Corinthians fecha acordo com gigante da tecnologia – Entenda

Durante evento realizado em São Paulo nesta quinta-feira, Ronaldo Fenômeno, ex-jogador do Timão, voltou a se posicionar publicamente sobre a possibilidade de criação de uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF) no Corinthians.

O ex-jogador, que atuou pelo clube entre 2009 e 2011, reafirmou sua defesa pela profissionalização da gestão alvinegra, embora tenha descartado qualquer envolvimento financeiro direto em uma eventual aquisição.

“Eu acho que uma saída para o Corinthians é o torcedor e o associado entenderem que o melhor caminho é a criação de uma SAF. É profissionalizar o futebol dentro do Corinthians. Essa seria a mensagem principal quando digo que seria um comprador em potencial,” declarou Ronaldo durante a inauguração da Casa Rede Ronaldo, espaço voltado ao esporte e entretenimento.

Ronaldo ainda investiria no Corinthians?

Pentacampeão mundial com a Seleção não pretende investir em possível SAF: “Hoje a minha vontade é zero em estar dentro do futebol”.

Apesar da declaração, o ex-atacante deixou claro que não pretende investir no futebol no momento. “Hoje a minha vontade é zero em estar dentro do futebol, muito menos investir com o meu dinheiro em alguma aventura dentro do futebol,” afirmou. A fala representa uma mudança em relação ao posicionamento anterior, quando, em junho, Ronaldo havia dito que embarcaria em uma eventual compra da SAF corintiana, caso o clube optasse por esse modelo de gestão.

Questionado sobre confronto na Copa do Brasil

Ronaldo também comentou sobre seu vínculo afetivo com Corinthians e Cruzeiro, clubes que marcaram sua trajetória. Questionado para quem torceria no confronto entre as duas equipes pela semifinal da Copa do Brasil, o ex-jogador respondeu: “É uma boa, mas eu vou torcer para os dois. Nesses confrontos assim realmente fica muito difícil para mim".

O ex-jogador do alvinegro paulista admitiu que nesse duelo ficaria sem escolher um time: "Eu não vou sair de cima do muro, tenho um carinho gigante pelo Corinthians e um carinho também muito grande, gigante também pelo Cruzeiro. Que vença o melhor”.

Atualmente, o Corinthians enfrenta uma crise financeira, com dívida estimada em R$ 2,6 bilhões. Embora a reforma do estatuto esteja em discussão, o modelo SAF ainda encontra resistência entre conselheiros e associados.

O executivo de futebol Fabinho Soldado e outros membros da comissão técnica do Corinthians foram advertidos pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), após julgamento realizado pela 6ª Comissão Disciplinar. A decisão veio em decorrência de um episódio ocorrido no dia 13 de julho, durante a partida entre Corinthians e Red Bull Bragantino, na Neo Química Arena, quando os profissionais teriam abordado o árbitro Bruno Arleu de Araújo de forma agressiva.

Os envolvidos, Fabinho Soldado, Marcelo Carpes (preparador de goleiros), Mauro da Silva (observador técnico), Reverson Pimentel (preparador físico) e José Carlos de Freitas (auxiliar administrativo), foram denunciadosno âmbito que trata de conduta antidesportiva. A denúncia previa punições que poderiam chegar a seis partidas de suspensão e multa de R$ 10 mil.

Advogado alega que súmula não foi clara

Durante o julgamento, o advogado do Corinthians argumentou que a súmula da partida não individualizava claramente a conduta de cada um dos denunciados, tornando impossível aplicar penalidades específicas. Após mais de uma hora de deliberação, o tribunal decidiu por medidas mais brandas: o clube foi absolvido, Mauro da Silva teve o processo extinto, e os demais receberam suspensões convertidas em advertências.

Fabinho Soldado, por exemplo, teve uma suspensão de 20 dias transformada em advertência, o que permite que todos os envolvidos sigam normalmente com suas atividades no clube. A denúncia foi enquadrada no artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que trata de conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva. A decisão do tribunal encerra o processo, mas mantém o episódio como referência para futuras análises de comportamento em competições oficiais.

O episódio reacende discussões sobre o comportamento de profissionais fora das quatro linhas e a importância de manter o respeito à arbitragem, mesmo em momentos de tensão. A decisão do STJD, embora tenha evitado punições severas, serve como alerta para que atitudes semelhantes não se repitam.

O Corinthians obteve uma importante vitória judicial nesta semana ao conseguir reduzir significativamente uma dívida milionária com o empresário Giuliano Bertolucci. A decisão foi proferida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, que acatou parcialmente o recurso do clube e determinou que os valores cobrados devem ser recalculados com base em juros simples, e não compostos, prática considerada ilegal quando não prevista de forma clara em contrato.

A redução estimada gira em torno de R$ 6 milhões, representando um alívio relevante para os cofres alvinegros. A corte entendeu que a cobrança de juros compostos violava a Lei da Usura e o entendimento do Supremo Tribunal Federal, o que invalidou parte dos cálculos apresentados por Bertolucci.

Essa não foi a primeira vitória do Corinthians contra o empresário. Em decisão anterior, o clube já havia conseguido anular uma execução de R$ 22,4 milhões, que fazia parte de uma cobrança total de R$ 78,2 milhões registrada no Regime Centralizado de Execuções (RCE). O juiz Fábio Rogério Bojo Pellegrino apontou que os cálculos apresentados eram imprecisos e não permitiam verificar a evolução real da dívida.

Bertolucci acionou a Justiça em janeiro, cobrando valores referentes a empréstimos, intermediações e atrasos em negociações envolvendo atletas como Paulinho, Ramiro, Jô e Matheuzinho. O Corinthians, por sua vez, reconheceu parte da dívida, mas contestou os acréscimos indevidos e entrou com embargos para suspender a execução.

Bertolucci impediu retorno de Carlos Miguel

Após sua saída do Nottingham Forest, Carlos Miguel foi visto com bons olhos pela diretoria alvinegra em um retorno ao clube. O objetivo era compor o elenco e ser uma sombra para Hugo Souza. No entanto isso não aconteceu. Seu empresário é o Bertolucci que na época, havia descartado seu retorno ao Brasil. No final, o ex-Corinthians fechou com um de seus maiores rivais, o Palmeiras.

A vitória jurídica reforça a estratégia do clube em revisar e contestar cobranças excessivas, especialmente em um momento de reestruturação financeira. A diretoria, segue empenhada em reduzir passivos e garantir maior transparência nas relações com agentes e empresários. Com a decisão favorável, o Corinthians ganha fôlego para seguir investindo no futebol e equilibrando suas contas, enquanto mantém firme sua postura de defesa institucional.