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A torcida do Corinthians não perdoou a derrota para o Red Bull Bragantino, por 2 a 1, na noite deste domingo, 13, na Neo Química Arena. Terminado o jogo, os mais de 34 mil presentes vaiaram os jogadores, enquanto o setor das organizadas xingou o time e fez duras cobranças.
Em campo, o Corinthians saiu perdendo na primeira etapa, empatou no início do segundo tempo e chegou a acertar uma bola na trave. No entanto, no último minuto da partida, sofreu um gol em bola mal rebatida pela defesa após uma cobrança de escanteio.
Menor público
O Corinthians registrou, neste domingo, 13, o menor público do ano na Neo Química Arena. Um dos fatores que contribuíram para o baixo comparecimento de torcedores foi a estreia do uso da biometria facial como forma de acesso ao estádio.
O Corinthians não registrava um público abaixo dos 40 mil desde o jogo contra Racing pela terceira rodada da fase de grupos da Sul-Americana. A partida, na ocasião, anotou 39.074 pessoas no estádio e marcou o fim da sequência de 33 partidas consecutivas com mais de 40 mil torcedores na Neo Química Arena em partidas do Timão.
Com a derrota para o RB Bragantino, o clube do Parque São Jorge caiu para o 11º lugar da tabela de classificação, com 16 pontos. O próximo compromisso do Corinthians está marcado para esta quarta-feira, 16. A equipe enfrenta o Ceará, na Arena Castelão, a partir das 19h30 (de Brasília). A partida é válida pela 14ª rodada do Brasileirão.
Principal bronca do atacante paraguaio foi o pênalti polêmico marcado a favor do Red Bull Bragantino ainda no primeiro tempo
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Após derrota para o Red Bull Bragantino por 2 a 1, com gol tomado no último minuto de jogo neste domingo, 13, na Neo Química Arena, pelo Campeonato Brasileiro, o capitão do Corinthians, Ángel Romero saiu de campo alfinetando a arbitragem.
A principal bronca do atacante paraguaio foi o pênalti polêmico marcado a favor do Massa Bruta no primeiro tempo. O paraguaio lamentou o resultado, mas disse que o time visitante teve uma "ajuda".
"A gente tentou controlar o jogo no começo, infelizmente levamos esse gol, não sei se foi pênalti. Vem acontecendo muita coisa contra a gente. Mas, também não fizemos o trabalho que tínhamos que fazer. Precisamos ser mais contundentes. O jogo se ganha com gols. Eles fizeram dois gols, o primeiro com uma ajuda, né. Mas, nós temos que estar acostumados com isso. Tem VAR, tem tudo, mas atrapalha mais que ajuda. Vamos contra tudo, estamos acostumados com isso no Corinthians", disse o jogador à Cazé TV, na saída de campo.
Com o resultado, o clube do Parque São Jorge caiu para o 11º lugar da tabela de classificação, com 16 pontos. Do outro lado, Massa Bruta pula para a terceira posição, com 16.
O próximo compromisso do Corinthians está marcado para esta quarta-feira, 16. A equipe enfrenta o Ceará, na Arena Castelão, a partir das 19h30 (de Brasília). A partida é válida pela 14ª rodada do Brasileirão.
Sem os dois jogadores do setor ofensivo, o técnico Dorival Júnior terá problemas para escalar o Corinthians para a próxima rodada do Brasileirão
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Ángel Romero, capitão do Corinthians, e Memphis Depay levaram o terceiro cartão amarelo na derrota para o Red Bull Bragantino neste domingo, 13, na Neo Química Arena, e estão fora do jogo da próxima quarta-feira, 16, contra o Ceará, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro.
O paraguaio recebeu cartão amarelo ainda no primeiro tempo e o holandês foi advertido no fim da segunda etapa. Como estava pendurada com dois cartões amarelos, a dupla terá de cumprir suspensão automática na próxima rodada.
Sem a dupla à disposição, o técnico Dorival Júnior terá problemas para escalar o Corinthians contra o Ceará. Afinal, Yuri Alberto está em transição física e é dúvida para o jogo do meio da semana.
Quem pode tirar proveito dos desfalques é o atacante espanhol Héctor Hernández, que perdeu espaço e se quer foi relacionado por Dorival Júnior para o jogo contra o RB Bragantino.
O espanhol vai disputar posição com Talles Magno, Kayke e Gui Negão, estes dois últimos jovens que foram promovidos da base. A escolha do ataque titular ainda será decidida por Dorival.
Timão não registrava um público abaixo dos 40 mil desde o jogo contra Racing pela terceira rodada da fase de grupos da Sul-Americana
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O Corinthians registrou, neste domingo, 13, o menor público do ano na Neo Química Arena, na derrota para o Red Bull Bragantino. No total, contando torcedores e imprensa, 34.211 pessoas marcaram presença no estádio. Um dos fatores que contribuíram para o baixo comparecimento de torcedores foi a estreia do uso da biometria facial como forma de acesso ao estádio.
O Corinthians não registrava um público abaixo dos 40 mil desde o jogo contra Racing pela terceira rodada da fase de grupos da Sul-Americana. A partida, na ocasião, anotou 39.074 pessoas no estádio e marcou o fim da sequência de 33 partidas consecutivas com mais de 40 mil torcedores na Neo Química Arena em partidas do Timão.
Nesta temporada, o Timão registrou os dois maiores recordes da Neo Química Arena. As duas partidas foram pelo Campeonato Paulista. Na fase de grupos, 42.965 torcedores assistiram a vitória alvinegra por 2 a 1 sobre o Santos. A marca foi quebrada na final da competição, o empate 0 a 0 contra o Palmeiras, quando o estádio recebeu 48.196 pessoas.
Biometria atrasou entrada dos torcedores
A estreia da nova tecnologia apresentou problemas em seu primeiro dia de uso, desagradando os torcedores do Corinthians. Os portões foram abertos 17h23 (de Brasília), 23 minutos após o horário habitual.
O sistema de biometria facial começou a ser utilizado na Neo Química Arena, com a expectativa do Corinthians de que o reconhecimento de cada torcedor levasse três segundos — tempo inferior ao necessário para a entrada com QR Code.
Para ter acesso ao estádio, bastava que o torcedor se posicionasse em frente à tela de um tablet, acoplado à catraca, para que o sistema realizasse o reconhecimento facial. No chão, uma marcação indicava a distância correta que o torcedor precisava manter em relação à tela.
O rosto do torcedor era comparado com a imagem cadastrada no sistema do Fiel Torcedor para que a catraca fosse liberada. Uma luz azul indicava a liberação da passagem, enquanto uma luz vermelha sinalizava erro no reconhecimento.
Na prática, porém o resultado foi outro. Muito tempo de espera, lotação e falta de informação marcaram a primeira experiência com a biometria na arena.