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O Corinthians oficializou, nesta semana, a renovação contratual de Cristian Junior, atleta da equipe sub-17 e filho do ex-volante Cristian. O novo acordo mantém o vínculo até 2028, mas apresenta mudanças significativas nos valores de multa rescisória.

A penalidade para transferências dentro do território nacional passou de R$ 6 milhões para R$ 20 milhões. Já para negociações internacionais, o montante foi elevado de 20 milhões de euros para 50 milhões de euros, o que equivale a aproximadamente R$ 312 milhões na cotação atual.

Filho do Terrão é uma das promessas da base

Cristian Junior, de 17 anos, é considerado uma das principais promessas das categorias de base do Corinthians. Iniciou sua trajetória no futsal do Corinthians e percorreu todas as etapas formativas até alcançar o sub-17. Na atual temporada, acumula 17 gols e oito assistências em 31 partidas, demonstrando versatilidade e eficiência ofensiva. Embora tenha começado como volante, posição do pai, atualmente atua como meia-atacante.

A valorização contratual ocorre em meio ao interesse de clubes estrangeiros. Recentemente, uma equipe da Bélgica demonstrou intenção de negociar com o jogador, mas as tratativas não avançaram. A diretoria corintiana, ao ampliar os valores de saída, busca proteger o patrimônio esportivo e garantir retorno financeiro em eventuais transações futuras.

O Corinthians recentemente também renovou contratos com outros Filhos do Terrão. Nomes como Gui Negão, Jacaré, Gui Amorim, André Luiz e Nicollas assinaram extensão contratual para permanecer por mais tempo no Timão.

Foco é no desenvolvimento do atleta

Cristian Junior vive seu último ano na categoria sub-17 e já participou de treinamentos com o elenco profissional no Centro de Treinamento Dr. Joaquim Grava. A expectativa é que o jovem seja promovido ao sub-20 em 2026, dando continuidade ao desenvolvimento técnico e tático dentro do clube.

Nas redes sociais, o jogador celebrou a renovação com uma mensagem de agradecimento. A publicação reforça o vínculo emocional com o Corinthians e a confiança no projeto esportivo oferecido pela instituição. A ampliação da multa e a manutenção do contrato até 2028 refletem a estratégia do clube em preservar talentos formados no Terrão, tradicional celeiro de revelações do futebol brasileiro.

Uma possível saída de Yuri Alberto e Gui Negão obriga o Corinthians a repensar seu setor ofensivo. Sem centroavantes disponíveis no elenco principal, a diretoria terá que analisar alternativas para preencher a lacuna que no futuro, pode ser deixada pelos dois atacantes. O cenário exige criatividade, considerando limitações financeiras e a urgência em manter competitividade.

Yuri, artilheiro da equipe em 2024, desperta interesse de clubes europeus como a Roma. Apesar de ter renovado recentemente o seu vínculo com o Timão, uma boa proposta para as duas partes pode validar a negociação. Já Gui, revelação da base, também pode deixar o clube, o Zenit da Rússia tem observado o Filho do Terrão e pode fazer proposta na janela de janeiro.

Nomes que podem substituir a dupla do Corinthians

Entre os cotados, Vegetti, do Vasco, aparece como opção viável. O argentino renovou o seu contrato, mas nada impede que futuramente ocorra uma conversa da diretoria alvinegra. Seu estilo combativo agrada à comissão técnica, que vê nele perfil ideal para liderar o ataque.

Outro nome especulado é Róger Guedes, atualmente no Al Rayyan. Ídolo da torcida, o jogador já manifestou desejo de retornar ao Brasil, embora seu salário represente desafio diante dos problemas financeiros do clube paulista.

Memphis Depay, contratado com apoio da patrocinadora Esportes da Sorte, também pode ser utilizado como referência ofensiva. Embora não seja centroavante nato, o holandês tem experiência atuando nessa função. Héctor Hernández, espanhol que poderia ser a solução deve ser um nome a ser negociado muito em breve.

Pedro Raul deve retornar

Com destaque no Ceará nessa temporada, Pedro Raul é praticamente nome certo para voltar ao clube do Parque São Jorge. Apesar de boa fase, o presidente do clube já afirmou não ter dinheiro para contratar em definitivo. O centroavante está por empréstimo na equipe.

Além disso, o clube monitora jovens promessas sul-americanas, especialmente atletas em baixa ou sem contrato. A ideia é encontrar nomes com potencial de valorização, mantendo equilíbrio entre desempenho e custo. A base continua sendo observada, mas sem peças prontas para assumir protagonismo imediato.

Rodrigo Garro, meia argentino do Corinthians, vive momento decisivo em sua trajetória no futebol brasileiro. Após temporada de destaque em 2024, quando foi eleito o melhor jogador da posição no Campeonato Brasileiro, o atleta enfrenta queda de rendimento em 2025, agravada por problemas físicos recorrentes. Segundo Jorge Nicola, o clube já cogita abrir conversas para uma possível negociação, diante da preocupação com a condição clínica do camisa 8.

Medo do Corinthians é revelado por Jorge Nicola

O jornalista revelou que Garro convive com uma lesão crônica no joelho, o que compromete sua capacidade de manter sequência competitiva. A diretoria, liderada por Osmar Stabile, evita admitir publicamente a gravidade da situação, temendo desvalorização no mercado. Internamente, há receio de que o meia não consiga repetir atuações de alto nível, especialmente considerando o calendário exigente do futebol nacional.

Apesar de contrato renovado até 2028 e valorização salarial, o Corinthians começa a considerar propostas razoáveis. O Boca Juniors, presidido por Riquelme, demonstra interesse concreto e pretende formalizar oferta na próxima janela. A possibilidade de transferência, antes descartada, agora é vista como alternativa viável, desde que os valores atendam às expectativas do clube paulista.

Rodrigo Garro fez tratamento na Europa

Garro passou por tratamento na Espanha e frequenta o departamento médico com frequência. A comissão técnica reconhece a importância do atleta, mas também entende os riscos de mantê-lo sem condições ideais. A postura do Corinthians, embora cautelosa, sinaliza abertura para negociações futuras.

Portanto, as chances de saída aumentaram significativamente. O cenário atual, marcado por limitações físicas e interesse externo, coloca o futuro do jogador em xeque. A decisão dependerá da evolução clínica, desempenho nas próximas partidas e propostas que eventualmente cheguem à mesa da diretoria. O desfecho, embora incerto, parece cada vez mais próximo de uma mudança de rumo.