Ex-Corinthians especulado no Cruzeiro se lesiona e faz apenas 3 jogos no Nottingham

Fábio Costa, 47 anos, pendurou as luvas em dezembro de 2013, depois de 345 partidas pelo Santos e temporadas no Corinthians, Vitória, Atlético-MG e São Caetano. Desde então, o ex-goleiro permanece presente no universo da bola, exercendo funções de direção esportiva e gestão de carreiras.

Nascido em Camaçari (BA) e revelado pelo Vitória, Fábio brilhou no Santos e foi peça importante no título nacional de 2002, quando substituiu no gol o então lesionado Marcos. Em 2005, conquistou o Brasileirão com o Corinthians, reencontrou o sucesso, mas também enfrentou desafios com a diretoria e temperamento forte.

Hoje, o ex-goleiro exerce o cargo de gerente de futebol no União Barbarense e atua como empresário, representando jovens talentos por meio de sua experiência no mercado. Sua transição para os bastidores reafirma o papel dos atletas em construir legados além dos gramados.

Com personalidade forte e histórico de decisões difíceis, Fábio Costa construiu seu caminho também fora das quatro linhas. Sua presença em eventos esportivos e acordos contratuais mostra um envolvimento contínuo no desenvolvimento de jogadores e estruturas de gestão.

O ex-Corinthians segue uma trajetória respeitada, marcada por conquistas, polêmicas e principalmente por sua capacidade de se reinventar. De ídolo nos clubes à liderança nos bastidores, Fábio continua relevante no futebol brasileiro.

Maior campeão da etapa de Saquarema da World Surf League com três títulos, Filipe Toledo esteve de volta neste sábado, 21, ao Maracanã do Surfe para a nona parada da temporada. Após tirar um ano sabático, ele se reencontra com a torcida mais efusiva do tour.

Segundo Filipinho, a praia de Itaúna não tem um campeão estrangeiro desde 2017, quando passou a receber a etapa brasileira de forma ininterrupta, em decorrência da multidão nas areias, que faz a diferença, elevando a pressão para quem está no mar.

"Eu acho que a torcida conta muito aqui e a galera (estrangeiros) meio que acaba caindo na pressão. Nós brasileiros, eu, falando por mim, me alimento disso, me alimento da torcida, gosto dessa energia que eles colocam pra gente quando a gente vai competir. Traz bons resultados, pelo menos para mim. Eu fico muito feliz de competir aqui. E eu acho que se você não souber usar isso a seu favor eu acho que acaba sendo uma pressão muito grande", explica.

Campeão das etapas de Saquarema em 2018, 2019 e 2022, Filipinho estabeleceu uma relação muito especial com a torcida local, considerada por ele a "mais alta" do circuito mundial. "Sem sombra de dúvidas, 200%, o público mais alto que eu já ouvi na vida, a torcida aqui. Em qualquer onda a gente consegue ouvir do mar o barulho, qualquer tentativa de manobra e se é uma manobra animal, uma onda animal, aí é que eles gritam mais, então é motivante. O suporte da torcida é incrível, um combustível muito grande para mim", disse.

O último estrangeiro a vencer no Brasil foi o havaiano John John Florence, em 2016, quando o evento ainda era disputado no Rio de Janeiro, na praia da Barra da Tijuca. Desde 2017, a etapa se mudou para Saquarema, onde apenas brasileiros vêm levantando o caneco.

Em 2017, Adriano de Souza foi o campeão. Na sequência, Filipinho embalou três títulos - contando com as duas não participações do Brasil no calendário em decorrência da pandemia do covid-19. Em 2023, Yago Dora conquistou seu primeiro campeonato no CT. No último ano, em 2024, Italo Ferreira levou a melhor.

Recorde no Brasil

Além das três etapas em Saquarema, Filipinho conquistou um título da WSL na capital carioca, em 2015. Com os quatro campeonatos, ele igualou o recorde do australiano Dave Macaulay como maior vencedor nas ondas brasileiras pela WSL. Macaulay venceu nos anos de 1986, 1988, 1989 e 1993.

Início das competições em Saquarema

A janela da etapa de Saquarema teve início neste sábado, porém em decorrência das condições ruins do mar o primeiro dia do evento foi "off". Há possibilidade da competição começar neste domingo. Filipinho está na oitava bateria do masculino e terá como adversários em sua estreia o americano Griffin Colapinto e o também brasileiro - e local de Saquarema - João Chianca, o Chumbinho. A chamada do evento acontece 7h15min, horário de Brasília O SporTV3 transmite o evento, e o ge acompanha em tempo real.

No próximo dia 5 de julho, as lendas de Corinthians e Boca Juniors se enfrentarão no Mercado Livre Arena Pacaembu em alusão à final da Conmebol Libertadores 2012, conquistada pelo Alvinegro de maneira invicta após um placar agregado de 3 a 1.

Em entrevista ao Meu Timão, o ex-atacante Danilo, que atuou pelo Corinthians entre 2010 e 2018, falou sobre a sensação de reviver a noite do dia 4 de julho de 2012: “Temos um grupo com todos os atletas (campeões da Libertadores). A gente fala que somos privilegiados, né? Quantos jogadores já passaram por ali e nunca chegaram numa final de Libertadores, nunca conquistou um título desse. Então é um privilégio muito grande ter feito parte disso.”

O camisa 20, que conquistou oito títulos pelo clube, relembrou o gol marcado pelo volante Ralf na estreia daquela edição da Libertadores, no empate em 1 x 1, na Venezuela, diante do Deportivo Táchira: “Todo mundo às vezes acha que é difícil ganhar, mas o futebol você vai encorpando na competição. Desde o primeiro jogo ali. O gol do Ralf de cabeça aos 45. Aí a gente vai pegando confiança e vai se encorpando a cada jogo.”

Em seguida, Danilo foi questionado sobre qual teria sido o gol mais importante da sua carreira. O ex-camisa 20 e atualmente treinador elegeu o tento anotado diante do Santos, no empate em 1 x 1, pela partida de volta da semifinal naquela Libertadores. Naquela ocasião, o Alvinegro Paulista saiu perdendo da equipe da Baixada após Neymar abrir o placar no início do jogo.

Na partida de ida, na Vila Belmiro, vale lembrar, os comandados de Tite haviam vencido por 1 a 0, com gol de Emerson Sheik: “Eu acho que o gol mais importante de toda a minha história no futebol foi contra o Santos, que foi um gol que levou o Corinthians à primeira final de Libertadores. O clube nunca tinha chegado, então, além de ser um gol muito importante, foi um lance que, graças a Deus, deu certo, dominei a bola, finalizei bem, para que a gente pudesse empatar aquele jogo.”

Por fim, o ex-atacante foi questionado sobre as especulações em torno de uma possível saída de Yuri Alberto, que atualmente se recuperando de uma lesão na lombar, e atrai interesse de clubes da Europa, além do desempenho recente de Memphis Depay. O camisa 9 possui vínculo até dezembro de 2027 e multa rescisória de R$ 630 milhões.

“Deu uma volta por cima muito bem, eu acho que o futebol, às vezes a gente passa pelo momento ruim e tem atletas que saem rápido e atletas que demoram muito para sair. “A gente vê pelo tamanho dele (Memphis) a qualidade que ele tem. A gente, não só eu, mas todos os torcedores esperam mais, esperam aquele algo diferente. Acho que ele é um grande jogador, dispensa comentários. Mas, só que precisa mostrar mais, e o torcedor corinthiano cobra muito, então não é fácil”, finalizou.