Seis meses depois: o que mudou no Corinthians após a conquista do Paulistão?

Dorival Júnior encerrou o primeiro turno do Campeonato Brasileiro sem conseguir escalar simultaneamente o trio ofensivo formado por Rodrigo Garro, Yuri Alberto e Memphis Depay. Ao longo das rodadas, o técnico do Corinthians enfrentou dificuldades para contar com os três jogadores ao mesmo tempo, o que impediu a execução da formação ofensiva idealizada pela comissão técnica. Eles só jogaram juntos pelo Paulistão e Copa do Brasil, ambas contra a equipe do Palmeiras.

Lesões afastam trio GYM dos gramados

Memphis Depay, contratado em 2024, enfrenta um edema na parte posterior da coxa direita e está em processo de recuperação. A lesão o afastou de partidas importantes e tem sido tratada com cautela pelo departamento médico. O atacante holandês é o jogador mais bem pago do elenco, com salário estimado em R$ 3,5 milhões mensais, e contrato válido até junho de 2026.

Rodrigo Garro também passou por momentos de desgaste físico, sofreu lesão muscular de grau 2 e só deve retornar na segunda quinzena de outubro. O meia argentino é peça central na articulação ofensiva, com boa capacidade de criação, mas sua ausência em jogos estratégicos exigiu ajustes táticos por parte de Dorival.

Yuri Alberto, por sua vez, retornou recentemente após cirurgia de hérnia inguinal. O centroavante busca encerrar um longo jejum de gols e retomar o protagonismo no ataque corintiano. Sua presença é fundamental para dar profundidade ao setor ofensivo e pressionar as defesas adversárias.

Improvisações tem sido a marca do Corinthians de Dorival

A impossibilidade de escalar o trio GYM ao mesmo tempo comprometeu a consistência ofensiva da equipe. Dorival precisou adaptar o esquema em diversas ocasiões, utilizando outras peças do elenco para manter o equilíbrio entre os setores. A falta de continuidade entre os principais nomes dificultou a consolidação de uma base tática.

O Corinthians encerrou o turno com desempenho irregular e posição intermediária na tabela. A expectativa para o segundo turno é de recuperação física dos principais atletas, permitindo ao treinador explorar o potencial completo do elenco e buscar uma campanha mais sólida na competição.

Fabrizio Angileri tornou-se alvo do Internacional para a temporada de 2026, após indicação do técnico Ramón Díaz, recém-chegado ao clube gaúcho. O lateral-esquerdo argentino, atualmente no Corinthians, vive um momento decisivo em sua trajetória no futebol brasileiro.

Seu contrato com o clube paulista se encerra em dezembro de 2025, e a diretoria corintiana tenta negociar uma renovação, enfrentando obstáculos relacionados aos valores exigidos pelo estafe do jogador. A possível investida do Internacional surge em um cenário delicado para o Corinthians, que busca manter Angileri no elenco diante da escassez de opções confiáveis para a lateral esquerda.

O atleta disputa posição com Matheus Bidu, em uma concorrência acirrada sob o comando de Dorival Júnior, que ainda não definiu um titular absoluto para o setor. No período em que esteve sob a orientação de Ramón Díaz, Angileri era presença constante entre os titulares, o que reforça a possibilidade de reencontro entre ambos no Beira-Rio.

Internacional vê com bons olhos contratação

O clube gaúcho vê em Angileri uma oportunidade estratégica, já que o jogador poderá assinar um pré-contrato, caso não haja renovação com o Corinthians. Isso permitiria ao Internacional contratá-lo sem custos de transferência, o que agrava a preocupação da diretoria alvinegra, especialmente diante das dificuldades financeiras enfrentadas atualmente.

Outros nomes do Corinthians no radar do Colorado

Além de Angileri, o Internacional também monitora outros nomes do elenco corintiano, como Ángel Romero e André Carrillo. Enquanto o paraguaio está próximo de deixar o clube, o futuro do peruano permanece indefinido. A situação do lateral, no entanto, é tratada como prioridade no Parque São Jorge, dada sua relevância tática e o risco de saída sem compensação financeira.

Com a aproximação da próxima janela de transferências, o Corinthians precisa acelerar as tratativas para evitar perder um jogador valorizado no mercado nacional. A movimentação do Internacional, aliada à indefinição contratual, coloca Angileri no centro das atenções do departamento de futebol corintiano.

Fora dos planos do Flamengo, o zagueiro Pablo, ex-Corinthians, compartilhou nas suas redes sociais como tem sido a sua rotina de treinos de forma separada no Centro de Treinamento Ninho do Urubu. Sem somar um minuto sequer com o treinador Filipe Luís, o jogador tem contrato com o clube carioca até dezembro deste ano e fez uma reflexão em um vídeo publicado. O atleta nem está relacionado para o clássico de hoje das maiores torcidas.

Ex-Corinthians, atleta do Flamengo detalha rotina treinando separado

No vídeo, Pablo comentou sua rotina de treinos no Flamengo: "Que eles enxerguem o Pablo. Não o Pablo jogador de futebol, que está há oito meses treinando separadamente no Flamengo e está feliz. Não estou dizendo que estou conformado com a situação que estou vivendo, estou dizendo que não estou triste." Iniciou o ex-atleta do Corinthians.

Ex-Corinthians, Pablo comenta sua rotina no CT do Flamengo: "Não são as dificuldades que vão atrapalhar quem você é."

Completou ainda o zagueiro do Flamengo e ex-defensor do Corinthians: "Não é sobre salário, não é sobre o que ganho. Há várias pessoas milionárias, bilionárias que estão depressivas. Não é sobre o quanto você ganha, é o que você carrega. O que eu carrego é muito maior do que a situação que eu vivo. Não são as dificuldades que vão atrapalhar quem você é."

Com boa passagem pelo Corinthians, Pablo teve a oportunidade de voltar para o clube do Parque São Jorge, mas o alto salário impediu que o atleta retornasse ao Timão, algo que irritou os dirigentes do Time do Povo. "Encerramos todas as tentativas e negociações. Foram muitas, e desgastantes. O Corinthians fez um esforço surreal para que o Pablo continuasse. Iniciou Alessandro Nunes, ex-diretor de futebol do alvinegro em 2017.

"É uma trajetória pequena, não completou nem um ano ainda. Um atleta, para se identificar com um clube, precisa de anos e anos de convivência e títulos. Ele teve um primeiro ano maravilhoso, mas preferiu interromper por uma ordem financeira. Nunca chegamos a um ponto que eles (atleta e agente) aceitassem. Ponto final." Completou o dirigente.