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07 Jun 2025 | 14:16 |
O Corinthians afastou Lucio Blanco, que atuava como gerente de arrecadação da Neo Química Arena, após denúncias de assédio moral contra uma funcionária do clube. O caso está sendo investigado internamente e pela Polícia Civil de São Paulo.
Lucio Blanco, que ocupava o cargo desde 2021, foi acusado de tratar de forma agressiva uma funcionária durante eventos na Neo Química Arena. A denúncia inclui relatos de insultos, gritos e comportamento inadequado, caracterizando violência psicológica contra a mulher. Em um dos episódios, Blanco teria pressionado a funcionária a liberar pessoas sem ingresso para um camarote, o que resultou em um pedido de licença médica por parte da vítima.
A diretoria do Corinthians, atualmente está sob o comando interino de Osmar Stabile, decidiu pelo afastamento imediato de Blanco e iniciou um procedimento investigatório interno para apurar os fatos. Segundo o Timão, há a existência de denúncias anteriores contra Blanco, porém não foram devidamente investigadas pela gestão anterior, liderada por Augusto Melo. O Corinthians também está verificando quais canais internos de denúncia foram acionados e os motivos que impediram a continuidade do processo anteriormente.
O afastamento de Blanco gerou grande repercussão dentro e fora do clube do Parque São Jorge. A diretoria afirmou que comportamentos semelhantes não serão tolerados e que medidas serão tomadas caso as acusações sejam confirmadas. Até o momento, o Corinthians não anunciou quem assumirá o cargo de gerente de arrecadação da Neo Química Arena.
Além disso, o Timão ainda enfrenta outro problema com seu estádio. Precisou romper a parceria com empresa que faria o serviço de biometria facial e agora busca outra empresa para fazer essa função.
O caso reforça a importância de políticas internas eficazes para combater o assédio moral e garantir um ambiente de trabalho seguro. O Corinthians, ao afastar o funcionário e iniciar uma investigação, demonstra compromisso com a transparência e a proteção de seus colaboradores. A expectativa agora é que o processo seja conduzido com rigor e que medidas adequadas sejam tomadas para evitar situações semelhantes no futuro.
Jogador alegava em sua defesa que teve a sua carreira comprometida e abreviada devido à negligência do Timão; clube não se pronunciou
23 Out 2025 | 08:35 |
O Corinthians foi condenado pela Justiça do Trabalho a pagar indenização a Kauê Moreira de Souza ex-jogador das categorias de base, com parcelas mensais até 2035. A decisão foi proferida pela 89ª Vara do Trabalho de São Paulo, após o clube não ter comparecido à audiência e tampouco apresentado defesa. O valor total da indenização é de r$ 2,5 milhões com o clube tendo que pagar mensalmente R$ 12 mil até o ex-Filho do Terrão completar 35 anos.
O ex-Coirnthians, que atuou no clube entre 2019 e 2024, alegou ter sofrido grave lesão no joelho durante o período em que esteve vinculado ao alvinegro, o que comprometeu sua carreira profissional. Segundo o processo, ele passou por cirurgias e tratamentos médicos, mas não recebeu o suporte necessário para sua recuperação plena. O jogador também afirmou que foi dispensado sem justificativa adequada, mesmo estando em processo de reabilitação.
A Justiça reconheceu que houve negligência por parte do clube em relação à saúde do atleta, considerando que ele não teve acompanhamento médico adequado e foi afastado das atividades sem respaldo técnico. A sentença determinou que o Corinthians arque com os custos referentes à reparação por danos morais e materiais, além de garantir o pagamento das parcelas mensais.
O clube ainda pode recorrer da decisão, mas até o momento não se manifestou oficialmente sobre o caso. A condenação chama atenção por envolver um longo período de pagamento e por tratar de questões relacionadas à responsabilidade dos clubes com a integridade física e emocional de jovens atletas em formação.
Clube do Parque São Jorge recebeu na tarde desta segunda-feira (20), as informações sobre a situação financeira do alvinegro paulista
20 Out 2025 | 23:50 |
Na tarde desta segunda-feira (20), o Corinthians recebeu o relatório da empresa de consultoria Ernst & Young (EY), contratada pela gestão do ex-presidente Augusto Melo ainda no início do ano passado. O principal objetivo do antigo mandatário do clube do Parque São Jorge era de fazer uma análise minuciosa a respeito dos contratos assinados por Andrés Sanchez e Duílio Monteiro Alves.
Corinthians divulga nota oficial a respeito do relatório da consultoria Ernst & Young
Em nota oficial, o Corinthians confirmou o recebimento do relatório da Ernst & Young: "O Sport Club Corinthians Paulista informa que recebeu na tarde desta segunda-feira (20) executivos da EY para apresentação do relatório de resultado da consultoria contratada pela gestão anterior no início de 2024.
Tal relatório corrobora a situação financeira do clube sem apresentar fatos novos que a atual diretoria já não esteja tomando providências. O Corinthians salienta que os contratos analisados são protegidos por cláusula de sigilo e confidencialidade, bem como o próprio contrato de consultoria da EY."
O relatório com os resultados teria sido entregue à diretoria em maio do ano passado, mas, na gestão Augusto Melo, o clube decidiu não tornar o conteúdo público nem compartilhá-lo com os órgãos internos do Parque São Jorge - veja abaixo os contratos revisados.
A atual gestão comandada pelo presidente Osmar Stabile revelou não haver fatos novos e decidiu não tornar público o conteúdo referente a análise feita pela Ernst & Young.
Falta de pagamento ocasionou mais um transfer ban, mas dessa vez, pelo CNRD órgão vinculado à CBF; clube espera que punição seja revogada
20 Out 2025 | 19:34 |
O Corinthians realizou o pagamento de uma parcela atrasada junto à Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD), vinculada à Confederação Brasileira de Futebol (CBF), com o objetivo de encerrar o bloqueio de registros de novos atletas, conhecido como transfer ban. A dívida está relacionada à contratação do volante Raniele, feita junto ao Cuiabá, um dos principais credores do clube paulista.
O valor quitado foi de R$ 788 mil, referente à segunda parcela do acordo firmado com o clube mato-grossense. O débito total gira em torno de R$ 17,7 milhões. O prazo para pagamento venceu na sexta-feira anterior, mas o depósito foi efetuado apenas na segunda-feira, 20 de outubro de 2025. A diretoria corintiana agora aguarda a revogação da sanção por parte da CBF, após apresentar os comprovantes à CNRD.
Apesar da quitação, o Corinthians permanece impedido de registrar novos jogadores devido a outro transfer ban, ativo desde agosto, relacionado a uma dívida de R$ 40 milhões com o Santos Laguna, do México, pela aquisição do zagueiro Félix Torres. Além disso, o clube foi condenado pela Corte Arbitral do Esporte (CAS) por quebra de contrato com o meia paraguaio Matías Rojas, sendo obrigado a pagar R$ 41,3 milhões até a primeira quinzena de novembro para evitar nova punição.
O Corinthians possui um plano de pagamento coletivo homologado em abril, com valor total de R$ 76 milhões, destinado a clubes, atletas e empresários. As parcelas são trimestrais e distribuídas ao longo de seis anos. De cada valor pago, 80% são destinados ao credor principal e 20% aos honorários advocatícios.
A diretoria alvinegra segue empenhada em regularizar pendências financeiras para recuperar a capacidade de realizar contratações. Por conta disso, está impossibilitado de registrar atletas o que pode afetar diretamente a próxima temporada.