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O volante Raniele comentou sobre a vantagem de 1 a 0 conquistada pelo Corinthians no primeiro jogo da final do Campeonato Paulista contra o Palmeiras e destacou a importância de manter o foco e a agressividade no jogo de volta, que acontecerá na próxima quinta-feira, às 21h35 (horário de Brasília), na Neo Química Arena.
Embora o Timão tenha levado a vantagem para o segundo jogo, Raniele alertou que o placar de 1 a 0 não é confortável e que a equipe precisa estar totalmente comprometida. Para o camisa 14 do Corinthians, a vantagem conquistada no Allianz Parque deve ser tratada com cautela.
“É uma vantagem enganosa. Precisamos valorizar o que fizemos no primeiro jogo, que foi de muita entrega e garra, mas não podemos entrar em campo relaxados ou acomodados. Podemos usar essa vantagem nos minutos finais, mas, no início do jogo, com o apoio da nossa torcida, temos que ir atrás do resultado para sair vencedores”, afirmou o volante.
Raniele também enfatizou a necessidade de o time manter uma postura sólida defensivamente, com todos os jogadores, incluindo os atacantes, comprometidos em defender. Ele destacou que, ao adotar essa postura, o time consegue maior tranquilidade na defesa e mais chances de marcar gols, como já ocorreu no Derby da fase de grupos do Paulistão, quando Memphis Depay fez uma roubada de bola decisiva.
“Vimos no primeiro jogo como é importante o time todo defender bem. Até no empate na fase de grupos, foi uma roubada de bola do Memphis na frente. Quando defendemos desde o ataque, conseguimos mais tranquilidade na defesa. Se todos estiverem comprometidos, teremos um bom jogo, com solidez defensiva, e vamos conseguir vencer para ser campeões”, completou Raniele.
Com mais de 46 mil torcedores esperados para o jogo na Neo Química Arena, o Corinthians tem a chance de encerrar um jejum de mais de seis anos sem títulos, e Raniele reforçou a importância de a equipe manter o foco para conquistar a vitória e o tão aguardado título estadual.
Na visão do mandatário, a entrada forçada e até certo ponto truculenta, das organizadas no clube social foi para buscar diálogo com os dirigentes
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O presidente interino do Corinthians, Osmar Stabile, minimizou a invasão de torcidas organizadas ao Parque São Jorge na tarde desta terça-feira, 3. Na visão do mandatário, a entrada forçada das organizadas no clube social foi para buscar diálogo.
O mandatário do clube alvinegro citou que, apesar da entrada truculenta, a conversa interna foi tranquila. "O que eu soube é que eles viriam para cá no momento em que chegaram aqui na porta do Sport Club Corinthians Paulista, na maior tranquilidade. E como eu disse, a gente tem que atender todos".
Para Stabile, a real invasão aconteceu no último sábado, quando Augusto Melo, presidente afastado, tentou retomar o poder. O interino ainda citou a importância de receber reivindicações de torcedores, da imprensa e de todos os "seguidores do Corinthians".
"Não é segunda invasão, nós tivemos uma invasão no sábado. Hoje eles vieram para conversar, trouxeram as reivindicações do que eles querem e nós estamos aqui para atender todos os seguidores do Corinthians, inclusive vocês da imprensa que estão aqui aguardando todo esse tempo, temos que estar à disposição. Quem quer ser presidente do Corinthians precisa saber que isso acontece normalmente", disse.
Imagens gravadas por funcionários, que estavam no prédio administrativo do clube, mostraram torcedores correndo e empurrando o portão principal. Um grupo de cinco seguranças tentou impedir a entrada da massa, mas não conseguiu.
Durante invasão de torcedores organizados ao Parque São Jorge, sede social do Corinthians, na tarde desta terça-feira, 3, uma grande faixa foi estendida no portão com a mensagem: “Luto, fechado por má administração”.
Os manifestantes alegam que o Corinthians vem sendo prejudicado por gestões incompetentes e omissas, que acumulam dívidas e afastam o clube de sua essência popular. Entre as principais reivindicações, destacam-se a alteração do estatuto para permitir que o programa Fiel Torcedor tenha direito a voto, além da punição de dirigentes responsáveis por problemas financeiros do clube. O protesto também rejeita a volta de grupos políticos que, segundo os organizadores, contribuíram para a crise administrativa do Timão.
Brasil enfrenta o Equador na quinta-feira, 5, em Guayaquil, às 20h, e, na sequência, a seleção encara o Paraguai, no dia 10, na Neo Química Arena
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Convocado pela seleção brasileira, o goleiro do Corinthians, Hugo Souza, falou com a imprensa nesta terça-feira, 3. O arqueiro alvinegro celebrou a chance de defender o país e pediu mais atenção para o futebol brasileiro.
"Eu fico feliz porque agora temos um treinador que é um dos melhores da história na Seleção, é um cara europeu também, é italiano, e eu fico feliz porque mesmo ele sendo europeu está olhando para cá, óbvio, com a ajuda da comissão da CBF que faz todo trabalho de monitoramento, mas eu fico feliz por ele olhar para cá, entender mais do futebol brasileiro, saber do nível que tem aqui de jogadores."
Durante o primeiro treinamento, realizado nesta segunda-feira, 1º, no CT Dr. Joaquim Grava, o goleiro utilizou a tradicional camisa verde da CBF. Porém, ao publicar a imagem nas redes sociais, aplicou um filtro preto e branco, o que gerou diversos comentários entre os torcedores.
Nova chance na seleção
Hugo Souza havia sido convocado pela Seleção Brasileira pela primeira vez em 2018, quando ainda defendia a base do Flamengo. Agora, vivendo boa fase no Corinthians, ele volta à lista, sendo o primeiro jogador do clube a ser chamado após dois anos.
O Brasil enfrenta o Equador na próxima quinta-feira, 5, em Guayaquil, às 20h (de Brasília). Na sequência, a Seleção Brasileira encara o Paraguai, no dia 10, às 21h45, na Neo Química Arena, estádio do Corinthians.
Nesta semana, o ex-presidente teve tentativa de retorno ao cargo negada pelo Comissão de Justiça e do Conselho de Orientação do clube paulista
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Em entrevista a TNT Sports, o ex-presidente do Corinthians, Augusto Melo, afirmou que a briga política no clube do Parque São Jorge está influenciando nos resultados do time dentro de campo, com eliminações em torneios internacionais e desempenho irregular no Campeonato Brasileiro.
"Hoje, eu vi que isso realmente pode atrapalhar porque você pega um presidente que vai e não tem o dinheiro. Terra arrasada. O jogador começa a pensar: 'como eu vou jogar em um clube sem saber se vou receber salário?'. E aí começa esse ambiente pesado, essa política nojenta, que eles não pensam no Corinhtians. Então isso acaba atrapalhando", disse o ex-dirigente.
A crise política no Corinthians ganhou novos contornos nesta segunda-feira, 2 de junho, quando membros da Comissão de Justiça e do Conselho de Orientação do clube classificaram como "ilegítima" a tentativa de retorno de Augusto Melo à presidência.
Apesar da tentativa de retorno, o presidente interino Osmar Stabile permanece no cargo, conforme decisão do Conselho Deliberativo. A situação gerou tensão no Parque São Jorge, com a presença de torcedores organizados na sala da presidência e a necessidade de intervenção da Polícia Militar para garantir a segurança.
Nesta terça-feira, 3, a polêmica no Corinthians ganhou mais um capítulo com a invasão de torcedores organizados no Parque São Jorge, sede social do Clube. A polícia esteve presente no local, mas não houve informações sobre ocorrências ou prisões.