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A venda de ingressos no Corinthians tem se tornado cada vez mais difícil, principalmente para os membros do programa Fiel Torcedor. Com a proximidade da final do Campeonato Paulista contra o Palmeiras, cambistas já começam a negociar entradas para a Neo Química Arena, e os preços chegam a valores exorbitantes. Um ingresso popular no setor Sul pode custar até R$ 600, enquanto as entradas para o setor Oeste, considerado "premium", chegam a R$ 1.500.
O cambismo não é uma novidade para o clube, mas vem se agravando nos últimos tempos, gerando reclamações de torcedores e funcionários do Timão. A reportagem do ge conseguiu rastrear ingressos vendidos por cambistas com diversas origens: sócios-torcedores, conselheiros e até contas internas do próprio Corinthians. Estes ingressos, normalmente reservados para uso interno e distribuição a jogadores, empresários e parceiros comerciais, acabam sendo desviados e vendidos ilegalmente, gerando prejuízos para o clube e frustração para os fãs que não conseguem acessar os jogos.
Em um dos casos, dois ingressos vendidos por cambistas saíram da conta "Arrecadação - Vendas", do próprio Corinthians, e foram vendidos por um preço quatro vezes maior do que o valor original. De acordo com o ex-chefe da área de tecnologia do clube, Marcelo Munhoes, a distribuição de ingressos internos tem aumentado de forma alarmante. Ele afirma que, nos últimos meses, o número de ingressos reservados para contas internas aumentou consideravelmente, o que impactou diretamente a quantidade disponível para os sócios-torcedores.
Enquanto a polícia investiga o esquema de cambismo, o Corinthians tenta implementar medidas para combater a prática ilegal, como o monitoramento das redes sociais e o bloqueio de compras irregulares. Além disso, o clube tem trabalhado na implementação de um sistema de reconhecimento facial, previsto por lei para estádios com capacidade superior a 20 mil pessoas. No entanto, o ex-funcionário do clube, Marcelo Munhoes, denuncia que o projeto de reconhecimento facial tem sido adiado pela diretoria, o que pode comprometer a solução do problema até o prazo estipulado.
Apesar das investigações e medidas adotadas, o cambismo segue como um grande desafio para o Corinthians, que precisa melhorar seus processos internos e garantir que seus torcedores tenham acesso aos ingressos de maneira justa e transparente. O clube também enfrenta desafios na gestão do Fiel Torcedor, com denúncias envolvendo empresas reprovadas pelo "compliance" do clube, como a 2GO Bank e a Ticket Hub, complicando ainda mais a situação. A transparência e o combate rigoroso a essas práticas se mostram essenciais para o futuro da relação do clube com seus fiéis torcedores.
O Alvinegro Paulista se prepara para disputar sua 21ª final em Itaquera, reforçando o estádio como palco de grandes conquistas.
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O Corinthians está prestes a disputar sua 21ª final na Neo Química Arena, reafirmando a importância do estádio como palco de momentos decisivos para o clube. Desde sua inauguração, a arena tem sido cenário de diversas conquistas e partidas históricas que marcaram a trajetória do Timão.
A Neo Química Arena, localizada em Itaquera, São Paulo, foi inaugurada em 2014 e rapidamente se consolidou como um dos principais estádios do país. Além de sediar jogos do Corinthians, o estádio foi palco de eventos internacionais, como a abertura da Copa do Mundo de 2014.
Ao longo dos anos, o Corinthians disputou diversas finais em sua casa, conquistando títulos importantes e fortalecendo sua relação com a torcida. A presença maciça dos torcedores tem sido um diferencial, criando um ambiente favorável para o desempenho da equipe em momentos decisivos.
A expectativa para a próxima final é alta, e a Neo Química Arena se prepara para receber mais um capítulo importante na história do clube. Independentemente do adversário, o Corinthians conta com o apoio incondicional de sua torcida para buscar mais um título e ampliar seu legado de conquistas.
A Neo Química Arena continua a ser um símbolo de orgulho para os corintianos, representando não apenas um local de jogos, mas um verdadeiro templo do futebol onde a história do clube é escrita a cada partida.
O clube empatou em 1 a 1 com o maior rival, ficando assim com o 47º título estadual de sua história, se isolando como o maior campeão
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O Ceará acaba de se tornar campeão Cearense de 2025. O titulo do Vozão veio após um empate em 1 a 1 com o maior rival Fortaleza, que havia perdido o primeiro jogo pelo placar de 1 a 0. O gol da vitória foi marcado por Pedro Raul, atacante do Timão emprestado para a equipe cearense. O centro avante marcou o gol aos 72 minutos do segundo tempo, quando a partida estava 1 a 0 para o adversário, e segurou a alegria do alvinegro.
A chegada de Pedro Raul mudou o patamar da equipe cearense. O jogador marcou gols em jogos decisivos, como na classificação do clube para a final do Cearense, ou em uma das partidas disputadas na Copa do Nordeste, onde o mesmo deu o gol da vitória no jogo contra a equipe do América de Natal, que estava se arrastando para um 0 a 0 amargo, até o ex-Corinthians definir.
A chegada de Pedro Raul foi vista com grande desconfiança pela torcida cearense, que não via o jogador como uma possível solução para os problemas de ataque da equipe. Esse sentimento rapidamente sumiu quando o atacante começou a marcar os seus gols. O tento na grande final foi apenas a cereja do bolo de um excelente trabalho que o atacante vem fazendo no Ceará.
Reação da Fiel
A Fiel torcida também reagiu ao gol marcado por Pedro Raul. Em alguns comentários, torcedores destacaram que a mudada de ares fez bem ao centroavante. Um torcedor destacou que Pedro Raul costuma ir bem em times onde a pressão é menor que a do Corinthians, e lembrou da época onde ele marcava muitos gols pela equipe do Goiás.. Outro destacou que ele definiu não apenas uma final, mas uma final contra uma equipe de Série A.
E o futuro
Agora é aguardar para observar as próximas partidas de Pedro Raul. Com o início do Brasileirão, o nível dos adversários tende a aumentar. Dependendo de como ele for no nacional, o atacante pode ficar de vez no Vozão. O Ceará estreia no dia 31 de março (segunda), contra a equipe do Red Bull Bragantino. A partida será disputada no Nabi Abi Chedid, as 20 horas.
Após iniciar a temporada como peça fundamental na defesa, André Ramalho enfrenta queda de rendimento e perde espaço para Félix Torres e Gustavo Henrique
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O zagueiro André Ramalho, outrora peça-chave no Corinthians, tem enfrentado uma fase de declínio em sua trajetória no clube. Após desempenhar papel fundamental na recuperação do time na Série A do Campeonato Brasileiro de 2024, suas recentes atuações abaixo do esperado resultaram na perda de espaço na equipe titular.
No início da temporada atual, Ramalho era considerado titular absoluto. Entretanto, seu desempenho inconsistente, especialmente no que tange ao posicionamento defensivo, levou o técnico Ramón Díaz a reavaliar a formação da zaga.
A última partida que iniciou foi na vitória por 3 a 2 contra a Universidad Central-VEN, pela segunda fase da Copa Libertadores. Desde então, participou apenas como substituto na derrota por 3 a 0 para o Barcelona-EQU e permaneceu no banco de reservas nos confrontos contra Mirassol, Santos e Palmeiras, todos pelo Campeonato Paulista.
Com a queda de rendimento de Ramalho, a dupla Félix Torres e Gustavo Henrique se consolidou como titular na defesa corintiana. Essa mudança refletiu a busca de Díaz por maior solidez defensiva, visando melhorar o desempenho do time nas competições em andamento.
Apesar de não estar atuando regularmente, André Ramalho mantém sua influência nos bastidores. Reconhecido por sua liderança, continua sendo uma voz ativa no vestiário, contando com o respeito dos companheiros de equipe. Sua experiência é vista como um ativo valioso para o grupo, especialmente em momentos decisivos da temporada.
O Corinthians se prepara para a partida decisiva contra o Palmeiras, marcada para a próxima quinta-feira (27), válida pela final do Campeonato Paulista. A expectativa é que Gustavo Henrique e Félix Torres sejam mantidos como titulares na zaga. O Timão precisa apenas de um empate para conquistar o título estadual, algo que não ocorre há seis anos.