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De saída? Fabrizio Angileri pode trocar Corinthians por outro brasileiro
28 Set 2025 | 13:39
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28 Set 2025 | 16:31 |
O comentarista Flávio Prado se posicionou publicamente sobre o transfer ban imposto ao Corinthians pela FIFA, respaldando a declaração do ex-presidente Augusto Melo. Em entrevista à Jovem Pan Esportes, Prado afirmou que a responsabilidade pela punição não recai mais sobre Melo, que deixou o comando do clube. Segundo ele, a atual gestão deve assumir os compromissos herdados e buscar soluções efetivas.
Flávio Prado defende Augusto Melo: “Agora ele não tem mais nada a ver com isso”.
“Sabe aquela história da batata quente? Você vai passando. Quem pegou a batata quente que se vire. Os caras pegaram cheios de moral, achando não sei o quê. Agora vai cobrar dele? Agora ele não tem mais nada a ver com isso. Tá certo.”
A fala de Flávio Prado faz referência à metáfora da “batata quente”, sugerindo que os problemas administrativos do Corinthians são transferidos entre gestões sem resolução. O jornalista também criticou a postura da diretoria atual, liderada por Osmar Stábile, que participou da administração anterior e, segundo ele, já conhecia os desafios financeiros do clube.
“Eles sabiam o que estavam pegando. Teoricamente iriam fazer alguma coisa para resolver. Não fizeram nada. Estão fazendo o quê? Dizendo que a culpa é do Augusto. Claro que o Augusto tem culpa, como o Andrés também tem. Isso é um saco de gato faz tempo.”
O transfer ban foi aplicado pela FIFA devido à dívida de R$ 40 milhões com o Santos Laguna, referente à contratação do zagueiro Félix Torres. A sanção impede o Corinthians de registrar novos jogadores até que o débito seja quitado. Além disso, há outros processos em andamento como o de José Martínez, que podem ampliar o valor total das pendências, agravando a situação financeira do clube.
A declaração de Augusto Melo, que afirmou “não tem mais nada a ver” com o transfer ban, gerou reações entre torcedores, mas encontrou respaldo em Flávio Prado, que atribuiu a responsabilidade à atual diretoria. O cenário reforça a complexidade da gestão corintiana, marcada por disputas internas e dificuldades para equilibrar as contas.
Clube do Parque São Jorge tem tido dificuldades financeiras nesta temporada de 2025 e Osmar Stabile busca renegociar dívidas com clubes
28 Set 2025 | 15:39 |
Com problemas financeiros graves nesta temporada de 2025, o Corinthians pode sofrer com novas punições da Fifa nos próximos meses, isso porque, o clube do Parque São Jorge precisa pagar pelas contratações realizadas no ano passado, algo que não aconteceu na gestão do ex-presidente Augusto Melo.
Condenações do Corinthians na Fifa ultrapassam os R$ 100 milhões - confira
O Corinthians contratou mais de 15 jogadores somente no ano passado, porém, alguns clubes na qual o Timão negociou, não receberam o dinheiro que o clube alvinegro deve, casos do Santos Laguna, do México, Talleres, da Argentina e Shakhtar Donetsk, da Ucrânia e do Philadelphia Union, dos Estados Unidos.
Com a condenação de José Martínez, o Corinthians chegou a cinco dívidas na Fifa. O alvinegro paulista precisa pagar R$ 8 milhões para o Philadelphia Union, pela contratação do volante, que também constantemente é convocados para a seleção da Venezuela. Confira as outras ações de clubes na Fifa contra o Timão:
Das contratações feitas no ano passado, apenas o Flamengo recebeu o dinheiro integral referente as contratações de Hugo Souza e Matheuzinho, porém, restam ainda ao Corinthians pagar o Toluca, do México, a contratação de Pedro Raul, pagar o New York City, dos Estados Unidos, o empréstimo de Talles Magno, pagar o Athletico Paranaense o empréstimo de Alex Santana, pagar o Midtjylland, da Noruega, a contratação de Charles e pagar o Tokushima Vortis, do Japão, pela compra de Cacá.
Saídas, chegadas, instabilidade política e problemas financeiros tem feito o ano de 2025 do clube paulista ser uma verdadeira montanha-russa
28 Set 2025 | 14:47 |
Seis meses após a conquista do Campeonato Paulista, o Corinthians passou por mudanças significativas dentro e fora de campo. O título estadual, conquistado em março após empate na Neo Química Arena e vitória sobre o Palmeiras no jogo de ida, marcou o fim de um jejum de seis anos sem troféus.
Desde então, o clube enfrentou instabilidades políticas, alterações na comissão técnica, dificuldades financeiras e limitações no mercado de transferências. Isso tem deixado o ano conturbado no Parque São Jorge e mesmo tentando evitar, afeta o elenco.
A primeira grande mudança foi a saída do técnico Ramón Díaz, demitido menos de um mês após o título. A decisão ocorreu após críticas públicas de Memphis Depay e desempenho abaixo do esperado no início do Brasileirão. A diretoria tentou contratar Tite, que recusou por questões de saúde, e acabou fechando com Dorival Júnior, anunciado em abril.
No campo político, o presidente Augusto Melo foi afastado temporariamente em maio e perdeu o cargo definitivamente em agosto, após processo de impeachment. Osmar Stabile assumiu o mandato-tampão. Durante esse período, o Corinthians buscou blindar o elenco, mas jogadores como Rodrigo Garro, admitiram que o ambiente externo afetava o grupo.
Financeiramente, o Corinthians enfrentou um transfer ban por dívidas com o Santos Laguna, referente à contratação de Félix Torres, e com Matías Rojas, após perder recurso na Corte Arbitral do Esporte. A única contratação realizada foi a do atacante Vitinho, registrada antes da proibição. O clube também precisou parcelar prêmios de título, incluindo o valor de R$ 4,7 milhões devido a Depay.
No elenco, saíram nomes como Igor Coronado, Alex Santana, Giovane, Diego Palacios e Leo Maná. Com poucas opções, Dorival passou a utilizar mais atletas da base, como Gui Negão, que se destacou com gols e assistências, além de jovens como Dieguinho, João Vitor “Jacaré” e Luiz Gustavo Bahia.
O trio GYM — Garro, Yuri Alberto e Depay — só atuou junto como titular duas vezes desde a final do Paulista, ambas contra o Palmeiras pela Copa do Brasil. Lesões impediram novas formações com os três. Atualmente, o clube mira a Copa do Brasil como principal chance de título na temporada.
Ausências de nomes importantes do elenco geram improvisos e desempenho abaixo do esperado já que os três jogadores são titulares do comandante do Timão
28 Set 2025 | 14:24 |
Dorival Júnior encerrou o primeiro turno do Campeonato Brasileiro sem conseguir escalar simultaneamente o trio ofensivo formado por Rodrigo Garro, Yuri Alberto e Memphis Depay. Ao longo das rodadas, o técnico do Corinthians enfrentou dificuldades para contar com os três jogadores ao mesmo tempo, o que impediu a execução da formação ofensiva idealizada pela comissão técnica. Eles só jogaram juntos pelo Paulistão e Copa do Brasil, ambas contra a equipe do Palmeiras.
Memphis Depay, contratado em 2024, enfrenta um edema na parte posterior da coxa direita e está em processo de recuperação. A lesão o afastou de partidas importantes e tem sido tratada com cautela pelo departamento médico. O atacante holandês é o jogador mais bem pago do elenco, com salário estimado em R$ 3,5 milhões mensais, e contrato válido até junho de 2026.
Rodrigo Garro também passou por momentos de desgaste físico, sofreu lesão muscular de grau 2 e só deve retornar na segunda quinzena de outubro. O meia argentino é peça central na articulação ofensiva, com boa capacidade de criação, mas sua ausência em jogos estratégicos exigiu ajustes táticos por parte de Dorival.
Yuri Alberto, por sua vez, retornou recentemente após cirurgia de hérnia inguinal. O centroavante busca encerrar um longo jejum de gols e retomar o protagonismo no ataque corintiano. Sua presença é fundamental para dar profundidade ao setor ofensivo e pressionar as defesas adversárias.
A impossibilidade de escalar o trio GYM ao mesmo tempo comprometeu a consistência ofensiva da equipe. Dorival precisou adaptar o esquema em diversas ocasiões, utilizando outras peças do elenco para manter o equilíbrio entre os setores. A falta de continuidade entre os principais nomes dificultou a consolidação de uma base tática.
O Corinthians encerrou o turno com desempenho irregular e posição intermediária na tabela. A expectativa para o segundo turno é de recuperação física dos principais atletas, permitindo ao treinador explorar o potencial completo do elenco e buscar uma campanha mais sólida na competição.
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