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Comissão de Ética pede suspensão de Augusto Melo e 12 conselheiros do Corinthians
12 Set 2025 | 14:28
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02 Ago 2025 | 14:24 |
O Corinthians anunciou a renovação do contrato com a Nike, mantendo a parceria por mais dez anos, até 2036. O presidente interino Osmar Stábile confirmou o acordo durante o evento de inauguração do “Novo Terrão”, no Parque São Jorge. Essa renovação reforça a relação sólida entre o clube e a fornecedora, iniciada em 2003, garantindo estabilidade comercial para o Timão nas próximas temporadas.
O contrato prevê pagamentos fixos anuais de cerca de R$ 59 milhões, com reajustes anuais baseados no índice de inflação (IPCA). Ao longo da vigência do acordo, o valor total pode ultrapassar R$ 1,3 bilhão, incluindo bônus por desempenho esportivo e metas comerciais. Essa quantia representa um dos maiores contratos de patrocínio do futebol sul-americano.
Um dos destaques do novo acordo é o adiantamento de R$ 100 milhões em luvas, que serão pagos ao clube em parcelas durante 2025 e 2026. Além disso, o Corinthians conseguiu cláusulas que garantem maior flexibilidade, como a possibilidade de rescindir unilateralmente o contrato caso a Nike deixe de cumprir suas obrigações por mais de 50 dias consecutivos.
Outro ponto importante é a política de royalties sobre vendas de produtos licenciados, que prevê percentuais para o Corinthians e a possibilidade de aumentos conforme o volume de vendas. A Nike também concordou em perdoar dívidas anteriores relacionadas a entregas de material acima da cota contratual, um passo importante para a regularização da parceria.
Com a renovação, o Corinthians mantém sua posição de principal clube brasileiro associado à Nike, fortalecendo sua imagem e garantindo receitas significativas para investir em sua estrutura e no futebol. A decisão também encerra as negociações com a Adidas, que chegou a apresentar proposta, mas acabou ficando fora da disputa.
Clube do Parque São Jorge divulgou uma nota oficial na tarde desta terça-feira (16), a respeito do processo que envolvendo ex-mandatários da equipe
16 Set 2025 | 20:13 |
No início deste mês, o Ministério Público de São Paulo pediu à Justiça que os últimos três presidentes do Corinthians, Andrés Sanchez, Augusto Melo e Duilio Monteiro Alves, fossem afastados de forma temporária do conselho deliberativo do clube do Parque São Jorge, após todas as polêmicas envolvendo os ex-mandatários do Timão. A Justiça agora tem em mãos os documentos na qual o alvinegro entregou.
Corinthians entrega documentos ao MP que investiga ex-presidentes do Timão
Nesta terça-feira (16), o Corinthians divulgou uma nota oficial, afirmando que fez a entrega dos documentos ao Ministério Público de São Paulo, para ajudar na investigação dos últimos três presidentes do Timão. Após reclamações do promotor Cássio Conserino, o clube do Parque São Jorge se agilizou para estar à disposição da Justiça.
Nota oficial do Corinthians
"O Sport Club Corinthians Paulista informa que entregou todos os documentos solicitados pelo Ministério Público relativos aos cartões de crédito e relatórios de Despesas dos períodos solicitados. Salientamos que o clube estará à disposição da justiça para quaisquer averiguações que se façam necessárias."
Nesta temporada de 2025, o clima político do Corinthians foi bastante conturbado, por conta das investigações envolvendo o ex-presidente Augusto Melo, além de um possível envolvimento com o crime organizado, o antigo mandatário do clube foi investigado pelo caso VaideBet, que apontou irreguladades feitas em sua gestão, o que causou o seu impeachment.
Nos casos dos ex-presidentes do Corinthians, Andrés Sanchez e Duílio Monteiro Alves, as investigações são por conta do uso irregular do cartão corporativo, que incluem pagamentos em lanchonetes, casas de chá, produtos de beleza e a empresas suspeitas de serem de fachada. Andrés Sanchez inclusive, admitiu ter utilizado cartão de crédito do clube para pagamento de despesas pessoais.
Dono de restaurante fez pedido ao Ministério Público de São Paulo por alegar faltas de provas; órgão já afirma que continuará verificando documentos
16 Set 2025 | 18:51 |
O caso envolvendo supostas notas fiscais frias no Corinthians ganhou um novo capítulo com o pedido de anulação da investigação feito por um dos empresários citados. Segundo o MP, o dono do restaurante Guaianazes, Clovis Paixão, teria emitido documentos fiscais questionáveis, o empresário entrou com uma ação judicial solicitando que seja interrompida as apurações que envolvem seu nome e o clube.
Segundo a defesa, o processo apresenta irregularidades que comprometem sua legalidade, como a ausência de provas concretas que liguem diretamente o restaurante às práticas ilícitas. O empresário afirma que os serviços prestados foram legítimos e devidamente registrados, e que não há justificativa para a manutenção de seu nome na investigação.
O caso teve início após denúncias de que o Corinthians teria utilizado notas fiscais de empresas que não prestaram os serviços declarados, levantando suspeitas de desvio de recursos e má gestão administrativa. O restaurante em questão aparece como um dos fornecedores que teriam emitido notas sem a correspondente prestação de serviço, o que configura, em tese, crime contra a ordem tributária.
O Ministério Público, por sua vez, sustenta que há indícios suficientes para manter a investigação ativa, especialmente diante da complexidade do esquema e da necessidade de apurar a fundo todas as conexões entre os envolvidos. A Promotoria também reforça que o Corinthians, como entidade de grande relevância social e econômica, deve prezar pela transparência em seus contratos e operações financeiras.
Enquanto o pedido de anulação é analisado pela Justiça, o clube segue sendo pressionado por torcedores e conselheiros para esclarecer os fatos e colaborar com as autoridades. A diretoria atual, liderada por Osmar Stabile, já enviou os documentos solicitados para que a investigação prossiga. Fontes internas indicam que medidas estão sendo tomadas para revisar contratos e reforçar os mecanismos de controle interno. O desfecho da ação poderá impactar diretamente a reputação do Corinthians e a condução de futuras investigações sobre práticas administrativas no futebol brasileiro.
Atletas podem ter sido envolvidos em trama que tem facção criminosa possivelmente infiltrada no clube paulista; MP os chamou para entender toda a situação
16 Set 2025 | 15:10 |
O Ministério Público de São Paulo intensificou uma investigação que aponta possíveis conexões entre o Corinthians e o Primeiro Comando da Capital (PCC), facção criminosa atuante no estado. A apuração ganhou força após o depoimento de Romeu Tuma Júnior, presidente do Conselho Deliberativo do clube, que afirmou estar sendo ameaçado por denunciar a infiltração do crime organizado na instituição.
O promotor Cássio Roberto Conserino agora investiga se os jogadores Fausto Vera, Rodrigo Garro e Talles Magno se hospedaram em um apartamento localizado no bairro Anália Franco, supostamente ligado a José Carlos Gonçalves, conhecido como Alemão, apontado como membro influente do PCC. Os atletas foram convocados como testemunhas, e não há suspeitas de envolvimento direto deles em atividades ilícitas.
Além disso, o MP está analisando documentos financeiros do clube, incluindo faturas de cartões corporativos e relatórios de despesas da presidência, referentes ao período de 2018 a 2025. A investigação também envolve suspeitas de emissão de notas fiscais frias por um restaurante associado à antiga gestão de Duilio Monteiro Alves. O depoimento do proprietário, João Clóvis, foi adiado após sua defesa entrar com um habeas corpus.
O Procedimento Investigatório Criminal (PIC) aberto no fim de julho, apura crimes como apropriação indébita, estelionato, furto qualificado, falsidade ideológica e associação criminosa. O MP já solicitou o afastamento dos últimos três presidentes do clube, incluindo Andrés Sanchez, Duilio Monteiro Alves e Augusto Melo, embora a Justiça ainda não tenha decidido sobre o pedido. O Corinthians já enviou os documentos que foram pedidos pelo Ministério Público.
A situação lança uma sombra sobre a administração do Corinthians, exigindo transparência e responsabilidade institucional, além de aumentar os problemas envolvendo investigações policiais. A próxima etapa da investigação inclui o depoimento do vice-presidente Armando Mendonça, marcado para a próxima segunda-feira.