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Gaviões da Fiel lança mutirão Contra fake news na campanha Doe Arena Corinthians

Fiel promove mutirão online para esclarecer dúvidas, incentivar doações e enfrentar desinformações sobre a arrecadação de fundos do estádio

Fiel faz multirão para combater a disseminação de informações falsas relacionadas à campanha "Doe Arena Corinthians. Foto: Marcos Ribolli
Fiel faz multirão para combater a disseminação de informações falsas relacionadas à campanha "Doe Arena Corinthians. Foto: Marcos Ribolli

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A Gaviões da Fiel, principal torcida organizada do Corinthians, iniciou um mutirão para combater a disseminação de informações falsas relacionadas à campanha "Doe Arena Corinthians". A iniciativa visa esclarecer dúvidas e reforçar a veracidade das informações sobre a arrecadação de fundos destinada à quitação da Neo Química Arena.


O mutirão ocorreu nesta terça-feira, 11 de fevereiro de 2025, às 19h10, por meio de transmissões ao vivo no Instagram. Durante as lives, membros da Gaviões da Fiel e embaixadores da campanha responderam perguntas e forneceram esclarecimentos sobre o projeto. Além de combater as fake news, a ação buscou incentivar novas doações, estabelecendo a meta de alcançar 900 mil contribuições. Até o momento, já foram registradas mais de 810 mil doações, restando menos de 90 mil para atingir o objetivo proposto.


Lançada em novembro de 2024, a campanha "Doe Arena Corinthians" tem como meta arrecadar R$ 700 milhões para quitar a dívida do clube com a Caixa Econômica Federal referente à construção do estádio. Até agora, foram arrecadados aproximadamente R$ 36,5 milhões, representando pouco mais de 5% do valor total necessário. A previsão é que a campanha se estenda até maio de 2025.


A disseminação de informações falsas tem sido um desafio constante para os organizadores da campanha. Em resposta, a Gaviões da Fiel tem adotado medidas proativas para proteger a integridade do projeto e garantir que os torcedores tenham acesso a informações precisas. A participação ativa da torcida é considerada fundamental para o sucesso da iniciativa e para a quitação da dívida da Neo Química Arena.

Nos últimos anos, campanhas de financiamento coletivo têm se tornado uma alternativa viável para clubes que buscam soluções financeiras sem depender exclusivamente de patrocinadores ou empréstimos bancários. O sucesso de iniciativas semelhantes em outros países demonstra o potencial da mobilização popular no futebol. No entanto, o grande desafio do Corinthians será manter o engajamento da torcida ao longo dos próximos meses e superar as barreiras impostas por desinformações e ceticismo em torno do projeto.



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Torcidas organizadas do Corinthians invadem Parque São Jorge

Turbulência política é o motivo para invasão de organizadas que afirmam não aguentar mais toda a situação que o clube se encontra

Torcidas organizadas do Corinthians invadem Parque São Jorge em protesto pacífico - Foto: José Manoel Idalgo/Agência Corinthians
Torcidas organizadas do Corinthians invadem Parque São Jorge em protesto pacífico - Foto: José Manoel Idalgo/Agência Corinthians

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O Parque São Jorge, a sede social do Corinthians, foi palco de um protesto nesta terça-feira. Torcidas organizadas do clube, incluindo Gaviões da Fiel, Camisa 12, Pavilhão Nove, Estopim da Fiel, Coringão Chopp e Fiel Macabra, se reuniram para exigir mudanças na gestão do clube. O ato, que ocorreu de forma pacífica, teve como objetivo pressionar a diretoria por reformas estruturais e uma maior transparência na administração.


Os manifestantes alegam que o Corinthians vem sendo prejudicado por gestões incompetentes e omissas, que acumulam dívidas e afastam o clube de sua essência popular. Entre as principais reivindicações, destacam-se a alteração do estatuto para permitir que o programa Fiel Torcedor tenha direito a voto, além da punição de dirigentes responsáveis por problemas financeiros do clube. O protesto também rejeita a volta de grupos políticos que, segundo os organizadores, contribuíram para a crise administrativa do Timão.


A mobilização ocorre em meio a um período de instabilidade política no clube. Recentemente, o presidente Augusto Melo foi afastado do cargo após um processo de impeachment, mas tenta reassumir a posição com apoio de aliados no Conselho Deliberativo. Esse cenário de disputa interna tem gerado revolta entre os torcedores, que veem a situação como um reflexo da falta de governança e planejamento dentro do Corinthians.


Invasão estratégica

A invasão ao Parque São Jorge foi organizada de maneira estratégica, com os torcedores ocupando a sede social e trancando os portões. A ação chamou a atenção da imprensa e das redes sociais, gerando debates sobre o futuro do clube e a necessidade de mudanças urgentes. Apesar da tensão, o protesto ocorreu sem registros de violência, reforçando o caráter pacífico da manifestação.


A diretoria do Corinthians ainda não se pronunciou oficialmente sobre o ato, mas a pressão dos torcedores pode influenciar futuras decisões administrativas. A expectativa é que o Conselho Deliberativo analise as demandas apresentadas e busque soluções para os problemas apontados pelos manifestantes. A crise política do clube tem sido um dos principais temas discutidos entre conselheiros e dirigentes, e a mobilização das organizadas reforça a necessidade de respostas concretas.

Enquanto isso, o Corinthians segue sua rotina dentro de campo, preparando-se para os próximos desafios no Brasileirão. No entanto, a instabilidade nos bastidores pode impactar o desempenho da equipe, tornando essencial que a diretoria encontre um caminho para estabilizar a gestão e recuperar a confiança da torcida. O protesto no Parque São Jorge é um sinal claro de que os torcedores não aceitarão mais decisões que prejudiquem o clube.



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Lideranças políticas do Corinthians fazem ataque a Augusto Melo: "Ataque vergonhoso"

Ações promovidas pelo ex-presidente do clube do Parque São Jorge, foram classificadas como um dos dias mais vergonhosos da história do Timão

Ações promovidas pelo ex-presidente do Corinthians, Augusto Melo, úne lideranças contra ex-mandatário - Foto: Iúri Medeiros/Itatiaia
Ações promovidas pelo ex-presidente do Corinthians, Augusto Melo, úne lideranças contra ex-mandatário - Foto: Iúri Medeiros/Itatiaia

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Nesta terça-feira (03), lideranças políticas de chapas, opositores e outros membros importantes da política do Corinthians, fizeram um manifesto contra as ações do ex-presidente do Timão, Augusto Melo. Em documento assinado por nomes como Andrés Sánchez, Rubens Gomes (Rubão), Alexandre Husni, Ricardo Sena, Ademir Benedito e Fabio Petrillo, a carta foi classificada como o dia mais vergonhoso da história do clube.


Lideranças políticas do Corinthians fazem ataque a Augusto Melo: "Ataque vergonhoso"


"Um ataque histórico, triste e vergonhoso ao Sport Club Corinthians Paulista


O 31 de maio de 2025, infelizmente, será lembrado como o dia mais vergonhoso da centenária história corinthiana.

A invasão sem precedentes à sede administrativa do Sport Club Corinthians Paulista por um grupo de associados liderados pelo presidente afastado, Augusto Melo, causou indignação não apenas pela violência e desordem, mas também pela clara violação dos princípios e deveres previstos no Estatuto Social do clube.


Tal episódio, que contou com todos os ingredientes de um golpe, não apenas prejudica a imagem do Corinthians perante a sociedade, mas também fere diretamente o espírito de civilidade, respeito e responsabilidade que deve nortear a conduta de todos os que fazem parte da instituição.

De acordo com o Artigo 24 do Estatuto do clube, os associados têm obrigações claras, como cumprir fielmente as normas internas (inciso B) e zelar pelo patrimônio do Corinthians (inciso E). As atitudes de quem participa de invasões, depredações ou intimida funcionários e dirigentes são incompatíveis com esses deveres e demonstram completo desrespeito à história e aos valores da agremiação.

Ainda segundo o mesmo artigo, também é dever do associado manter conduta adequada nas dependências do clube (inciso C), tratar com urbanidade todos os frequentadores e funcionários (inciso F), e, principalmente, não manchar a imagem do clube por qualquer meio (inciso H). As imagens e relatos da invasão foram amplamente divulgados na mídia, gerando prejuízos à reputação do Corinthians e alimentando conflitos que enfraquecem a união entre torcedores e dirigentes.

O Estatuto prevê penalidades para tais comportamentos. O Artigo 25 estabelece sanções como advertência escrita, suspensão e até desligamento, garantindo o direito de defesa aos acusados. Já o Artigo 27 prevê que é passível de suspensão qualquer associado que reincida em infrações, tenha comportamento agressivo ou pratique atos condenáveis, como os que ocorreram durante a invasão.

Além disso, é importante destacar que Augusto Melo tentou orquestrar um golpe institucional ao se recusar a acatar a decisão soberana do Conselho Deliberativo, que em 26/05/2025 votou e aprovou seu afastamento por meio de um processo de destituição. Para tanto, o presidente afastado utilizou pessoas que o apoiam na tentativa de reverter, de maneira ilegítima e à revelia do Estatuto, uma decisão colegiada e soberana. Nenhuma articulação feita na calada da noite pode se sobrepor à vontade do Conselho, órgão máximo nas decisões do clube.

Dessa forma, é fundamental que todos os órgãos atuem com firmeza e transparência na apuração dos fatos, responsabilizando exemplarmente os envolvidos. Mais do que uma questão disciplinar, trata-se de preservar a integridade de uma instituição centenária, que representa milhões de torcedores apaixonados e precisa ser um exemplo de organização, respeito às regras e espírito esportivo.

Em tempos de intolerância e radicalismo, o Corinthians deve reafirmar seu compromisso com a democracia interna, o diálogo e o respeito à sua história e à sua torcida. O Estatuto é mais do que um documento jurídico: é o contrato moral que une todos os corinthianos em torno de um ideal maior — o amor pelo clube.


Clube

Ex-presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians ataca Augusto Melo: "Tentativa de um golpe"

Ex-mandatário corintiano, esteve junto com aliados no último final de semana, tentando reassumir a presidência do clube do Parque São Jorge

Ex-mandatário do Corinthians, esteve com aliados no último final de semana, tentando reassumir a presidência do clube - Foto: Reprodução/Globo
Ex-mandatário do Corinthians, esteve com aliados no último final de semana, tentando reassumir a presidência do clube - Foto: Reprodução/Globo

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Nesta terça-feira (03), o ex-presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, Romeu Tuma Júnior, enviou uma carta aos conselheiros do clube do Parque São Jorge, classificando os atos do último sábado, envolvendo o ex-mandatário corintiano, Augusto Melo, como: "Tentativa de golpe".


Confira na íntegra a carta de Romeu Tuma Júnior sobre os incidentes que ocorreram na sede do Corinthians, no Parque São Jorge.


"Prezados(as) Conselheiros(as),


Acredito ser oportuno me manifestar, formalmente, aos meus pares, que me elegeram Presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, em relação aos lamentáveis episódios vivenciados no último sábado no Parque São Jorge, em que membros da antiga gestão do clube falharam na tentativa de um golpe, usando para tanto uma suposta decisão de afastamento deste Presidente, absolutamente descabida, sem efeitos e inexistente no mundo jurídico-administrativo.

1) Inexistência de decisão a se cumprir.


Não há conteúdo decisório na suposta reunião do dia 09/04/25. Tanto que nunca fui notificado de qualquer espécie de afastamento das minhas funções e, após rumores na imprensa, quando questionei o Presidente da Comissão de Ética, Roberson de Medeiros, foi enfático em responder: “Cabe informar a vossa excelência que não efetuamos nenhum despacho decisório sobre afastamento, o processo encontra-se em trâmites internos”. Aliás, corroborando sua inépcia, a ata que os golpistas pretenderam fazer crer se tratar de uma decisão sequer foi assinada pelos membros da comissão que a produziu.

2) Manutenção das funções.

Diante desse cenário e da resposta pelo Presidente da CED, segui exercendo regularmente minhas funções sem qualquer oposição de quem quer que seja, inclusive destes aloprados que tentaram dar um golpe no Conselho. Presidi duas sessões públicas do CD, conduzi reuniões, expedi ofícios, me dirigi a associados, interagi com os demais conselheiros etc., sempre como Presidente do CD, função que, de fato, estava, estou e, em respeito ao voto de vocês, continuarei a exercer.

3) Além de inexistente, ilegal.

A tal decisão, ainda que tivesse havido e fosse válida, não seria eficaz, pois produzida por órgão incompetente. Saliento que incumbe à Comissão de Ética, nos termos do Estatuto Social, tão somente o conhecimento, instrução e relatório de processos disciplinares contra integrantes da Diretoria e dos Conselhos Deliberativo, de Orientação e Fiscal. O Estatuto prevê, ainda, que a Comissão de Ética é órgão fracionário subordinado ao Conselho Deliberativo, cujos achados devem ser submetidos à decisão final e soberana do Conselho Deliberativo. O art. 81, inciso “e” do Estatuto, nesse sentido, prevê que é competência do Conselho Deliberativo “Julgar os membros do CD, da Diretoria, do CORI, do Conselho Fiscal e da Comissão de Ética e Disciplina, e aplicar-lhes sanções”.

É absolutamente contrário à ordem estabelecida que órgão fracionário, e submetido à autoridade do Conselho Deliberativo, interfira diretamente na sua composição. Todo e qualquer encaminhamento interno sugerido pela CED deve necessariamente ser referendado pelos Conselheiros Deliberativos, sob pena de nulidade de pleno direito, como no caso.

4) Ausência de previsão legal para afastamento liminar do presidente do Conselho Deliberativo.

O artigo 30 do Estatuto Social, utilizado como supedâneo da CED, refere-se exclusivamente à suspensão liminar de associados, sem qualquer menção da qual possa se extrair sua aplicação a cargos institucionais, como o de presidente do Conselho Deliberativo, hierarquicamente superior à CED. E o Estatuto, quando quis prever essas hipóteses de afastamento, o fez expressamente. Não há, pois, espaço, para manobras interpretativas visando criar uma sanção inexistente, liminar, apenas para dar guarida ao desejo de golpe do Presidente afastado, por meio de seus apoiadores.

5) Decisão desconsiderada pela justiça.

O mesmo argumento foi tentado na Justiça Comum, na 5ª vara cível do Tatuapé, que por meio de duas decisões afastou as pretensões de apoiadores do Presidente indiciado e afastado, por meio dos processos 1007599-75.2025.8.26.0008 e 1007729-65.2025.8.26.0008.

6) Conclusão.

Não aceitarei, em nome da integridade do Conselho Deliberativo do Corinthians, a utilização oportunista de uma ata "de gaveta", sem conteúdo decisório, tomada por órgão incompetente e sem previsão legal, destinada a dar um golpe no Corinthians, usando-me para prejudicar a instituição e o Presidente em exercício, Osmar Stabile."


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