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Muros do Parque São Jorge são pichados na véspera da votação do impeachment de Augusto Melo

Com muros pichados e tensão nos bastidores, Timão vive momento decisivo no Conselho Deliberativo sobre o futuro de seu presidente

Muros do Parque São Jorge são pichados com críticas a Augusto Melo na véspera da votação do seu impeachment. Foto: Reprodução
Muros do Parque São Jorge são pichados com críticas a Augusto Melo na véspera da votação do seu impeachment. Foto: Reprodução

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Na noite de domingo, 25 de maio de 2025, os muros da sede social do Corinthians, no Parque São Jorge, foram pichados com mensagens de protesto contra o presidente Augusto Melo. As frases, como "Fundado por operários e roubado por empresários" e "Se você apoia o Augusto, você não é Corinthians", expressam a insatisfação de torcedores às vésperas da votação do impeachment do mandatário. 


A votação do impeachment está marcada para esta segunda-feira, 26 de maio, no Conselho Deliberativo do clube. A primeira chamada está prevista para as 18h, e a segunda, para as 19h. O processo de destituição de Augusto Melo já havia sido iniciado anteriormente, mas foi suspenso por decisões judiciais e questões de segurança. 


As manifestações ocorrem em meio a uma crise institucional no Corinthians. Recentemente, Augusto Melo foi indiciado pela Polícia Civil de São Paulo por crimes de associação criminosa, furto qualificado e lavagem de dinheiro relacionados ao contrato com a empresa VaideBet, antiga patrocinadora máster do clube. 


Além disso, as contas do primeiro ano de gestão de Melo foram reprovadas pelo Conselho Deliberativo, agravando a situação do presidente. Caso o impeachment seja aprovado por maioria simples, Augusto Melo será afastado imediatamente, e o vice-presidente Osmar Stabile assumirá o cargo interinamente. 

A tensão entre a torcida e a diretoria tem se intensificado, com protestos e críticas à gestão atual. A votação desta segunda-feira é aguardada com expectativa, podendo definir os rumos do Corinthians nos próximos meses.



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Adidas x Nike: veja os trunfos de cada empresa para ter contrato com o Corinthians em 2026

As duas gigantes estão na briga para ter o alvinegro como um dos clubes no próximo ano. A alemã fez proposta enquanto a norte-americana quer cobrir valores

Nike tenta manter contrato, mas Adidas oferece mais dinheiro e marketing; Corinthians avalia riscos e tem semana decisiva - Foto: Reprodução
Nike tenta manter contrato, mas Adidas oferece mais dinheiro e marketing; Corinthians avalia riscos e tem semana decisiva - Foto: Reprodução

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O Corinthians vive uma semana que pode ser considerada como uma ‘final’ fora das quatro linhas. A diretoria do clube está prestes a definir quem será sua fornecedora de material esportivo pelos próximos anos: Adidas ou Nike. A escolha envolve cifras milionárias, questões jurídicas e interesses estratégicos que vão além do campo.


A Adidas, que iniciou negociações ainda na gestão de Augusto Melo, apresentou uma proposta robusta ao presidente interino Osmar Stabile. A oferta inclui luvas entre R$ 80 milhões e R$ 85 milhões por ano, além de bônus não divulgados. A empresa alemã também promete maior distribuição de produtos e ações de marketing mais agressivas, o que agrada parte da diretoria e do Conselho de Orientação (Cori).


Por outro lado, a Nike, parceira do clube desde 2003, ainda não formalizou uma contraproposta, mas sinalizou verbalmente que pode superar os valores da concorrente. A gigante norte-americana renovou automaticamente seu contrato até 2029 por meio de uma cláusula unilateral, o que gerou desconforto interno. A atual gestão contesta a validade dessa renovação, alegando que foi feita pela distribuidora Fisia, e não diretamente pela Nike.


Entre os trunfos da empresa norte-americana, estão a tradição da parceria, a visibilidade internacional e o fato de o Corinthians ser atualmente o único clube da Série A vestido pela marca. No entanto, há críticas quanto à distribuição de uniformes e à falta de atenção ao mercado nacional, o que impacta negativamente as vendas.

A Adidas, por sua vez, busca retomar espaço no futebol brasileiro e vê no Corinthians uma vitrine estratégica para os alemães que já tem contrato com equipes como Flamengo e Real Madrid. A empresa estaria disposta, inclusive, a arcar com eventuais custos judiciais caso a Nike entre com ação por quebra contratual.


O presidente Osmar Stabile já acionou o Cori para acelerar o processo e deve tomar uma decisão nos próximos dias. A escolha entre as duas gigantes do esporte podem redefinir a imagem do clube no mercado e influenciar diretamente suas receitas nos próximos anos.



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Vice do Corinthians volta a criticar gestão de Augusto Melo

Dirigente é contra as ações feitas pelo presidente afastado do clube do Parque São Jorge e foi o primeiro a se afastar quando soube das irregularidades

Armando Mendonça critica Augusto Melo por fotos com empresários da VaideBet e cobra gestão ética e responsável no Corinthians - Foto: Reprodução
Armando Mendonça critica Augusto Melo por fotos com empresários da VaideBet e cobra gestão ética e responsável no Corinthians - Foto: Reprodução

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A crise política no Corinthians ganhou novos contornos após o vice-presidente Armando Mendonça criticar duramente o presidente afastado Augusto Melo. O estopim foi a divulgação de fotos em que Melo aparece ao lado de empresários ligados à VaideBet, empresa envolvida em um escândalo de patrocínio que abalou os bastidores do clube neste ano.


Armando Mendonça, que já havia rompido com Melo após denúncias de irregularidades no contrato de R$ 360 milhões com a casa de apostas, não poupou palavras. Em declarações recentes, o vice afirmou que o ex-presidente mentiu à imprensa e à Polícia Civil ao negar vínculos com os empresários, mesmo após imagens comprovarem o contrário.


Segundo Mendonça, a gestão de Augusto Melo foi marcada por omissões e decisões tomadas com base em interesses pessoais. Ele revelou que, ao ser informado sobre as suspeitas de fraude, o presidente afastado teria ignorado os alertas e se recusado a abrir qualquer investigação interna. O vice também destacou que o clube acumulou dívidas e compromissos não honrados, herdando o que chamou de “herança maldita”.


A situação se agravou com a revelação de que parte da comissão do contrato foi repassada a uma empresa de fachada, a Neoway, levantando suspeitas de lavagem de dinheiro. Mendonça, que foi o primeiro dirigente a ser informado sobre o caso, afirmou que tentou agir com transparência, mas foi isolado dentro da diretoria.

Além das críticas públicas, o vice-presidente relatou ter sido alvo de ameaças e perseguições por conselheiros ligados a Melo. Para conter a instabilidade, ele afirmou ter blindado o CT e proibido a entrada de figuras políticas, buscando devolver o foco ao elenco e à comissão técnica.


Com a posse interina de Osmar Stabile, Mendonça defende uma reconstrução baseada em profissionalismo e participação ativa dos sócios do Timão. Ele reforça que o Corinthians precisa de uma gestão transparente e livre de interesses obscuros para retomar sua grandeza institucional.



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Presidente do Flamengo cita Corinthians como exemplo para falar sobre novo estádio do clube carioca

Durante entrevista no último domingo (22), Luiz Eduardo Baptista comentou sobre o projeto e cita Timão de forma negativa para ser cauteloso

Mandatário do Flamengo cita o Corinthians ao falar a respeito da futura nova casa da equipe rubro-negra - Foto: Divulgação/Flamengo
Mandatário do Flamengo cita o Corinthians ao falar a respeito da futura nova casa da equipe rubro-negra - Foto: Divulgação/Flamengo

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Prestes a ter um novo estádio futuramente, o presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, concedeu entrevista no último domingo (22), para falar a respeito do projeto da nova casa rubro-negra. O mandatário do time carioca citou o Corinthians como exemplo negativo, em relação a pressa para ter o estádio.


Presidente do Flamengo cita o Corinthians como exemplo para falar sobre novo estádio do time carioca


Confira o que disse Luiz Eduardo Baptista, presidente do Flamengo, onde cita o Corinthians: "Não tem nada a ver uma coisa com a outra (dinheiro da premiação). O projeto do estádio é um projeto para 50 anos. É um projeto. Minha promessa é a seguinte: eu jamais faço nada na minha vida baseado em emoção. Se a gente não tiver certeza absoluta que isso não empurra o Flamengo para virar uma SAF ou que isso vai comprometer a performance esportiva do Flamengo, eu não vou fazer o estádio."


Estádio: "O estádio é importante, é um sonho, mas a gente esperou anos pelo CT, demoramos mais de 20 anos para fazer. Eu tenho o Maracanã por 19 anos. Eu tenho 19 anos para fazer isso. Temos que ganhar muita coisa ainda. Quando tiver mais dinheiro e mais clareza no projeto, a gente vai tomar decisão." Prosseguiu o presidente do Flamengo.

"Os estudos demonstram que não dá para fazer no tempo que foi dito e nem no preço que foi comentado. Tem quatro empresas avaliando os trabalhos que eles fizeram, que eram preliminares, e a conclusão é que infelizmente vai demorar mais tempo e mais dinheiro do que foi colocado naquela época. Infelizmente é a vida como ela é. Se isso comprometer a performance do Flamengo, nós não vamos fazer."


Bap cita o Corinthians como exemplo: "Vamos pegar o caso do Corinthians. Em 2012, foi campeão da Libertadores e do Mundial. Meus amigos corintianos diziam "daqui a dois anos vamos ter o estádio e vocês vão ver o que vai acontecer". E o que aconteceu de lá para cá? Aprender com a experiência da gente é inteligente, aprender com os outros é sabedoria."


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