Na volta do Brasileirão, Corinthians perde para o Bragantino no final

O Corinthians está em processo de negociação para a saída do jovem goleiro Matheus Donelli. Esse é o motivo pelo qual o atleta não foi relacionado para o duelo contra o Red Bull Bragantino neste domingo, 13.

A negociação é por empréstimo para que o goleiro de 23 anos ganhe rodagem. O nome do clube que deseja o atleta é mantido em sigilo. Apesar disso, ha mais de uma equipe interessada em contar com o camisa 32.

Matheus Donelli começou a temporada ganhando oportunidades com o então técnico Ramón Díaz, aproveitando a ausência de Hugo Souza. Após o Campeonato Paulista, voltou a ser utilizado quando o goleiro titular sofreu uma lesão de grau 2B no reto femoral da coxa direita e precisou ser afastado.

Apesar das chances recebidas, o arqueiro não conseguiu passar confiança à torcida do Corinthians e voltou ao banco de reservas. No mês de maio, o clube do Parque São Jorge pensava em emprestar o jogador.

Com a possível saída de Matheus, Felipe Longo é quem deve ocupar a vaga de reserva imediato de Hugo Souza. 0 jovem é o terceiro goleiro desde 2024 e busca suas chances no time profissional após longa passagem pelas categorias de base do clube.

Entretanto, nada impede o Corinthians de ir ao mercado em busca de reforços. O arqueiro Kewin Silva, que está livre no mercado após uma passagem pelo Moreirense, de Portugal, foi um dos sondados pelo Timão.

O Corinthians Feminino já sabe quem vai enfrentar na final da Teal Rising Cup, torneio amistoso disputado na cidade de Kansas City-EUA até a terça-feira, 15. Na noite deste sábado, 12, o Kansas City Current-EUA, anfitrião da competição, goleou o Palmeiras por 3 x 0, classificando-se para enfrentar as Brabas na disputa do título.

A equipe do Parque São Jorge se classificou para a final no jogo preliminar no CPKC Stadium. O Alvinegro enfrentou o Chicago Stars-EUA, e em jogo marcado pelo equilíbrio, o Timão teve as melhores chances e foi premiado já nos acréscimos, com um gol marcado pela zagueira Letícia Teles após cobrança de falta de Andressa Alves.

A partida entre KC Current e Corinthians será disputada também no CPKC Stadium na próxima terça-feira, 15, às 22h (de Brasília). É a segunda vez em sua história que o Timão disputa um título amistoso fora do Brasil. Na primeira, há sete anos, a equipe venceu a Rosario Cup 2018, disputada em cinco jogos na Argentina.

Após participar da Teal Rising Cup, o elenco corinthiano volta a fazer pausa no calendário, retornando às atividades apenas em agosto, após o término da Copa América de seleções.

As Brabas terão três jogos por três torneios diferentes na sequência: Palmeiras, no Campeonato Paulista; Cruzeiro, na Copa do Brasil; e Bahia, pelo Campeonato Brasileiro.

Adversária do Brasil neste domingo, 13, a Venezuela estreia na Copa América Feminina sonhando em superar sua melhor campanha no torneio: o terceiro lugar conquistado em 1991. A Vinotinto enfrenta as favoritas às 21h (de Brasília), no Estádio Gonzalo Pozo Ripalda, o Chillogallo, em Quito.

Sob o comando do técnico brasileiro Ricardo Belli, ex-Palmeiras e campeão da Libertadores com o clube paulista, a seleção venezuelana aposta na mescla de juventude e experiência. O elenco conta com duas atletas que atuam no Brasileirão Feminino: a meio-campista Day Rodríguez, do Corinthians, e a atacante Ysaura Viso, do 3B da Amazônia.

Em entrevista exclusiva ao Lance!, a venezuelana Day Rodríguez falou sobre sua adaptação ao futebol brasileiro, a competitividade no Corinthians e destacou o sonho de levar a seleção da Venezuela mais longe na Copa América.

Natural de Calabozo, na Venezuela, a meio-campista Day Rodríguez começou a praticar futebol aos 7 anos, influenciada pelo irmão. Aos 13, graças ao talento e à dedicação nos treinos, já vestia a camisa da seleção venezuelana sub-17 e disputava o Mundial da Jordânia em 2016.

No Brasil, Day iniciou a trajetória no Iranduba, passou pelo 3B da Amazônia, Atlético-MG e Grêmio, até ser contratada pelo Corinthians em 2025. Da experiência no futebol brasileiro, ela destaca a relação única que o país tem com o esporte.

"O brasileiro já nasce com futebol no sangue. Aqui é cultural, diferente da Venezuela, onde ainda existe preconceito com o futebol feminino e falta investimento. Dá para perceber isso na Libertadores, quando os times venezuelanos sofrem goleadas de outras equipes. Falta apoio, falta uma liga decente", analisa.

Hoje com 23 anos, Day atua pelo Corinthians e encontrou um ambiente competitivo, que a impulsiona a buscar mais. "Treinar com as melhores me motiva demais. O nível é muito alto, e eu não posso errar nos treinos porque isso pesa nos jogos", afirma.

Na seleção da Venezuela, a expectativa é surpreender na Copa América, mesmo reconhecendo o favoritismo das rivais sul-americanas. "Sabemos que Brasil e Colômbia são potências, mas estamos num processo de evolução e vamos dar o nosso melhor", garante.