Futebol
21 Mar 2025 | 04:51 |
Desde o início desta semana, o assunto de ingressos do Corinthians tornou-se a principal pauta do noticiário alvinegro devido às denúncias de Marcelo Munhoes, ex-chefe do departamento de tecnologia, sobre cambismo, Fiel Torcedor e implementação do reconhecimento facial, algo que dificultaria a comercialização um ilegal de entradas.
Segundo Munhoes, a atual diretoria do Corinthians vem retardando a implementação da biometria facial, além de negociar com empresas mal avaliadas pelo compliance para prestar o serviço. O clube, por sua vez, rebateu, por meio de nota oficial, disse estar na fase avançada de estudos para adotar o sistema e combater o cambismo.
O prazo para o Corinthians usar plenamente a biometria facial é 14 de junho, exatos dois anos que a Lei Geral do Esporte (n° 14.597/2023) foi sancionada - faltam, portanto, 86 dias. O artigo 148 da lei obriga estádios com capacidades superiores a 20 mil pessoas ter esse sistema. Caso contrário, não poderão receber partidas.
Dos 18 estádios que devem receber partidas da Série A do Brasileiro em 2025, 14 já contam com a biometria facial. Além da Neo Química Arena Química Arena, não possuem o sistema o Alfredo Jaconi (casa do Juventude), o Morumbis (casa do São Paulo) e o Nabi Abi Chedid (casa do Red Bull Bragantino). O último palco, porém, não possui essa obrigação por ter capacidade para apenas 17 mil pessoas - veja a lista completa abaixo.
Na imensa maioria dos casos, os clubes realizaram a implementação em três etapas:
Neste cenário, a torcida do Corinthians, a não ser que o clube realize a implementação em tempo recorde, deverá ter dores de cabeça com o uso da tecnologia no meio do ano. O Timão ainda não divulgou ter fechado uma parceria para a biometria facial e, segundo Munhoes, ainda está longe disso.
O Corinthians estreia no Campeonato Brasileiro dia 30, contra o Bahia fora de casa. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ainda não detalhou as datas e horários dos próximos compromissos alvinegros, mas a Neo Química Arena deve receber seu primeiro jogo da competição contra o Vasco, em jogo válido pela segunda rodada do torneio.
Números dessa temporada tem sido abaixo do esperado e do histórico desde a inauguração do estádio que era considerado um trunfo para conquistas
16 Nov 2025 | 12:35 |
O Corinthians vive em 2025 uma campanha irregular no Campeonato Brasileiro, especialmente nos jogos disputados na Neo Química Arena. Até o momento, o clube registra cinco derrotas como mandante, número que representa a pior marca parcial desde a inauguração do estádio, em 2014.
As derrotas ocorreram contra Fluminense (2x0), RB Bragantino (2x1), Bahia (2x1), Flamengo (2x1) e Ceará (1x0). Em 16 partidas em Itaquera, o time conquistou sete vitórias, quatro empates e sofreu cinco reveses, com 21 gols marcados e 14 sofridos. O aproveitamento em casa é de 52%, abaixo das médias históricas, quando raramente ultrapassava três derrotas por edição e 60% de desempenho.
Nos primeiros anos da arena, o Corinthians mantinha desempenho sólido: em 2014 e 2015 perdeu apenas uma vez como mandante. Entre 2016 e 2019, os tropeços variaram entre duas e três derrotas por temporada. Em 2020 e 2021, o número subiu para quatro, até então a pior marca. Em 2024, o clube voltou a registrar apenas uma derrota em casa. O cenário atual, com cinco resultados negativos, já supera todos os anteriores, mesmo sem o término da competição.
Na classificação, o Corinthians ocupa a 13ª posição, nove pontos atrás do Fluminense, último dentro da zona de acesso à Libertadores. A oscilação comprometeu a luta por objetivos maiores e reforça a necessidade de reação nas rodadas restantes.
O desempenho em Itaquera tem impacto direto na confiança da equipe e na relação com a torcida, que sempre considerou o estádio um dos principais trunfos do clube. A perda de força como mandante representa um desafio para o elenco e para a comissão técnica, que buscam soluções para retomar a consistência e evitar ampliar o recorde negativo até o fim da temporada. O próximo compromisso é contra o São Paulo na Neo Química Arena e a vitória é essencial para buscar uma vaga continental.
Brabas do clube do Parque São Jorge finalizam fase de grupos do Campeonato Paulista Feminino neste domingo; equipe é líder do campeonato estadual
16 Nov 2025 | 12:00 |
O Corinthians encerra neste domingo (16) a fase de grupos do Paulistão Feminino 2025 diante do Realidade Jovem. A partida acontece às 19h30, no Estádio Prefeito José Liberatti, em Osasco, com transmissão pela TNT Sports, Record News e CazéTV.
O confronto marca a 16ª rodada e última da competição e opõe o líder isolado contra o último colocado. As Brabas chegam com a melhor campanha, somando vitórias expressivas e garantindo a vantagem de decidir em casa nas semifinais. O ataque corintiano é o mais produtivo do torneio, enquanto a defesa figura entre as menos vazadas.
O Realidade Jovem, por sua vez, ocupa a lanterna com apenas um ponto conquistado. A equipe de São José do Rio Preto marcou dois gols e sofreu quarenta, números que refletem a dificuldade enfrentada ao longo da campanha. Sem chances de classificação, o clube cumpre tabela e encerra sua participação diante do atual campeão.
O elenco alvinegro, comandado por Lucas Piccinato, utiliza o duelo como preparação para o mata-mata. Jogadoras como Vic Albuquerque, Duda Sampaio e Tamires têm papel fundamental na construção ofensiva e na manutenção da regularidade. O time busca manter ritmo competitivo e evitar qualquer queda de desempenho antes da fase decisiva.
O técnico do Corinthians, Lucas Piccinato não vai poder contar com Thaís Regina, que foi expulsa no empate contra a Ferroviária. Andressa Alves está fora por ter recebido o terceiro cartão amarelo. Além disso, a goleira Nicole ainda se encontra lesionada. A dúvida para as Brabas são Jaqueline, Jhonson e Ellen com problemas físicos.
As 11 titulares do Timão devem ser escaladas dessa forma para enfrentar o Realidade Jovem: Kemelli, Paulinha, Letícia Teles, Erika e Juliete; Juliana Passari (Dayana Rodríguez), Ivana Fuso e Letícia Monteiro; Eudimilla, Carol Nogueira (Manu Olivan) e Gabi Zanotti.
Ex-treinador do alvinegro paulista e que voltou para carreira política, comentou sobre a pendência financeira do clube que ultrapassou os R$ 2 bilhões
16 Nov 2025 | 10:25 |
O ex-treinador Vanderlei Luxemburgo destacou recentemente que o Corinthians pode superar sua dívida bilionária por meio da utilização estratégica das categorias de base. O clube acumula um passivo estimado em R$ 2,7 bilhões, segundo dados divulgados em julho de 2025.
Ex-Corinthians sobre dívida: “Me dá cinco anos pra tu ver só...”
Luxemburgo que vai tentar ser eleito como senador, ressaltou que o potencial dos jovens atletas é o caminho para equilibrar as finanças. Em entrevista, afirmou: “A dívida do Corinthians é absurda? É nada, rapaz. Deixa-me falar porque não é nada... Me dá cinco anos pra tu ver só”. Para ele, o clube possui ativos valiosos que podem ser transformados em receitas significativas.
O ex-técnico projetou que o Timão poderia alcançar cerca de R$ 400 milhões anuais em vendas de jogadores formados na base, caso houvesse uma gestão eficiente e voltada para esse objetivo. Ele reforçou: “O Corinthians tem uma base avaliada em 300 milhões de euros. Se souber trabalhar, transforma promessa em lucro e constrói um futuro sustentável”.
Ex-Corinthians também criticou a condução administrativa do clube, defendendo maior profissionalismo na gestão. Para ele, a valorização dos jovens talentos não apenas ajudaria a reduzir dívidas, mas também garantiria competitividade esportiva. “O Corinthians é um dos maiores formadores do país. Precisa usar isso como solução, não como problema”, declarou.
O cenário atual exige alternativas diante das restrições impostas pela Fifa, como o transfer ban, que impede o registro de novos atletas. Nesse contexto, a utilização de jogadores revelados internamente surge como saída viável para manter o elenco competitivo sem grandes investimentos.
Assim, as declarações feitas por Luxemburgo reforçam a importância da base corintiana como instrumento estratégico para enfrentar a crise financeira e projetar um futuro mais equilibrado para o clube.