sua situação se complicar após sucessivas ausências nos treinos e jogos.
Desde o início de agosto, Héctor não é relacionado para partidas e sequer tem participado das atividades com o grupo principal. Fontes internas indicam que o afastamento não se deve a questões físicas, mas sim a uma decisão técnica e administrativa. O clube, que tentou negociar o atleta com equipes da Europa e América do Sul, não obteve sucesso antes do encerramento das janelas internacionais, o que deixou o jogador sem perspectivas imediatas de saída.
Com contrato vigente até o fim de 2026, o Timão agora enfrenta um dilema: reintegrar o atacante ao elenco ou buscar alternativas jurídicas para uma rescisão. A diretoria evita comentar publicamente o caso, mas nos bastidores há preocupação com o impacto financeiro e esportivo da situação. Héctor, por sua vez, mantém silêncio nas redes sociais e não tem se manifestado sobre o afastamento.
A torcida, que inicialmente recebeu o espanhol com entusiasmo, começa a questionar a gestão do clube diante de mais um caso de contratação frustrada. O Corinthians já acumula episódios semelhantes nos últimos anos, o que levanta debates sobre os critérios adotados para reforçar o elenco.
Enquanto o impasse persiste, Héctor Hernández segue treinando em horários alternativos no CT Joaquim Grava, longe dos holofotes e sem previsão de retorno. A novela promete novos capítulos nas próximas semanas, especialmente se o clube optar por uma solução definitiva antes da reabertura da janela de transferências.
Classificadas para as quartas, as Brabas comandadas por Lucas Piccinato, aguardam definição do confronto na competição; enquanto isso, o foco é no Paulistão
19 Set 2025 | 08:30 |
O Corinthians feminino garantiu vaga nas quartas de final da Copa do Brasil após superar o Juventude por 3 a 0 na Fazendinha, mesmo atuando com equipe alternativa. A vitória veio poucos dias após a conquista do heptacampeonato brasileiro, reforçando o excelente momento das Brabas sob o comando de Lucas Piccinato.
Agora, o clube aguarda o sorteio que definirá o próximo adversário na competição. A cerimônia será realizada pela CBF na próxima terça-feira, às 11h, na sede da entidade, no Rio de Janeiro. O formato da disputa permanece em jogo único, com o mando de campo também decidido por sorteio. Em caso de empate no tempo regulamentar, a vaga será decidida nos pênaltis.
Entre os possíveis confrontos, o Corinthians pode enfrentar qualquer uma das outras sete equipes classificadas, todas integrantes da Série A do futebol feminino nacional. Os nomes que seguem vivos na competição são: Bahia, Sport, Ferroviária, Internacional, Palmeiras, Red Bull Bragantino e São Paulo além do próprio alvinegro paulista.
O elenco corintiano, conhecido por sua força coletiva e profundidade, tem se destacado pela consistência tática e pela capacidade de adaptação. Jogadoras como Vic Albuquerque, Ariel Godoi e Gisela Robledo vêm sendo fundamentais nas partidas decisivas, enquanto a defesa, mantém o alto nível de segurança e solidez para a equipe.
A baixa mais recente, é a transferência de Yaya. A volante que era utilizada pelo comandante das Brabas, assinou um pré-contrato com o Paris Saint-Germain e já viajou para a capital francesa. No entanto, a equipe feminina do Parque São Jorge segue como favorita no torneio.
Além do prestígio esportivo, a Copa do Brasil também representa uma importante fonte de receita. Com a classificação para as quartas, o Corinthians já acumulou R$ 150 mil em premiações — R$ 40 mil pela terceira fase, R$ 50 mil pelas oitavas e mais R$ 60 mil pela vaga atual. Enquanto aguarda o sorteio, o Timão volta suas atenções para o Campeonato Paulista. Neste sábado, às 11h, enfrenta o Santos na Fazendinha, buscando manter o ritmo competitivo e a confiança elevada para os próximos desafios da temporada.
Esquema tático ajudou na mudança de desempenho de dupla que agora se tornou peça fundamental para as partidas do alvinegro paulista
19 Set 2025 | 08:14 |
Sob o comando de Dorival Júnior, o Corinthians passou por uma transformação tática que elevou o protagonismo dos laterais, tornando Matheuzinho e Matheus Bidu peças-chave na construção ofensiva da equipe. A mudança de estilo, que abandonou o foco centralizado de Ramón Díaz, abriu espaço para jogadas pelas extremidades, favorecendo o desempenho dos dois atletas.
Matheuzinho vive sua melhor fase desde que chegou ao clube. O próprio jogador declarou que este é o ano mais marcante de sua trajetória profissional, e os números confirmam essa evolução. Desde a chegada de Dorival, ele participou de 20 partidas, sendo titular em 17 delas. Marcou dois gols, distribuiu três assistências e criou quatro grandes oportunidades.
Além disso, acumulou 21 passes decisivos, finalizou 11 vezes (quatro no alvo) e acertou em média 0,9 cruzamentos por jogo. Seu aproveitamento em passes longos é de 46%, com média de 2,6 desarmes e 3,4 recuperações por confronto. Nos duelos, apresenta 60% de eficiência, com nota média de 7.15 no Sofascore.
Matheus Bidu também se destacou com a nova proposta tática. Atuando em 17 jogos, sendo titular em 15, ele balançou as redes duas vezes e contribuiu com duas assistências. Criou seis chances claras, deu 19 passes decisivos e finalizou 17 vezes, sendo cinco no alvo. Seu índice de cruzamentos certos é de 0,8 por partida, com 57% de acerto em bolas longas.
Defensivamente, registra 1,4 desarmes e cinco recuperações por jogo, além de 64% de sucesso nos duelos. Sua nota média no Sofascore é de 7.37. A adoção do esquema 3-4-3, com Angileri como zagueiro e os laterais liberados para atacar, foi decisiva para esse crescimento.
A atuação de Matheuzinho na vitória sobre o Athletico-PR, pela Copa do Brasil, quando deu assistência para o gol de Gui Negão, exemplifica bem essa nova dinâmica. Com Dorival, os laterais deixaram de ser apenas peças defensivas e se tornaram verdadeiras armas estratégicas, elevando o nível de competitividade do Timão.