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O Corinthians trabalha nos bastidores para garantir a presença do meio-campista Breno Bidon e do goleiro Felipe Longo na estreia da equipe na Conmebol Libertadores. O clube enfrentará a Universidad Central de Venezuela (UCV) no dia 19 de fevereiro, em Caracas, e busca uma logística eficiente para contar com os jovens atletas, que atualmente disputam o Sul-Americano Sub-20 pela seleção brasileira.
Ambos os jogadores têm compromissos com o Brasil até o dia 16 de fevereiro, data da final do torneio continental. Diante da curta janela entre o fim da competição e o primeiro jogo do Timão na Libertadores, a decisão do departamento de futebol foi manter Bidon e Longo na Venezuela após o término de suas obrigações com a seleção, evitando deslocamentos desgastantes e garantindo a adaptação ao país antes do duelo.
Breno Bidon tem sido uma peça-chave na campanha da seleção brasileira sub-20 e ganhou relevância no Corinthians na reta final da última temporada, tornando-se uma aposta da comissão técnica para o torneio continental. Felipe Longo, por sua vez, também se destacou na equipe nacional, assumindo a titularidade no gol durante a disputa do Sul-Americano.
A delegação corintiana viajará para Caracas no dia 17 de fevereiro, após a realização do último treinamento no Brasil. A equipe fará a preparação final para a estreia na Libertadores já em território venezuelano, com treinos programados para o dia anterior à partida. O confronto de volta contra a UCV está marcado para o dia 26 de fevereiro, na Neo Química Arena.
Antes do compromisso pela Libertadores, o Corinthians entra em campo pelo Campeonato Paulista no próximo sábado, 15 de fevereiro, contra a Portuguesa, na Mercado Livre Arena Pacaembu. Com a proximidade entre os jogos e visando a preservação do elenco, a equipe pode contar com uma escalação alternativa para o duelo estadual, poupando jogadores para a estreia no torneio continental.
Novo técnico do Timão alcançou uma marca histórica: ele agora integra o seleto grupo de treinadores que comandaram os quatro grandes clubes de São Paulo
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Dorival Júnior, oficializado nesta sexta-feira (25) como novo técnico do Corinthians, alcançou uma marca histórica: ele agora integra o seleto grupo de treinadores que comandaram os quatro grandes clubes de São Paulo. Sem clube desde a saída da Seleção Brasileira, em março deste ano, Dorival se junta a nomes lendários como Emerson Leão, Oswaldo Brandão e Rubens Minelli.
Seu último trabalho de destaque antes da breve passagem pela CBF foi no São Paulo. No comando do Tricolor, conquistou a inédita Copa do Brasil em 2023, encerrando um jejum de títulos relevantes que durava desde a conquista da Copa Sul-Americana, em 2012.
A relação de Dorival com o Palmeiras tem raízes ainda mais profundas. Ex-jogador do clube e sobrinho do ídolo Dudu — um dos grandes nomes do Verdão nas décadas de 1960 e 1970 —, ele assumiu o time em setembro de 2014. Apesar do parentesco e do carinho da torcida, sua passagem foi conturbada, e Dorival acabou demitido em dezembro daquele ano. Seu principal feito foi livrar o Palmeiras do rebaixamento apenas na penúltima rodada do Campeonato Brasileiro.
No Santos, Dorival teve duas passagens marcantes. A primeira ocorreu em 2010, quando substituiu Vanderlei Luxemburgo e comandou uma geração talentosa que contava com Neymar, Robinho e Paulo Henrique Ganso. Naquele ano, o time encantou com 72 gols no Campeonato Paulista, conquistou o estadual e também a Copa do Brasil.
Em seu retorno ao Peixe, entre 2015 e 2017, Dorival novamente demonstrou sua capacidade de recuperação. Tirou a equipe da zona de rebaixamento do Brasileirão ainda em 2015 e levou o Santos até a final da Copa do Brasil, sendo derrotado justamente pelo Palmeiras. Em 2016, conquistou mais um título paulista e foi vice-campeão brasileiro, garantindo vaga na Libertadores após cinco anos.
Agora no Corinthians, Dorival Júnior inicia mais um capítulo importante na carreira, com a missão de recolocar o Timão em posição de destaque nas competições que disputa em 2025.https://fielmanchete.com/relembre-a-negociacao-entre-corinthians-e-dorival-junior
Antes deste fim de semana, o maior público do Brasileirão havia sido registrado no clássico paulista entre São Paulo e Santos pela quinta rodada
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O Maracanã promete estar lotado para o clássico entre Flamengo e Corinthians, que acontece neste domingo (27), pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro. Até a tarde de sexta-feira (25), mais de 58 mil ingressos já haviam sido vendidos para a partida, superando a marca de maior público do torneio até aqui.
De acordo com a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), a expectativa é que o estádio receba cerca de 65 mil torcedores. Ao todo, foram disponibilizados 59.157 ingressos para venda, sendo 10% destinados à torcida corinthiana — cujos bilhetes já estão esgotados.
Antes deste fim de semana, o maior público do Brasileirão havia sido registrado no clássico paulista entre São Paulo e Santos, pela quinta rodada, quando 52.436 pessoas estiveram presentes no Morumbis. Agora, Flamengo e Corinthians devem assumir o topo do ranking de público pagante e presente na atual edição da competição.
Além do duelo entre dois dos clubes mais populares do país, os torcedores ainda terão um atrativo especial. O cantor Belo se apresentará no Maracanã antes da bola rolar, como parte das comemorações dos 60 anos da TV Globo, emissora responsável pela transmissão da partida. O show promete aumentar ainda mais o clima de festa nas arquibancadas.
Confira os maiores públicos do Brasileirão 2025 até a 5ª rodada:
São Paulo 2 x 1 Santos – 5ª rodada – Morumbis – 52.436 pessoas;
Flamengo 1 x 1 Internacional – 1ª rodada – Maracanã – 45.528 pessoas;
Corinthians 2 x 1 Sport – 5ª rodada – Neo Química Arena – 43.996 pessoas;
Fluminense 1 x 0 Santos – 3ª rodada – Maracanã – 43.291 pessoas;
Corinthians 3 x 0 Vasco – 2ª rodada – Neo Química Arena – 42.969 pessoas.
Ex-treinador da seleção brasileira aceitou proposta do time alvinegro nesta sexta-feira e deve assumir o comendo da equipe a partir da próxima semana
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Em meio a um ambiente de instabilidade política nos bastidores do Corinthians, a forte vontade de Dorival Júnior em comandar o clube foi decisiva para o fechamento do acordo. A informação é do jornalista Samir Carvalho, do UOL, que revelou detalhes sobre o cenário que envolveu a negociação.
"O Augusto Melo estava sofrendo pressão de investidores para contratar outro nome. Um deles era o Luís Castro, e o outro é um técnico empregado - duas negociações muito difíceis de fechar. [...] O Corinthians deu uma travada nas negociações. E o Fabinho não estava gostando nada, porque ele queria fechar com o Dorival", relatou Samir durante participação no canal.
O jornalista destacou ainda que o técnico só acertou com o Timão por conta de sua determinação em trabalhar no clube. "O Dorival só é técnico do Corinthians porque ele quis muito. Ajustaram os valores, o Augusto Melo sofreu pressão para trazer outro técnico. O Dorival queria muito o Corinthians. Por isso, ele é técnico do clube. Mas é impressionante que no Corinthians nada é fácil", completou.
Outro comentarista do UOL, Vitor Guedes, analisou de forma crítica a condução da diretoria do Corinthians no processo de sucessão de Ramón Díaz. Segundo ele, o clube perdeu tempo importante para planejar a troca de comando.
"O Ramón [Díaz] não foi mandado embora depois do Paulistão porque ganhou do Palmeiras. Então, havia uma chance real de ser mandado embora. Teve muito tempo de se trabalhar com planos A, B e C, de se alinhar, deixar as coisas azeitadas. Então, o clube trabalhou muito mal nessa sucessão", afirmou Guedes.
Ele também ressaltou como o contexto político fragilizou o presidente Augusto Melo no momento de decisão. "E ajuda a trabalhar mal dessa vez a fragilidade política do Augusto Melo porque a hora de contratar técnico é quando não pode perder conselheiro. [...] Então, não dá para pensar só na questão técnica, com o Fabinho Soldado. [...] Foi mal conduzida a situação, ainda que o fim da história seja positivo. Acho que o Dorival Júnior era o melhor cara no mercado possível", finalizou.