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A trajetória de Kerolin Nicoli Israel Ferraz é marcada por altos e baixos que exigiram resiliência e determinação. A atacante brasileira começou a ganhar destaque no cenário nacional em 2018, quando atuava pelo Corinthians. No clube alvinegro, Kerolin despontava como uma das grandes promessas do futebol feminino, chamando atenção pela velocidade e habilidade no ataque.
No entanto, ainda naquele ano, a carreira da atleta sofreu um duro golpe: ela foi suspensa por dois anos após ser flagrada no exame antidoping com a substância GW1516, usada para aumentar resistência física. A punição a afastou dos gramados e da Copa do Mundo de 2019, momento em que sua carreira parecia promissora. Durante o período de suspensão, Kerolin contou com apoio emocional e seguiu treinando para manter o sonho vivo.
Após cumprir a pena, ela voltou a atuar em 2021 e foi convocada para amistosos da seleção brasileira. Mas o azar voltou a cruzar seu caminho: em 2022, sofreu uma grave lesão no joelho, com rompimento de ligamentos, exigindo meses de recuperação e acompanhamento psicológico. Mesmo com todas as dificuldades, a atacante seguiu firme em sua reabilitação, mostrando mais uma vez força para superar desafios.
Em 2025, Kerolin vive uma nova fase em sua carreira. Ela marcou o gol da histórica vitória da seleção brasileira sobre os Estados Unidos e se tornou a primeira brasileira a atuar pelo time feminino do Manchester City. A atuação sólida na Europa reforça sua importância tanto no clube quanto na seleção, consolidando seu retorno ao mais alto nível do futebol.
A história de Kerolin é um exemplo claro de superação. Da revelação no Corinthians às conquistas recentes no cenário internacional, ela se tornou símbolo de luta e persistência. Sua jornada inspira jovens atletas e mostra que, mesmo após quedas duras, é possível se reerguer e alcançar ainda mais alto.
Ex-presidente já admitiu ter utilizado o cartão para despesas pessoais e ressarciu o clube em R$ 15 mil, mas outros gastos avaliados como suspeitos
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Em comunicado nesta segunda-feira, 21, a Presidência do Conselho Deliberativo informou que tem recebido diversos ofícios com pedidos de análise do uso de cartão corporativo do Corinthians pelo ex-presidente Andrés Sanchez.
Em meio aos crescentes questionamentos sobre as despesas pessoais registradas em cartões de crédito do clube, a diretoria registrou Boletim de Ocorrência, dando conta do furto de inúmeros documentos relacionados a controles de despesas - supostamente ocorrido em 31 de maio, quando houve uma confusão no Parque São Jorge, com o presidente afastado Augusto Melo tendo tentado retornar ao cargo.
O ex-presidente já admitiu ter utilizado o cartão para despesas pessoais e ressarciu o clube em R$ 15 mil. Mas outros gastos avaliados como suspeitos vieram à tona posteriormente, não só de 2020, mas também de outros anos.
"Esta Presidência do CD está analisando todos os pedidos para verificar a viabilidade de unificação em um só processo, evitando-se decisões contraditórias e buscando-se maior agilidade nas apurações - que deverão ser amplas para analisar também se houve imperícia na fiscalização. Não há nada que deixará de ser apurado, e teremos todas as garantias a fim de preservar a ordem, segurança jurídica e celeridade na questão", informou o Conselho Deliberativo.
Segundo o órgão, o estatuto do Corinthians prevê que os requerimentos têm de ser encaminhados para a Presidência do Conselho Deliberativo, que analisa a admissibilidade e os envia para a Comissão de Ética. Na segunda-feira passada, o Conselho de Orientação (Cori) aprovou, por votação apertada, o encaminhamento da investigação para a Comissão de Ética.
Depois da devida apuração e do devido processo legal e amplo direito de defesa e contraditório, a Comissão de Ética entregará seu parecer final para que o Conselho Deliberativo encaminhe as medidas necessárias, sendo o seu plenário a última instância de julgamento.
Fora dos planos por oito jogos, jovem defensor do Timão ganhou nova chance após uma improvisação no setor não surtir efeito
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O lateral-direito Léo Mana voltou a ser utilizado pelo Corinthians após dois meses sem atuar. O jogador entrou no segundo tempo do clássico contra o São Paulo, no último sábado (19), no Morumbis, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro. A equipe alvinegra foi derrotada por 2 a 0 no Majestoso.
A presença de Léo Mana foi motivada pela suspensão de Matheuzinho, que recebeu o terceiro cartão amarelo. Com isso, o técnico Dorival Júnior iniciou a partida improvisando o zagueiro Félix Torres na lateral. No intervalo, após desempenho abaixo do esperado, a comissão optou por acionar o jovem da base.
Em campo por 45 minutos, Léo Mana teve 35 ações com a bola, acertou 26 dos 28 passes tentados e realizou dois cortes, segundo o Sofascore. Ele também acertou dois lançamentos e perdeu duas posses de bola. O defensor não jogava desde a vitória sobre o Racing, do Uruguai, em 15 de maio, pela Copa Sul-Americana.
Durante o período sem ser acionado, Léo Mana chegou a ser incluído em uma lista de possíveis empréstimos. A ideia da diretoria é buscar oportunidades para atletas jovens que não têm recebido minutagem, como também ocorre com o goleiro Matheus Donelli.
Revelado nas categorias de base, o lateral soma 29 partidas e uma assistência pelo profissional do Corinthians. Promovido em 2022, ano de sua estreia no Brasileirão, Léo Mana conquistou três títulos com o clube. O Timão agora se prepara para enfrentar o Cruzeiro, quarta-feira, às 19h30, na Neo Química Arena.
Sob cobrança por desempenho recente, comandante da equipe paulista tem cláusula contratual que envolve cifras elevadas e trava decisões internas do clube
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O técnico Dorival Júnior segue no comando do Corinthians, mas a permanência ocorre sob pressão. Os resultados da equipe e a recente disponibilidade de Juan Pablo Vojvoda no mercado alimentam discussões internas sobre a continuidade do treinador.
Segundo apuração do repórter Samir Carvalho, o Corinthians teria que pagar cerca de R$ 8 milhões em caso de demissão de Dorival. O contrato prevê o pagamento de três salários integrais como multa, incluindo valores de luvas e direitos de imagem.
O montante elevado é tratado com cautela pela diretoria alvinegra, que analisa o cenário financeiro antes de qualquer movimentação. O valor é considerado um dos principais obstáculos para uma possível troca no comando técnico neste momento da temporada.
Enquanto isso, o nome de Vojvoda agrada à cúpula corinthiana. Livre no mercado após passagem pelo Fortaleza, o argentino é visto internamente como uma opção viável caso haja mudança no comando.
Mesmo com a pressão externa e interna, Dorival segue trabalhando normalmente no CT Joaquim Grava. O técnico tem contrato vigente e prepara a equipe para os próximos compromissos no Campeonato Brasileiro.