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O Botafogo abriu o placar contra o Corinthians aos 25 minutos do primeiro tempo, no Estádio Nilton Santos, com um gol de Arthur Cabral. A jogada começou em cruzamento da direita, teve desvio de cabeça de Nathan Fernandes, e terminou com Arthur completando para o fundo das redes. A torcida alvinegra explodiu com o gol, mas o lance teve repercussão negativa do outro lado.
Comentário no X sobre Léo Mana: "pior jogador que já vi com a camisa do Corinthians"
Nas redes sociais, torcedores do Corinthians foram rápidos em apontar o lateral-direito Léo Mana como um dos culpados pelo gol. O jovem jogador não subiu para disputar a bola com Nathan Fernandes, gerando uma enxurrada de críticas.
No X (antigo Twitter), a paciência com o lateral parece ter chegado ao limite. “Nem subiu com o cara no lance do gol”, escreveu um torcedor, inconformado. Outro foi mais duro: “O pior jogador que já vi com a camisa do Corinthians”. O lance virou símbolo de um primeiro tempo considerado fraco pela torcida corinthiana.
Além da falha individual, o coletivo também foi duramente criticado. “Os primeiros 30 minutos foram assustadores”, apontou um perfil. A pressão do Botafogo já deixava claro que o gol era questão de tempo, segundo muitos comentários.
A atuação de Léo Mana diante do Botafogo se junta a outras apresentações questionadas. Ainda jovem, o lateral formado na base do Corinthians já teve oportunidades no time principal, mas a sequência de falhas começa a afetar sua imagem diante da torcida e pode abalar sua confiança com a comissão técnica. “Como que se forma um jogador profissional como o Léo Mana?”, criticou um internauta. Comparações com atletas da várzea e questionamentos sobre a formação de jogadores no clube voltaram à tona.
O Corinthians, já pressionado na tabela, viu a derrota para o Botafogo agravar ainda mais o momento. A expectativa é que o próximo jogo possa ser decisivo para o futuro de Léo Mana no elenco, especialmente com o time precisando de estabilidade defensiva e respostas imediatas em campo.
Dorival Júnior opta por escalar equipe alternativa contra o Glorioso, poupando seis titulares e poupa atletas para o clássico decisivo contra o Palmeiras
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O técnico Dorival Júnior optou por uma escalação alternativa do Corinthians no duelo deste sábado (26) contra o Botafogo, no Rio de Janeiro. A decisão fazia parte de um planejamento específico para preservar peças-chave em vista do clássico decisivo com o Palmeiras, pelas oitavas da Copa do Brasil.
Com seis titulares poupados e dois suspensos — incluindo nomes como Memphis Depay, Gustavo Henrique, Rodrigo Garro e José Martínez — o clube entrou em campo com uma formação renovada. Mesmo com a volta de Yuri Alberto à lista de relacionados, ele começou no banco, sendo utilizado com parcimônia nos minutos finais.
Dorival justificou o rodízio como uma medida necessária diante de um calendário apertado e o desgaste físico crescente. Segundo ele, é impossível manter a mesma escalação e intensidade entre partidas, por isso a gestão física se tornou prioritária na sequência da temporada.
Apesar da modificação da equipe titular, o treinador elogiou o empenho dos jovens que compuseram o grupo inicial. Destacou que, mesmo em tempo de desgaste, todos os atletas precisam estar prontos para contribuir e que o rodízio só reforça a necessidade de entrega coletiva em cada oportunidade.
O duelo com o Botafogo foi visto como um teste estratégico por Dorival. Ele explicou que pensou jogo a jogo, montando a equipe de forma a equilibrar risco e preservação dos jogadores. O objetivo é ter força máxima no confronto do Corinthians contra o Palmeiras, na próxima quarta-feira (30), na Neo Química Arena.
O técnico valoriza a recuperação física do atacante, destaca sua importância para o sistema ofensivo e diz que o jogador está próximo de estar 100% apto
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O técnico do Corinthians, Dorival Júnior, valorizou o retorno progressivo de Yuri Alberto, ainda em transição física após fratura na vértebra lombar, e destacou a importância do atacante para o esquema tático da equipe, especialmente na ofensividade do time. Segundo o treinador, a ausência do camisa 9 tem sido impactante nas seis formações ofensivas testadas nas últimas partidas, sem sucesso para restaurar o nível de produtividade da equipe.
Dorival evitou apostar em um prazo exato para o retorno de Yuri, afirmando que ele “já voltou, faz trabalhos, mas os protocolos ainda precisam ser respeitados”. O comando médico no CT de transição limita sua participação em atividades de impacto, o que inviabiliza sua escalação até que todo processo seja concluído.
A expectativa é que o atacante esteja disponível para o clássico decisivo contra o Palmeiras, pela ida das oitavas de final da Copa do Brasil, marcada para 30 de julho na Neo Química Arena. Para o duelo, Dorival busca contar com a formação inédita formada por Yuri Alberto, Memphis Depay e Rodrigo Garro, que nunca atuaram juntos sob seu comando.
Enquanto aguarda a volta do camisa 9, Dorival vem adaptando o sistema ofensivo com jogadores como Memphis, Garro, Héctor Hernández e Ángel Romero. Porém, nenhum conseguiu replicar o desempenho do artilheiro — o treinador acredita que com o trio completo a produção ofensiva do Corinthians voltará a subir.
No atual cenário, o Timão atravessa uma seca de gols, com apenas duas redes balançadas nos últimos quatro jogos. Dorival admite que a recuperação de Yuri Alberto é vista como um ponto elevado de virada para reequilibrar e resgatar a eficiência ofensiva desejada pela diretoria e torcida.
O desempenho fraco dos reservas escancarou a limitação do elenco alvinegro, reforçando a necessidade de reforços que Dorival Júnior vem pedindo
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O empate do Corinthians por 1 a 1 com o Botafogo, no Engenhão, neste sábado, tinha tudo para ser apenas mais um compromisso de meio de temporada para o Corinthians. No entanto, a partida acabou revelando muito mais do que o placar pode sugerir: a grave limitação do elenco alvinegro. A tentativa do técnico Dorival Júnior de poupar titulares visando o clássico contra o Palmeiras teve de ser rapidamente revista para evitar uma derrota no Rio de Janeiro.
Com seis titulares poupados e outros dois suspensos, Dorival apostou em um time bastante modificado. A partida, que poderia servir para testes e afirmação de jovens jogadores, acabou se tornando um retrato claro da falta de profundidade no grupo. O Corinthians foi dominado no primeiro tempo, com o Botafogo controlando até 77% da posse de bola em determinado momento. A vantagem carioca veio aos 24 minutos, após falha defensiva que culminou no gol de Arthur Cabral.
O primeiro tempo foi de extrema dificuldade para o Timão, que só finalizou pela primeira vez aos 38 minutos e terminou a etapa inicial com apenas duas finalizações, contra sete do adversário. Diante da apatia da equipe, Dorival não hesitou em mudar. Já no intervalo, lançou quatro titulares: Matheuzinho, Breno Bidon, Memphis Depay e Yuri Alberto, que voltou após mais de dois meses lesionado. A entrada dos principais nomes deu nova cara ao time.
Com os reforços em campo, o Corinthians passou a competir de igual para igual. A equipe cresceu, teve mais posse de bola, criou oportunidades e encurralou o adversário. A melhora foi recompensada aos 37 minutos da etapa final, quando Memphis Depay, oportunista, aproveitou uma sobra e bateu firme para empatar. Foi o retrato de uma virada tática e emocional, sustentada pelos jogadores mais experientes.
O empate no Engenhão foi justo, mas também um alerta. O desempenho fraco dos reservas deixou evidente o desequilíbrio do elenco, algo que Dorival já vinha apontando. Se por um lado o time reagiu e mostrou força ao evitar a derrota fora de casa, por outro, o treinador sabe que o Derby contra o Palmeiras, nesta quarta-feira, exigirá bem mais do que meio time titular. Será preciso equilíbrio, intensidade e, acima de tudo, um elenco mais confiável.