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Durante a edição do Domingol deste domingo (8), o apresentador Benjamin Back (Benja) fez críticas severas à administração do Corinthians, afirmando que o clube "não tem solução" no curto e médio prazo. Ele comparou a situação com o Palmeiras, que recentemente faturou R$ 1 bilhão com vendas de novos talentos, um valor que resolveria “uma barbaridade” de problemas corintianos.
Benja também direcionou críticas à presidência de Osmar Stabile, afirmando que ele “não tem a menor condição” de liderar o clube — e que, na prática, não seria ele quem realmente manda. Para o comunicador, escolhas como a diretoria vinda da chamada "renovação" (como Nenê do Posto e Emerson Piovezan) apenas repetem o ciclo de saída e retorno sem mudanças reais.
Sobre os bastidores do clube, o jornalista lamentou que velhas figuras continuem assumindo cargos estratégicos. Ele criticou a transformação de ex-dirigentes investigados em "conselheiros vitalícios", o que enfraquece instrumentos éticos de fiscalização e transparência dentro do clube.
Essas declarações foram feitas às vésperas de um importante confronto do Corinthians no Brasileirão, nesta quinta-feira (12), contra o Grêmio. Benja alertou que, enquanto a instabilidade política e falta de soluções estruturais persistirem, será difícil para a equipe recuperar seu desempenho dentro de campo.
Em resumo, Benjamin Back utilizou seu espaço no Domingol para chamar a atenção para uma crise profunda no Corinthians, tanto política quanto financeira. Ao afirmar que “esqueçam” qualquer solução imediata, ele reforça a necessidade de uma mudança interna profunda no clube.
Um dos nomes de referência na equipe das Brabas, jogadora não tem estado satisfeita com as notícias que aparecem em relação ao clube do Parque São Jorge
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A jogadora Vic Albuquerque, uma das principais atletas do futebol feminino do Corinthians, demonstrou a sua frustração com a interdição da Fazendinha, tradicional casa do clube. Em entrevista recente, a atleta lamentou a impossibilidade de atuar no estádio, destacando a importância do local para a equipe e para a torcida. Segundo Vic, a mudança de sede tem impactado o desempenho das Brabas, que precisam se adaptar a novos ambientes e perderam a conexão direta com os torcedores corinthianos.
Além da questão da Fazendinha, Vic Albuquerque também fez um desabafo sobre o momento interno do Corinthians, comentando os desafios enfrentados pelo clube. A jogadora ressaltou que, apesar das dificuldades estruturais, o elenco segue unido e determinado a superar os obstáculos. A camisa do Corinthians pesa, e a responsabilidade das atletas aumenta diante da necessidade de manter o time competitivo em meio a mudanças e incertezas.
A interdição da Fazendinha obrigou o Corinthians a buscar alternativas para mandar seus jogos. Estádios como José Liberatti e Canindé têm sido utilizados até a liberação da Fazendinha, mas a ausência de um local fixo afeta a logística e a relação com a torcida. A jogadora enfatizou que a falta de jogos na Arena Corinthians e na Fazendinha gerou debates entre os torcedores, refletindo nas redes sociais e nas notícias sobre o clube.
Apesar das dificuldades, Vic celebrou a vitória contra o Flamengo por 1 a 0 no Brasileirão Feminino, destacando a parceria com a atacante Jhonson, que vive um grande momento e foi convocada para a Seleção Brasileira. A atleta reforçou que, mesmo com os desafios internos, o elenco segue focado em conquistar títulos e manter o Corinthians como referência no futebol feminino.
A situação da Fazendinha e os problemas internos do clube seguem como temas de discussão entre torcedores e dirigentes. Vic Albuquerque, como uma das líderes do elenco, tem sido voz ativa na defesa da equipe e na busca por soluções para garantir melhores condições para o futebol feminino do Corinthians.
Com meio-campo equilibrado, as Brabas Alvinegras buscam manter o foco na estabilidade e evitar novas contratações imediatas para o time
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O técnico Lucas Piccinato fez elogios ao setor de volantes do Corinthians, mostrando confiança no elenco atual e descartando urgência por novas contratações naquela posição. Durante a coletiva, ele destacou o equilíbrio defensivo e a disciplina tática dos jogadores, ressaltando que o time tem entregado desempenho consistente.
Na avaliação do clube, o meio-campo está funcional e capaz de manter a competitividade. O executivo Fabinho, responsável pelo futebol profissional, reforçou essa visão, explicando que a diretoria optou por preservar a base que encerrou bem a temporada anterior, priorizando a estabilidade financeira e a manutenção da identidade do time.
Piccinato destacou que os atletas da posição vêm correspondendo às expectativas em termos de marcação, saída de bola e recomposição. Com seis partidas sem sofrer gols — expirando a fase mais recente —, ele atribui a boa performance aos "volantes que entenderam o sistema e jogam bem dentro dele".
Embora redessociais e torcedores apontem carências pontuais, a comissão técnica mantém postura cautelosa. A busca por reforços passa por análise criteriosa, mas é claro que a prioridade está em preservação de caixa e confiança no potencial interno, sem pressa por contratações.
Para o torcedor, o recado é claro: o Corinthians confia no que tem, especialmente em campo — e quer ver a consolidação de um meio-campo sólido e sem pressa, construindo resultados com coerência e planejamento estruturado.
Com Yuri Alberto como titular, o clube alvinegro foca em jogadores velozes para o ataque e descarta contratação do atacante inglês
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O Corinthians decidiu não avançar na contratação do atacante inglês Callum Wilson, que atualmente joga pelo Newcastle. Apesar do interesse inicial e das especulações entre a torcida, a diretoria analisou que o alto custo salarial do jogador, em torno de R$ 1,2 milhão por mês, não é viável para o clube neste momento.
Outro fator que influenciou a decisão foi a permanência de Yuri Alberto, que segue como o principal centroavante do time. Com isso, o clube optou por focar suas atenções na contratação de um jogador de velocidade para a próxima janela de transferências, que abre em julho.
Wilson, de 33 anos, teve uma temporada aquém das expectativas no Newcastle, marcando apenas um gol em 22 partidas, a maioria atuando como reserva. Mesmo assim, ele participou da seleção inglesa na última Copa do Mundo, o que demonstra seu potencial e experiência internacional.
Apesar do interesse de outros clubes brasileiros, o alto custo do atleta foi um fator decisivo para o Corinthians não avançar com a negociação. A diretoria prefere buscar opções mais acessíveis para reforçar o elenco e manter o equilíbrio financeiro.
Com essa decisão, o Corinthians encerra as especulações sobre a contratação de Callum Wilson e concentra seus esforços em reforçar o ataque com jogadores que estejam mais alinhados às condições do clube para a sequência da temporada.