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Justiça volta a cobrar dívidas do Corinthians

Demora no pagamento faz com que o clube seja pressionado em quitar o que deve. Alvinegro tem sido alvo de credores em meio a crise política

Justiça do Estado de São Paulo cobra dívidas do Corinthians que havia prometido quitar aos seus credores - Foto: Reprodução
Justiça do Estado de São Paulo cobra dívidas do Corinthians que havia prometido quitar aos seus credores - Foto: Reprodução

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A Justiça de São Paulo voltou a pressionar o Corinthians por conta da lentidão no processo de quitação de algumas de suas dívidas. Em decisão publicada no dia 26 de junho de 2025, o juiz Guilherme Cavalcanti, da 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais, concedeu um prazo de 15 dias para que o clube apresente uma nova proposta de pagamento dentro do Regime de Centralização de Execuções (RCE), mecanismo adotado para organizar o pagamento de aproximadamente R$ 367 milhões em débitos.


O magistrado destacou o longo tempo decorrido desde o início do processo, em novembro de 2024, sem que o clube tenha iniciado os pagamentos aos credores. Empresas como Pixbet, RC Consultoria e Link Assessoria, além de escritórios de advocacia, já apresentaram impugnações ao plano, alegando falhas e inconsistências na proposta inicial.


O Corinthians havia sugerido, em fevereiro, um plano com prazo de quitação em até dez anos, utilizando 4% das receitas recorrentes e 5% das receitas com venda de direitos econômicos de jogadores. Os pagamentos seriam feitos por meio de leilões reversos, com deságio mínimo de 30%. O clube também propôs benefícios para credores considerados “parceiros”.


No entanto, a Justiça apontou a necessidade de ajustes, como a exclusão de credores sem ações judiciais em curso e também a correção dos valores pela taxa Selic, e não pelo IPCA, como sugerido inicialmente. Além disso, o plano só será aceito se o clube comprovar que pagará ao menos 60% da dívida nos primeiros seis anos.

A nova diretoria, liderada pelo presidente interino Osmar Stábile, ainda não se manifestou oficialmente sobre a decisão. Internamente, o clube trabalha para adequar a proposta e evitar bloqueios judiciais que possam comprometer suas atividades operacionais e esportivas.


Recentemente, o alvinegro teve valores bloqueados para pagamentos de dívidas com a Fazenda Pública, mas obteve suspensão na Justiça. Esse é mais um caso que mostra a instabilidade presente no clube e que afeta todas as esferas, principalmente a do futebol. Um exemplo, são as cobranças feitas por Memphis Depay, Igor Coronado, Everaldo, Jonathan Cafu e tanto outros jogadores e também ex-Corinthians para que eles recebam o que havia sido prometido quando assinaram o contrato.

O desfecho desse processo será crucial para a estabilidade financeira do Corinthians, que enfrenta cobranças de atletas e fornecedores, além de pressão crescente por maior transparência na gestão de seus compromissos financeiros.



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Corinthians firma intenção de renovação com Nike por mais uma década

Após uma reunião decisiva no Parque São Jorge, diretoria corintiana avança em acordo e questões contratuais com a fornecedora do clube alvinegro

A diretoria do Corinthians aprovou a renovação imediáta do vinculo com a Nike por mais uma década. Foto: Reprodução
A diretoria do Corinthians aprovou a renovação imediáta do vinculo com a Nike por mais uma década. Foto: Reprodução

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Em reunião realizada na noite da última terça-feira, no Parque São Jorge, a diretoria do Corinthians aprovou a renovação do vínculo com a Nike por mais dez anos. O contrato definitivo ainda não foi assinado, mas um Memorando de Intenções foi firmado, permitindo que cláusulas sejam ajustadas antes da oficialização. O clube recusou proposta da Adidas para manter a parceria com a fornecedora norte-americana.


Apesar da urgência para decidir entre as ofertas recebidas, a diretoria optou por não concluir o contrato sem análise detalhada de cada ponto. A assinatura do memorando evita a perda da proposta enquanto permite maior segurança jurídica na redação final. Entre os tópicos pendentes, o Corinthians quer garantir multa contratual em caso de falhas nas entregas de materiais, algo que já gerou insatisfação anteriormente.


O valor fixo anual oferecido pela Nike supera o montante proposto pela Adidas, especialmente no pagamento de royalties. Segundo apuração da Gazeta Esportiva, os norte-americanos ofereceram R$ 59 milhões anuais em dinheiro, contra os R$ 53 milhões apresentados pela concorrente alemã. Em outros quesitos, como ações de marketing e fornecimento de material esportivo, os valores são semelhantes.


O contrato com a Nike prevê ganhos adicionais caso o clube ultrapasse a marca de 750 mil peças vendidas por temporada, patamar inferior ao exigido pela Adidas, que previa um milhão de peças. Além disso, a diferença de precificação dos produtos entre as marcas também foi debatida entre os dirigentes corinthianos como fator relevante para a escolha.

Apesar do potencial de ganhos, o Corinthians considera pouco provável alcançar o teto de R$ 1,3 bilhão previsto no contrato com a Nike. Para isso, o clube precisaria atingir todas as metas comerciais e esportivas estipuladas no acordo, como conquistas nacionais e continentais, algo que exige consistência dentro e fora de campo.



Clube

Caso VaideBet: entenda pontos importantes sobre o processo que envolve Augusto Melo e o Corinthians

A Polícia finalizou a investigação e já encaminhou denúncia ao MP. O Timão está envolvido em uma das maiores polêmicas envolvendo um clube brasileiro

Relatório da polícia sobre VaideBet aponta desvio no Corinthians, com lavagem de dinheiro e cinco indiciados, incluindo Augusto Melo - Foto: Reprodução
Relatório da polícia sobre VaideBet aponta desvio no Corinthians, com lavagem de dinheiro e cinco indiciados, incluindo Augusto Melo - Foto: Reprodução

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O relatório final da Polícia Civil sobre o caso VaideBet, divulgado em junho de 2025, trouxe revelações sobre o escândalo envolvendo o Corinthians e a empresa de apostas. Com 272 páginas, o documento detalha o suposto desvio de recursos na intermediação do contrato de R$ 370 milhões, firmado em 2023 e encerrado no ano seguinte.


A investigação, conduzida pela 3ª Delegacia do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), especializada em lavagem de dinheiro, resultou no indiciamento de cinco pessoas: Augusto Melo (presidente afastado), Sérgio Moura (ex-superintendente de marketing), Marcelo Mariano (ex-diretor administrativo), Alex Cassundé (sócio da empresa intermediadora) e Yun Ki Lee (ex-diretor jurídico). Os crimes atribuídos e investigados incluem furto qualificado, associação criminosa e lavagem de capitais.


Um dos pontos centrais do inquérito foi a identificação de movimentações financeiras atípicas na conta do presidente afastado Augusto Melo. Entre dezembro de 2023 e abril de 2024, foram registrados 63 depósitos em espécie, totalizando R$ 152 mil, sem origem identificada até agora. A prática, segundo o relatório, pode ter sido usada para burlar mecanismos de controle bancário.


A Polícia também destacou a atuação de empresas de fachada, como a Rede Social Media Design, apontada como intermediadora do contrato, embora não tenha desempenhado função efetiva. Parte dos valores repassados à empresa foi redistribuída para outras contas, incluindo a da UJ Football Talent Intermediação, levantando suspeitas de fragmentação de recursos para dificultar o rastreamento.

Veja mais detalhes do caso VaideBet:


1. Desvio para pagar agiota: Segundo o inquérito, Augusto Melo teria usado parte da comissão do contrato com a VaideBet para quitar dívidas pessoais, incluindo um empréstimo com um agiota da zona leste de São Paulo. O relatório afirma que ele chegou a ser ameaçado de morte caso não quitasse o débito.

2. Influenciador envolvido: Bruno Alexssander, conhecido como “Buzeira”, influenciador com mais de 13 milhões de seguidores, foi citado por movimentações financeiras suspeitas com empresas investigadas. Ele teria recebido valores da Wave Intermediações e da Victory Trading, empresas apontadas como de fachada. Buzeira nega envolvimento, mas sua proximidade com a diretoria do Corinthians, incluindo presença em eventos no CT, chamou atenção.

3. Jogador citado: Juan Martín Lucero, atacante que está no Fortaleza, também aparece no relatório. Contas ligadas a ele teriam transferido quase R$ 500 mil para as mesmas empresas investigadas. Seu empresário afirma que desconhecem qualquer relação com essas companhias.

4. Empresas de fachada: A investigação identificou que a Neoway, Rede Social Media Design e UJ Football Talent foram usadas para ocultar e fragmentar os valores desviados. A UJ Football, inclusive, foi citada em delações como ligada ao Primeiro Comando da Capital (PCC).

5. Comissão inflada: O plano inicial era desviar 7% do contrato de R$ 370 milhões com a VaideBet, o que daria cerca de R$ 25 milhões. A comissão foi paga a Alex Cassundé, cuja empresa participou da campanha de Melo, levantando suspeitas de um conflito de interesses.

O Ministério Público recebeu o relatório e ofereceu denúncia contra os envolvidos. Caso a Justiça aceite, os indiciados se tornarão réus em processo penal. A investigação ainda pode gerar novos desdobramentos, com a possibilidade de abertura de inquéritos complementares.

O caso VaideBet representa um dos maiores escândalos administrativos da história recente do clube, com impactos diretos na gestão e na imagem institucional do Corinthians. A expectativa agora recai sobre o julgamento judicial e as medidas que o clube adotará para recuperar sua credibilidade.



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Corinthians Steamrollers contrata quarterback que atuava nos Estados Unidos

Equipe de futebol americano do Timão aposta em atleta formado nos EUA para disputa da nova Superliga Nacional da modalidade

Lucas Katayama retorna ao Corinthians após duas temporadas no futebol americano universitário dos Estados Unidos
Lucas Katayama retorna ao Corinthians após duas temporadas no futebol americano universitário dos Estados Unidos

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O Corinthians Steamrollers confirmou o retorno do quarterback Lucas Katayama para o elenco que disputará a segunda metade da temporada. O jogador de 20 anos iniciou sua trajetória no clube em 2013 e estava atuando nos Estados Unidos desde 2021.


Katayama passou pela Parkview Christian School, em Nebraska, e depois integrou a equipe universitária da Ellsworth Community College, em Iowa, onde disputou duas temporadas antes de se preparar para voltar ao Brasil. Ele já treina com o elenco desde o último sábado.


O quarterback disputará a titularidade com Thiago Dantas, atual dono da posição, que se destacou ao longo da São Paulo Football League 2025, da qual o Corinthians foi eliminado na temporada. Dantas superou Emanuel na briga interna e tem sido a principal peça ofensiva do time até o momento.


Lucas será uma das opções da equipe alvinegra na disputa da Superliga de Futebol Americano, competição que estreia nesta temporada no calendário nacional. O Corinthians terá como adversários Ocelots, Cruzeiro, Vasco Almirantes e Guarulhos Rhynos na primeira fase.

A estreia do Steamrollers será no dia 2 de agosto, diante do Ocelots. A equipe busca consolidar o projeto com jogadores desenvolvidos na base do clube, mas também aposta em nomes com experiência internacional para elevar o nível técnico da equipe.



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