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Raphael Claus será o responsável por comandar o apito no primeiro confronto da final do Campeonato Paulista entre Palmeiras e Corinthians. A partida acontece neste domingo (16), às 18h30, no Allianz Parque. Em meio a recentes polêmicas envolvendo sua atuação em clássicos, especialmente no último Dérbi pelo estadual, o árbitro se pronunciou e evitou entrar em discussões sobre as críticas recebidas.
“Nós também buscamos esses jogos, que são os mais importantes. Temos uma preparação durante todo o campeonato para chegar nesse momento [de final]. Eu comecei a apitar clássicos em 2011 e, graças a Deus e a muita dedicação, ainda posso viver esses momentos. Espero que tenhamos um espetáculo desportivo, que seja decidido pelos jogadores, e que a gente possa passar despercebido. Esse é o maior sonho dos árbitros", declarou Claus.
Mesmo não sendo o árbitro da partida, foi questionado sobre o polêmico pênalti marcado na semifinal entre Palmeiras e São Paulo, que gerou grande repercussão, mas optou por não comentar. Nos últimos meses, Claus tem sido alvo de críticas de torcedores que alegam favorecimento ao Palmeiras em algumas decisões de arbitragem.
No último confronto entre Palmeiras e Corinthians, realizado no Allianz Parque ainda na fase de grupos do Paulistão, o juiz foi bastante contestado por expulsar Yuri Alberto. O atacante recebeu o segundo cartão amarelo por suposta simulação de falta em uma jogada no meio de campo. A decisão gerou debates entre torcedores e analistas esportivos, que consideraram a punição excessivamente rigorosa. O duelo terminou empatado por 1 a 1.
Já o segundo jogo da final, marcado para o dia 27 de março, na Neo Química Arena, terá um nome menos experiente no comando da arbitragem. Matheus Candançan, de 26 anos, foi o escolhido para apitar a partida decisiva. O jovem árbitro, que passou a integrar o quadro da Fifa em 2025, vem ganhando prestígio na Federação Paulista de Futebol e terá sua primeira grande oportunidade em uma final de Paulistão.
Após várias lesões e baixa produtividade, o meia deixa o Alvinegro Paulista em acordo pacífico e com dívida parcelada em 18 vezes
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O meia Igor Coronado, que possuía contrato com o Corinthians até fevereiro de 2026, rescindiu seu vínculo em comum acordo com o clube, com parcelamento da dívida de cerca de R$ 10 milhões em 18 parcelas mensais.
De acordo com o empresário do jogador, Coronado “abriu mão” dos valores que ainda teria direito até o encerramento do contrato, a exemplo de bonificações por desempenho e luvas previstas, viabilizando uma rescisão amigável e evitando disputas judiciais.
O acordo inclui o pagamento escalonado de R$ 10 milhões referentes a luvas atrasadas e comissão de empresário — o Corinthians se comprometeu a quitar o montante em 18 parcelas, iniciando logo após a assinatura da rescisão.
A saída de Coronado reduz as despesas fixas do clube em aproximadamente R$ 17 milhões até o fim do contrato, e a decisão foi vista com alívio pela diretoria, que enfrenta pressão para reorganizar as finanças do elenco.
Em sua passagem pelo clube, Coronado disputou 67 jogos, com sete gols e cinco assistências, além de conquistar o Paulistão de 2025. Porém, a sequência foi marcada por lesões e ausência de regularidade, o que facilitou o acordo para encerramento consensual de contrato.
Relembre nomes badalados que chegaram ao Timão com grande expectativa, mas não renderam dentro de campo e viraram dor de cabeça para o clube
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Igor Coronado, contratado em fevereiro de 2024 com grande projeção, sofreu com seguidas lesões (cinco diferentes) e ficou cerca de 20% do tempo parado. Além disso, rendeu pouco dentro de campo — apenas uma assistência em cinco partidas, apesar de alto investimento em salários e luvas, que ainda não foram quitados (cerca de R$ 10 milhões em débitos) . Críticas severas, inclusive de Neto, chegaram a considerá-lo “a pior contratação”.
Alexandre Pato desembarcou no início de 2013 como um dos reforços mais caros da história do futebol brasileiro — quase R$ 40 milhões. Entretanto, marcou apenas 17 gols em 62 partidas, com destaque negativo no pênalti que eliminou o Timão na Copa do Brasil daquele ano. A má fase culminou em troca frustrada com Jadson e grande decepção na torcida.
Outros jogadores que nunca corresponderam também são lembrados — casos de Matías Defederico, que foi chamado de “novo Messi” mas marcou apenas três gols em 38 jogos, e Beto Acosta, artilheiro uruguaio que chegou a impressionar, mas rapidamente se apagou.
Em comum, essas contratações envolveram alto custo financeiro ou fama prévia, mas terminaram em rendimento aquém do esperado: lesões, instabilidade ou desempenho abaixo das projeções. O saldo acumulado em expectativas frustradas leva à reflexão sobre os critérios da diretoria nas janelas de transferência.
Com todo o elenco à disposição, comissão técnica do Timão aproveita pausa no calendário para ajustar detalhes físicos e táticos da equipe
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O auxiliar técnico do Corinthians, Lucas Silvestre, destacou a importância da intertemporada iniciada neste sábado (28), quando todo o elenco profissional retornou ao CT Dr. Joaquim Grava após 15 dias de descanso.
Segundo Silvestre, o período com o grupo completo representa uma oportunidade única para implementar ajustes táticos, melhorar a parte física e fortalecer o entrosamento entre setores — ações que seriam mais difíceis com ausências pontuais de jogadores.
Além de aprimorar a estratégia coletiva do Corinthians, o auxiliar enfatizou que a intertemporada serve para alinhar o planejamento de recuperação e prevenção de lesões, preparando o elenco para a retomada da temporada, que conta com jogo importante contra o Red Bull Bragantino em 12 de julho.
Com a diretoria ainda atenta ao mercado — inclusive monitorando reforços pontuais como atacantes e goleiros —, a comissão técnica vê a intertemporada como o momento ideal para integrar novidades e fomentar um ambiente competitivo no elenco.
Para Silvestre, esse descanso prolongado não significa pausa na evolução: “trazer todo o elenco e trabalhar em conjunto impulsiona nosso rendimento, reorganiza rotinas e acelera a sintonia para o segundo semestre”.