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Prepotência custa mais um resultado ruim do Corinthians em jogo grande
O Timão enfrentou um adversário com mínima relevância no "poderoso" campeonato venezuelano e foi prepotente durante os 90 minutos
08 Fev 2025 | 13:36
Corinthians e o Paulistão são provas concretas de como o calendário nacional é insalubre e como cada vez mais os campeonatos estaduais estão ficando sem espaço
Isso vale para a maioria dos times de Série A do Brasil. Quase todo estrangeiro que vem para o futebol brasileiro alerta sobre o número excessivo de jogos e o pouco tempo para treinar. Mas em 2025, o Corinthians e o Paulistão são provas concretas de como o calendário nacional é insalubre e como cada vez mais os campeonatos estaduais estão ficando sem espaço.
Vamos lembrar: o Corinthians disputou oito jogos até agora pelo Campeonato Paulista. Destes, três tiveram atrasos. O primeiro, o clássico Majestoso contra o São Paulo. A partida estava marcada para às 18h30, do domingo, dia 26 de janeiro. No entanto, as fortes chuvas que assolaram a capital paulista fizeram com que a partida tivesse dois adiamentos. O primeiro, para às 19h e o segundo, empurrando o confronto para 19h30.
Três dias depois, o Timão enfrentou a Ponte Preta, em Campinas. Mais uma vez, as chuvas prejudicaram o gramado e o duelo precisou ser adiado. O início estava previsto para 19h45, mas iniciou apenas 20h15. Aliás, apesar da espera, o gramado não estava com as melhores condições de jogo. Isso porque não houve tempo hábil para diminuir as poças d'água. Além do fato de a chuva não ter cessado completamente. Mesmo assim, houve jogo.
O terceiro confronto do Corinthians adiado pelo Paulistão 2025 foi mais um clássico. Na quinta-feira, dia 6 de fevereiro, o Timão encarou o Palmeiras, no Allianz Parque. Mais uma vez, chuvas intensas caíram em São Paulo. Desta vez, com direito a granizo. Mas, ao contrário de outros campos, o gramado alviverde é sintético. Portanto, sem absorção natural da água pela terra. A partida, então, passou das 20h, para 20h30. Mas, de novo, teve jogo.
Não me recordo de tantos adiamentos em um único campeonato estadual com um período de tempo tão curto entre eles. Mas aqui está o ponto deste artigo. O por que destes adiamentos, muitas vezes, sem ter a condição ideal de disputar um jogo profissional, sobretudo, tratando-se da elite do futebol paulista.
Calendário. Tempo. Dinheiro. Essas três palavras explicam, de forma resumida, os motivos para não mudarem datas de espetáculos prejudicados por fatores naturais.
Afinal, a Federação Paulista de Futebol (FPF) não teria como empurrar ainda mais seu campeonato. Isso faria com que o Paulistão "invadisse" Campeonato Brasileiro e ficasse ainda mais destoado em relação a torneios considerados mais importantes.
Como resultado, a FPF insiste em manter os jogos naquele mesmo dia, com horários mais próximos possíveis do planejado. Isso tudo para continuar enfiando seu torneio goela abaixo dos times. Não há tempo para adiamentos, para troca de datas. Então, é mais conveniente insistir em realizar um jogo, mesmo sem condições ideais.
Mas não são só as chuvas que comprovam isso. Ainda sobre o Corinthians, outro fato deixa isso bem evidente. Na última semana, o Timão disputou três partidas em um intervalo de seis dias. Isso mesmo, os comandados de Ramón Díaz entraram em campo no sábado (1), na segunda-feira (3) e fizeram o Dérbi na quinta-feira (6). Sim, insalubre, como bem diz o título deste texto.
Isso porque o Corinthians vai disputar a fase preliminar da Libertadores e precisou passar o duelo contra o Novorizontino, válido pela 11ª rodada do Paulistão, para esta semana. Claro, o clube também acatou à decisão. Há dinheiro envolvido: premiações, direitos de transmissão etc. Então, a culpa não é apenas da Federação. Os times também acatam decisões estapafúrdias para seguir lucrando.
Então, fica o questionamento. Os estaduais ainda merecem tanto tempo no calendário nacional? Mas, lembre-se, eles não são os únicos culpados de um calendário tão insalubre que vemos no Brasil.
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