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Camisa 10 do Corinthians Feminino analisa derrota para o Palmeiras

Meio-campista também comentou sobre as cobranças da torcida corinthiana direcionadas ao técnico alvinegro Lucas Piccinato

Camisa 10 chamou a atenção para o momento da temporada e os ajustes necessários daqui em diante | Divulgação/Corinthians Feminino

O Corinthians foi superado pelo Palmeiras por 2 x 1 na manhã deste sábado, 12, na Fazendinha, pela quarta rodada do Brasileirão Feminino. Após abrir o placar com Andressa Alves, as Brabas sofreram a virada em dois lances de bola parada e amargaram mais um resultado negativo em clássicos recentes.

Uma das jogadoras mais experientes do elenco, Gabi Zanotti avaliou o desempenho da equipe. A camisa 10 chamou a atenção para o momento da temporada e os ajustes necessários daqui em diante.

“O clássico é sempre dessa forma, é um jogo sempre decidido em detalhes, as duas equipes estão ali em estado de alerta o tempo todo, muito concentradas, o nível de concentração muito alto. E no meu ver a gente fez um bom primeiro tempo, teve um bom controle da partida, criamos talvez as melhores oportunidades de gol, mas erramos ali no terço final, não conseguimos concluir em gols. E isso faz muita falta quando a gente fala de um jogo tão grande como um clássico. Eu prefiro que isso aconteça nesse momento porque liga mais ainda um estado de alerta, porque a gente sabe que a temporada é longa, depois entra a fase de mata-mata, onde quem sempre quer brigar está lá em cima na primeira colocação.”

Zanotti também comentou sobre as cobranças da torcida direcionadas ao técnico Lucas Piccinato Piccinato. Para a camisa 10, esse tipo de reação é esperado em um clube com o histórico vencedor como o do Corinthians, onde a exigência por resultados é constante.

“Ah, é normal. A nossa torcida sempre esteve acostumada a ganhar, eu também. É isso que a gente gosta, a gente vai lutar sempre, vai dar a vida dentro de campo. Então, o nosso torcedor nunca esteve acostumado com placares adversos, mas com a competitividade a cada ano que passa. As equipes acabam estudando muito mais, a gente tem muito mais relatórios sobre a nossa equipe. É normal que isso aconteça, a gente entende, compreende toda essa cobrança do torcedor. E a gente não pode deixar isso interferir dentro de campo. Talvez um ajuste ali dentro, se a gente não toma o gol, se a gente tivesse matado o jogo 2 x 1, eu não estaria dando esse discurso aqui, a torcida estaria feliz da vida. Talvez nem pensando em alguns detalhes, algumas falhas que ocorreram dentro da partida. Então é um momento de paciência, mas ao mesmo tempo um nível de concentração lá em cima, estado de alerta, porque a gente quer estar sempre brigando pelo primeiro lugar.”

Após a derrota para o arquirrival, o Corinthians voltará a campo na próxima terça-feira, 15 de abril, às 19h (de Brasília). As Brabas enfrentam o Fluminense no Estádio Proletário Guilherme da Silveira Filho, em Bangu, no Rio de Janeiro, pela quinta rodada do Brasileirão.

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José Martínez critica calendário e lamenta lesões no Corinthians

O Timão vem enfrentando uma sequência preocupante de lesões no elenco e teve cinco desfalques no clássico contra o Palmeiras

Na próxima quarta-feira (16), o Corinthians volta a campo para enfrentar o Fluminense pelo Brasileirão - Foto: Rodrigo Coca / Corinthians

Desde que conquistou o título do Campeonato Paulista em março, o Corinthians vem enfrentando uma sequência preocupante de lesões no elenco. No clássico contra o Palmeiras, disputado no último sábado (12), pela terceira rodada do Brasileirão, o auxiliar Emiliano Díaz — que substituiu o suspenso Ramón Díaz — teve que lidar com a ausência de cinco jogadores considerados titulares.

Após o revés por 2 a 0 na Arena Barueri, o volante José Martínez foi questionado sobre sua condição física e a dos companheiros. O venezuelano não escondeu a insatisfação com a exigente agenda de jogos da equipe em 2025.

“Sabemos o número de jogos que nós temos. Pessoalmente, tenho jogos com a seleção, vou para a seleção, volto, e tenho que jogar com a seleção novamente. Somos jogadores profissionais e temos que estar preparados para isso, mas às vezes o corpo também cobra seu preço com o cansaço. Às vezes queremos dar mais e quando o cansaço chega porque queremos jogar, as lesões começam, mas todos nós sabemos que temos que ser profissionais e, quando chega o momento em que não podemos, não podemos. Mas você quer continuar jogando porque quer ajudar a equipe e é aí que as lesões aparecem”, afirmou o meio-campista na saída do estádio.

Os desfalques do Timão no Dérbi foram significativos. Hugo Souza, Gustavo Henrique, Fabrizio Angileri, Rodrigo Garro e Igor Coronado ficaram fora da partida por problemas físicos. Todas as lesões começaram a ser tratadas logo após o término do Estadual.

Martínez, que atualmente está disponível, também enfrentou problemas recentemente. Em março, sofreu uma lesão no joelho direito e chegou a ser poupado de compromissos com a seleção venezuelana. Totalmente recuperado, voltou a figurar entre os titulares no meio-campo alvinegro.

Em 2025, o Corinthians já disputou 25 partidas até o dia 12 de abril — uma média de mais de seis jogos por mês. Martínez esteve presente em 18 desses confrontos, mostrando regularidade mesmo em meio ao calendário apertado.

A maratona de jogos continua. Na próxima quarta-feira (16), o Corinthians volta a campo para enfrentar o Fluminense, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro. O duelo será disputado na Neo Química Arena, às 19h30.