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Romeu Tuma Jr fala sobre pressão por reforma estatutária no Corinthians e cita o Flamengo
01 Ago 2025 | 21:48
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02 Ago 2025 | 14:24 |
O Corinthians anunciou a renovação do contrato com a Nike, mantendo a parceria por mais dez anos, até 2036. O presidente interino Osmar Stábile confirmou o acordo durante o evento de inauguração do “Novo Terrão”, no Parque São Jorge. Essa renovação reforça a relação sólida entre o clube e a fornecedora, iniciada em 2003, garantindo estabilidade comercial para o Timão nas próximas temporadas.
O contrato prevê pagamentos fixos anuais de cerca de R$ 59 milhões, com reajustes anuais baseados no índice de inflação (IPCA). Ao longo da vigência do acordo, o valor total pode ultrapassar R$ 1,3 bilhão, incluindo bônus por desempenho esportivo e metas comerciais. Essa quantia representa um dos maiores contratos de patrocínio do futebol sul-americano.
Um dos destaques do novo acordo é o adiantamento de R$ 100 milhões em luvas, que serão pagos ao clube em parcelas durante 2025 e 2026. Além disso, o Corinthians conseguiu cláusulas que garantem maior flexibilidade, como a possibilidade de rescindir unilateralmente o contrato caso a Nike deixe de cumprir suas obrigações por mais de 50 dias consecutivos.
Outro ponto importante é a política de royalties sobre vendas de produtos licenciados, que prevê percentuais para o Corinthians e a possibilidade de aumentos conforme o volume de vendas. A Nike também concordou em perdoar dívidas anteriores relacionadas a entregas de material acima da cota contratual, um passo importante para a regularização da parceria.
Com a renovação, o Corinthians mantém sua posição de principal clube brasileiro associado à Nike, fortalecendo sua imagem e garantindo receitas significativas para investir em sua estrutura e no futebol. A decisão também encerra as negociações com a Adidas, que chegou a apresentar proposta, mas acabou ficando fora da disputa.
Gaviões da Fiel reage com indignação às insinuações de favorecimento e exige provas concretas das acusações feitas pelo dirigente
02 Ago 2025 | 14:00 |
A maior torcida organizada do Corinthians, Gaviões da Fiel, divulgou uma nota oficial de repúdio às declarações feitas por Romeu Tuma Júnior, presidente do Conselho Deliberativo, em entrevista à Rádio Bandeirantes. Tuma alegou que a torcida teria sido beneficiada pelo clube com ingressos, espaço e autonomia, insinuando falta de independência. A Gaviões classificou essas acusações como "levianas, infundadas e desrespeitosas" e exigiu uma explicação clara e provas concretas.
No comunicado, a Gaviões destacou que a própria torcida arrecadou e pagou de forma auditada mais de R$ 35 milhões para quitar dívidas da Neo Química Arena, situação que, segundo a nota, reforça seu caráter independente e comprometido com o clube. A organizada também lamentou a ausência de abertura de processos investigativos contra gestões anteriores, apelando por maior imparcialidade na condução política do Corinthians.
Com o ambiente político do clube acirrado, especialmente com o processo de impeachment de agosto Melo em curso, a Gaviões deixou claro que não apoiará que disputas internas sejam levadas às arquibancadas. A torcida reforçou o compromisso com a verdade, a transparência e com a manutenção da honra daqueles que se dedicam ao clube sem buscar poder.
A expectativa agora é que Romeu Tuma Jr. ouça as demandas e responda com clareza e documentos que sustentem suas declarações. Enquanto isso, a organizada se posiciona como fiscalizadora e também como elemento central de estabilidade, reafirmando que as tensões entre dirigentes não devem comprometer a paixão da Fiel pelos 90 minutos.
A crise política corintiana chega a um ponto chave, com a torcida organizada exercendo papel ativo ao desafiar acusações e exigir conduta ética. Ao cobrar transparência de todos os envolvidos, a Gaviões se coloca como elemento de equilíbrio na disputa interna que decidirá os rumos do clube nos próximos meses.
Entidade publicou uma nota oficial na última sexta-feira, após ocorrido na Neo Química Arena, no dérbi da última quarta-feira, pela Copa do Brasil
02 Ago 2025 | 13:21 |
Na noite da última quarta-feira (30), nem tudo foi festa na vitória do Corinthians sobre o Palmeiras, pelo placar de 1 a 0, no jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. O casal Lucas Rabelo e Leonardo Maciel registraram um boletim de ocorrência e denunciaram atos homofóbicos durante o confronto entre as equipes.
CBF se solidariza com episódio de homofobia no jogo do Corinthians
Na última sexta-feira (01), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) se solidarizou com o casal que sofreu com atos homofóbicos dos próprios torcedores do Corinthians. O clube do Parque São Jorge está investigando o caso, para punir devidamente os responsáveis pela discriminação com o casal.
Nota oficial da CBF sobre o caso de homofobia: "A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) manifesta veemente repúdio às ofensas e ameaças de agressão física dirigidas a um casal homoafetivo durante a partida entre Corinthians e Palmeiras, realizada na noite de quarta-feira (30), na Neo Química Arena, válida pela Copa do Brasil.
A CBF se solidariza com os torcedores vítimas desse lamentável episódio e reitera seu compromisso incondicional no combate a toda forma de discriminação. Atitudes preconceituosas não têm espaço no esporte, que deve ser ambiente de respeito, inclusão e diversidade. O futebol pertence a todos."
Em entrevista ao 'GE', Lucas Rabelo revela o que disse os torcedores do Corinthians próximos a eles: "No intervalo, saí para comprar uma pipoca e, quando estava voltando, meu namorado veio na minha direção nervoso e preocupado. Perguntei o que havia acontecido e ele me disse que tínhamos sido ameaçados de morte porque perceberam que éramos um casal. Falaram que iriam nos bater, nos dar soco na cara e que iriam nos matar ali mesmo no estádio."
Pedido de impeachment, denúncias e disputas internas aprofundam crise institucional e ameaçam estabilidade do clube paulista
02 Ago 2025 | 13:00 |
A tensão política no Corinthians segue crescendo após as declarações do presidente do Conselho Deliberativo, Romeu Tuma Júnior, que durante coletiva no Parque São Jorge afirmou que o Timão precisa "ressurgir das cinzas" e "virar o Flamengo", referindo-se ao processo de modernização e sucesso estrutural do rival carioca. A fala provocou reação imediata de Augusto Melo, presidente afastado do clube, que classificou a entrevista de "patética" e afirmou que o Corinthians é "muito maior que o Flamengo". Melo ainda destacou que sua volta ao comando do clube está marcada para o dia 9, data da votação do seu pedido de impeachment.
Durante o evento "Novo Terrão", Augusto Melo não poupou críticas a Romeu Tuma e aos antigos gestores Andrés Sanchez e Duilio Monteiro Alves, principalmente em relação a denúncias sobre gastos excessivos em cartões corporativos. Ele negou irregularidades em sua própria gestão e disse que continuará no cargo, apesar das pressões para renunciar. "Tentam manchar minha imagem o tempo todo", afirmou, denunciando que as investidas contra ele também afetam sua família. Segundo Melo, caso renuncie, os opositores manteriam o controle do clube, mas ele está firme em sua decisão de resistir.
A comparação de Tuma com o Flamengo, que se baseou no processo de reorganização e profissionalização liderado por Eduardo Bandeira de Mello, foi rejeitada por setores do Corinthians. Ale, presidente da Gaviões da Fiel, principal torcida organizada, também criticou o dirigente, reafirmando a identidade corintiana e a importância da torcida. "A nação corintiana não quer ser o Flamengo, não. Pelo contrário, o Flamengo quer ser o Corinthians", afirmou Ale, que ainda responsabilizou Tuma pela atual situação do clube.
A disputa política no Corinthians tem provocado divisões profundas dentro da diretoria, do conselho deliberativo e entre os torcedores, que acompanham atentos o desenrolar das negociações e votações que podem definir os rumos do clube nas próximas semanas. O pedido de impeachment de Augusto Melo, que volta a ser analisado no dia 9, promete ser um ponto decisivo nesse embate, com fortes acusações de ambas as partes.
Enquanto isso, o Corinthians segue enfrentando não apenas desafios dentro de campo, mas também uma crise institucional que afeta a estabilidade do clube e sua capacidade de planejar um futuro mais organizado e competitivo. O desenrolar desse conflito político será fundamental para definir o próximo capítulo da história de um dos maiores clubes do futebol brasileiro.
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