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Orlando Ribeiro exalta importância próximo jogo do Corinthians pelo Brasileirão Sub-20: "Uma final"
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A eliminação precoce do Corinthians na Pré-Libertadores, após vencer o Barcelona de Guayaquil por 2 a 0 na Neo Química Arena, mas não conseguir reverter a desvantagem de três gols no jogo de ida, trouxe sérias consequências financeiras para o clube. A participação na fase de grupos da competição renderia cerca de R$ 17 milhões, além de R$ 1,7 milhão por vitória, valores que agora deixam de ser arrecadados.
Com o planejamento orçamentário aprovado no final de 2023, o Corinthians contava com a classificação para, no mínimo, as oitavas de final da Libertadores. O orçamento projetava um déficit de R$ 237 milhões e a vaga na fase de grupos da competição continental era vista como uma importante fonte de receita. Com a eliminação precoce, o clube se vê diante de novos desafios financeiros, buscando alternativas para equilibrar as contas.
Embora a situação seja preocupante, o presidente Augusto Melo destacou a importância de continuar buscando novas fontes de receita. O clube, que também disputará a Sul-Americana, deverá receber R$ 5,2 milhões de premiação por avançar à fase de grupos dessa competição. "É a minha obrigação trazer receita, é o que venho fazendo. Peguei o clube em uma situação complicada, mas estamos montando um elenco de futebol bom", afirmou Melo após a eliminação.
Além da Sul-Americana, o Corinthians segue em busca de sucesso em outras competições, como o Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil. O time já alcançou a semifinal do Paulistão, o que mantém a esperança dos torcedores de conquistar títulos importantes ao longo da temporada. No entanto, o foco agora está em aumentar as receitas para cobrir o rombo no orçamento e garantir a estabilidade financeira do clube.
Com nove patrocinadores estampados em seu uniforme, o Corinthians está determinado a continuar buscando parcerias e fontes externas de financiamento para minimizar o impacto financeiro da eliminação precoce na Libertadores. "Se não tem grandes receitas em um torneio, vamos buscar fora, porque o Corinthians é a maior vitrine do mundo", afirmou Augusto Melo, reafirmando o compromisso com a recuperação financeira do clube.
Vaquinha destinada para ajudar a diminuir as dívidas do Timão tem rendido frutos pagando mais de 40 milhões e traz economia dos juros para o clube
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A campanha “Doe Arena”, conhecida como a vaquinha do Corinthians, alcançou mais um marco importante no último sábado, 22 de junho de 2025. A Gaviões da Fiel, organizadora da iniciativa em questão, confirmou o pagamento da 119ª parcela da dívida do clube com a Caixa Econômica Federal, no valor de R$ 6.015,11. Essa ação faz parte do esforço coletivo para quitar o financiamento da Neo Química Arena, estádio inaugurado para a Copa do Mundo de 2014.
Desde o início da campanha, no mês de novembro de 2024, já foram arrecadados R$ 40.531.115,48, o que representa por enquanto, 5,79% da meta total de R$ 700 milhões. A dívida original, de R$ 400 milhões, foi contraída em 2013, mas os juros acumulados ao longo dos anos elevaram o montante para o valor atual. Apesar da distância até o objetivo final, a campanha já proporcionou uma economia estimada de R$ 7 milhões por ano em juros ao clube do Parque São Jorge.
A arrecadação ocorre diariamente, com exceção dos fins de semana, e os torcedores podem contribuir com valores a partir de R$ 10 por meio do site oficial doearenacorinthians.com.br. A plataforma oferece cinco faixas de doação, além da possibilidade de inserir quantias personalizadas.
Inicialmente prevista para encerrar em maio de 2025, a campanha teve prorrogação para até o fim deste ano, graças ao engajamento contínuo da torcida. A extensão do prazo visa manter o ritmo de arrecadação e ampliar a visibilidade da iniciativa nas redes sociais entre a Fiel.
A vaquinha tem se destacado como um exemplo de mobilização popular no futebol brasileiro. Sem apoio de grandes patrocinadores, a campanha já reuniu mais de 300 mil doações individuais, reforçando o vínculo entre o clube e sua torcida. Para o Corinthians, cada parcela quitada representa não apenas um alívio financeiro, mas também um símbolo da força coletiva da torcida do alvinegro paulista.
Com valor bilionário em jogo, fornecedora alemã se incomoda com indefinição no clube e avalia retirada formal da proposta
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A Adidas estuda retirar a proposta de patrocínio feita ao Corinthians, avaliada em até R$ 1 bilhão por dez anos. A empresa demonstrou insatisfação com a demora do clube em responder e com a possibilidade de um leilão envolvendo a atual fornecedora, Nike, que apresentou uma nova oferta bilionária ao Timão.
Segundo apuração do ge, a empresa alemã já havia estendido os prazos de resposta por mais de uma vez. A indefinição do Corinthians, somada à instabilidade política, afeta diretamente os planos da Adidas, que previa iniciar a produção e distribuição de material a partir de janeiro de 2026.
A parceria previa pagamento de R$ 100 milhões em luvas e tratava o Corinthians como clube de elite global, com distribuição similar à de equipes como Real Madrid, Bayern de Munique e Liverpool. Atualmente, essa categoria é restrita a poucos times no mundo.
A negociação também poderia impactar o contrato entre Adidas e Flamengo, já que o clube carioca tem cláusula de equiparação em caso de proposta superior para outro clube do país. O Flamengo, hoje, está classificado como “elite local” pela marca.
Mesmo sem o encerramento formal das tratativas, o cenário atual indica incerteza. Caso opte pela desistência, a Adidas encerrará as negociações com o Corinthians sem ativar o contrato que previa início já no próximo ano.
Mesmo com eliminações em torneios continentais, o time paulista ultrapassou 900 mil torcedores pagantes na Neo Química Arena
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O Corinthians encerrou o primeiro semestre de 2025 com o maior número de público pagante do futebol brasileiro. De acordo com dados do site Ranking CBF, a equipe registrou 912.919 torcedores presentes em seus jogos como mandante na Neo Química Arena, liderando também a média de público com 43.472 pessoas por partida.
A marca foi alcançada em 21 partidas realizadas em casa, por competições como Campeonato Paulista, Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro, Sul-Americana e Pré-Libertadores. O número desconsidera o público total — que inclui profissionais de imprensa — e se refere apenas aos pagantes.
Na segunda colocação do ranking, aparece o Flamengo com 747.589 torcedores pagantes em 18 partidas e média de 41.533. O São Paulo surge em terceiro, com 595.756 torcedores ao longo de 17 jogos e média de 35.044. Bahia e Cruzeiro completam os cinco primeiros colocados da lista nacional.
Mesmo sem avançar nas competições continentais, o Corinthians segue ativo nas disputas do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil. No Paulistão, a equipe alvinegra conquistou o título e registrou recorde de público da Neo Química Arena na final contra o Palmeiras.
A liderança em média de público reforça a presença da Fiel em todas as fases da temporada. Com cinco campeonatos disputados como mandante até agora, o clube mantém regularidade nos números de presença em casa, superando os principais clubes do país nesse quesito. Em busca de manter os números elevados e conseguir ir longe nas competições que ainda disputa, o Corinthians segue de olho no mercado.
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