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Corinthians Feminino se mexe pouco no mercado, enquanto rivais intensificam reforços para 2025
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Na tarde desta segunda-feira (26), o novo treinador da Seleção Brasileira, Carlo Ancelotti, divulgou a sua lista com os 23 nomes convocados para os jogos das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, contra o Equador, no dia 05 de junho, fora de casa e contra o Paraguai, em casa, no dia 10 de junho. Dentre os jogadores, o goleiro do Corinthians, Hugo Souza, estará presente com outros 22 atletas convocados, após quase sete anos.
Com Hugo Souza do Corinthians na lista, Carlo Ancelotti explica convocação da Seleção Brasileira
Após a apresentação oficial do treinador do novo treinador da Seleção Brasileira, Carlo Ancelotti, o italiano divulgou os 23 nomes que estarão à sua disposição para os jogos contra o Equador e Paraguai, válidos pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026.
Convocação sem a presença de Neymar e Hugo Souza, do Corinthians na lista
"Como eu disse, eu tentei selecionar jogadores que estão bem. O Neymar teve uma lesão há pouco tempo. Todo mundo sabe que é um jogador muito importante e sempre será. Atualmente, temos muitos jogadores que sofrem lesões e não podem estar na Seleção, como Neymar, mesmo caso do Rodrygo, Gabriel, Joelinton, Militão. O que eu quero dizer é que o Brasil tem muitos jogadores talentosos."
"No caso específico do Neymar, contamos com ele. O Brasil conta com ele. Ele voltou ao Brasil para jogar, para se preparar bem para a Copa do Mundo. Eu falei com ele antes, nesta manhã, para explicar isso. Ele está totalmente de acordo. Assim seguimos."
Carlo Ancelotti falou sobre o retorno do volante Casemiro
"Para falar do Casemiro, na minha opinião, ele é um grande jogador. Tive a sorte de estar com ele, eu acho que a seleção precisa desse tipo de jogador, que tem carisma, personalidade, talento. Como eu disse, o Brasil sempre teve muito talento. No futebol moderno, é preciso acrescentar atitude, compromisso, sacrifício, e isso o Casemiro tem. E muitos dos que foram convocados têm isso. É um aspecto fundamental, principalmente para se preparar para o Mundial. Eu acho que, assim, nós nos sairemos muito bem."
Escolha para dirigir a Seleção Brasileira
"Por que não ir para a seleção da Itália? Porque, neste momento, a Itália tem um treinador e não precisava de um treinador. Na Itália nunca me convidaram. O interesse foi do Brasil. Eu sinto muito orgulho de estar aqui, porque a história diz que o Brasil é a melhor seleção do mundo. O Brasil ganhou cinco Copas do Mundo e quer ganhar a sexta e me escolheu para ganhar. É uma tremenda responsabilidade, mas eu a encaro com prazer."
Após a convocação do goleiro Hugo Souza, o arqueiro terá mais dois jogos com o Corinthians, contra o Huracán, na próxima terça-feira (27), pela Sul-Americana e diante do Vitória, pelo Brasileirão, antes de apresentar à Seleção Brasileira, que treinará no Centro de Treinamento Dr. Joaquim Grava a partir do próximo dia 02.
A decisão do técnico Dorival Júnior de não relacionar o zagueiro para o confronto contra o Botafogo gerou insatisfação do jogador
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O ambiente nos bastidores do Corinthians segue cada vez mais conturbado. Dentro de campo, a equipe comandada por Dorival Júnior não empolga a torcida com suas atuações e resultados instáveis. Fora dele, a crise política se agrava com o possível impeachment do presidente Augusto Melo, envolvido em um escândalo de corrupção relacionado ao patrocínio da casa de apostas "Vai de Bet".
A turbulência ganhou um novo capítulo com a insatisfação do zagueiro Félix Torres. O jogador ficou irritado após não ser relacionado para o jogo contra o Botafogo. A decisão partiu do técnico Dorival Júnior, que se mostrou descontente com as últimas atuações do defensor equatoriano, que já vinha sendo alvo de críticas da torcida.
Com isso, Félix perdeu espaço com o treinador e internamente já não conta mais com o prestígio de antes. A situação abalou ainda mais a relação entre atleta e comissão técnica, e uma possível saída do clube passou a ser cogitada. Tanto o Corinthians quanto o jogador estariam abertos a uma negociação, visando a redução da folha salarial e a busca por novos ares para o zagueiro.
O momento de instabilidade coloca pressão sobre a diretoria alvinegra, que já lida com cobranças pesadas da torcida e a ameaça real de mudanças no comando do clube. A eliminação de crises internas parece distante, e o ambiente no Parque São Jorge tende a se manter sob tensão nas próximas semanas.
Enquanto isso, o elenco tenta manter o foco no campo com a difícil missão de reencontrar o bom futebol. A continuidade de Dorival Júnior e a permanência de algumas peças do elenco, como Félix Torres, dependerão dos próximos resultados e da condução da diretoria nos bastidores.
Derrota para o São Paulo e o empate contra o Botafogo acenderam o alerta nos bastidores, pedidos pela demissão de do técnico ganhando força nas arquibancadas
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Dorival Júnior vive seu momento mais delicado no comando do Corinthians. Após o empate por 1 a 1 com o Botafogo, no último sábado (26), a torcida perdeu a paciência com o treinador. A insatisfação foi evidente nas redes sociais, onde pedidos por sua saída ganharam força, especialmente pela forma como o time foi escalado e se comportou em campo.
O treinador optou por iniciar o jogo com um time misto, priorizando o clássico contra o Palmeiras, válido pela Copa do Brasil. A decisão foi amplamente criticada, já que o Timão foi completamente dominado no primeiro tempo. Só na segunda etapa, com a entrada dos titulares, a equipe reagiu e chegou ao empate, o que aumentou a pressão sobre o técnico.
Ídolo do clube e comentarista, Craque Neto foi um dos principais críticos de Dorival. Durante a transmissão da Rádio Craque Neto, ele afirmou que, se o Corinthians tivesse iniciado com o time titular, poderia ter vencido. Para ele, o treinador "entregou o jogo" e escalou mal a equipe, chegando a chamá-lo de “pé de rato” da partida.
Nos bastidores, Dorival também começa a enfrentar resistência. Com apenas 52% de aproveitamento após 14 jogos, seu desempenho preocupa a diretoria. Apesar da multa de R$ 6 milhões para demissão, a crise financeira do clube pode não ser suficiente para mantê-lo, caso os resultados continuem abaixo do esperado. O desentendimento com Memphis Depay no intervalo da partida agravou ainda mais a tensão interna.
O clássico contra o Palmeiras, marcado para esta quarta-feira, é visto como um divisor de águas. Uma eliminação pode ser determinante para a saída do treinador. Enquanto isso, parte da torcida já se movimenta nas redes pedindo a contratação de Juan Pablo Vojvoda, técnico argentino recentemente desligado do Fortaleza e nome antigo na lista de desejos do clube.
Livre no mercado após sair do Fortaleza, o argentino é visto como o plano ideal para assumir o time alvinegro em meio à crise técnica e financeira
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O clima nos bastidores do Corinthians é de crescente tensão. A pressão sobre o técnico Dorival Júnior aumentou consideravelmente após sequência negativa. Com apenas 52% de aproveitamento nos 14 jogos à frente do clube, o treinador começa a ser “fritado” internamente, e um nome já surge como possível substituto: Juan Pablo Vojvoda, ex-Fortaleza, é o preferido da diretoria para assumir o comando, caso a troca seja inevitável.
A situação financeira do clube, no entanto, pode ser o principal obstáculo para uma mudança imediata. A multa rescisória de Dorival gira em torno de R$ 6 milhões — valor equivalente a três meses de salário — e o presidente Osmar Stábile enfrenta sérias dificuldades para manter as contas em dia. Salários, direitos de imagem e até os prêmios do título paulista ainda estão pendentes, o que torna a demissão do treinador um movimento arriscado financeiramente.
Além dos resultados abaixo do esperado, Dorival também começa a enfrentar problemas de relacionamento com o elenco. O episódio mais recente foi com o atacante Memphis Depay, substituído no intervalo do clássico contra o São Paulo. A escolha irritou o holandês, que até então nunca havia saído de campo tão cedo por opção técnica desde que chegou ao Parque São Jorge.
A insatisfação com o desempenho da equipe e os sinais de desgaste no vestiário contribuem para o aumento das críticas internas. Apesar disso, Dorival ainda conta com a "proteção" da crise financeira, que pode adiar uma mudança drástica no comando técnico. Vojvoda, livre no mercado e com histórico de bons trabalhos, especialmente no Fortaleza, segue como plano B em caso de ruptura.
Com o clube pressionado por resultados e cercado por incertezas, o futuro de Dorival Júnior no Corinthians parece cada vez mais instável. O jogo contra o Palmeiras, marcado para os próximos dias, pode ser decisivo para definir o rumo do comando técnico no restante da temporada.
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