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Após a eliminação do Corinthians ainda na fase de grupos da Copa Sul-Americana, restou para o Timão os jogos do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil para serem disputadas no ano, e para melhorar o desempenho esportivo visando a volta do futebol após o Super Mundial de Clubes, a diretoria do alvinegro planeja em investir pesado para contratar atacantes de lado de campo.
Busca por atacantes de lado no Corinthians indica saída de jogadores? Entenda a situação
A segunda janela de transferências vai abrir no dia 10 de julho e encerra no dia 02 de setembro, e a diretoria do Corinthians planeja contratar mais reforços, agora no comando do presidente do clube Osmar Stabile. Apesar de pensar em reforços, o Timão precisa arrecadar com vendas de jogadores, para bater a meta orçamentária deste ano.
Segundo as informações do jornalista Luis Fabiani, da Rádio Bandeirantes, o Corinthians tem como prioridade máxima um ou mais jogadores para atuar no ataque. A demanda é tão urgente, que o clube do Parque São Jorge entende que vai precisar gastar com os reforços para a posição e deve abrir mão da política de "custo zero".
Na busca do Corinthians por jogadores de ataque, atletas como Ángel Romero e Talles Magno podem perder espaço, em caso de uma possível chegada de novos jogadores para o setor ofensivo. Vale ressaltar, que o Timão pode também ter a necessidade de contratar um outro camisa 9, já que Yuri Alberto deve receber propostas no meio do ano.
A direção do Corinthians ainda não debate nomes de jogadores para o ataque, mas caso o TImão venha contratar, Ángel Romero e Talles Magno podem ter seus dias contados no clube do Parque São Jorge. O paraguaio tem contrato até o final da temporada e deve falar sobre o seu futuro no segundo semestre, enquanto o camisa 43 também tem contrato até dezembro deste ano, mas pertence ao New York City, dos Estados Unidos.
Com desfalques como Depay e Romero, Dorival Júnior terá que usar os Filhos do Terrão em partida fora de casa pelo Campeonato Brasileiro
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O Corinthians concluiu nesta terça-feira (15) sua preparação para enfrentar o Ceará, em partida válida pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. O confronto acontece nesta quarta-feira (16), às 19h30 (horário de Brasília), na Arena Castelão, em Fortaleza. Com uma sequência de cinco jogos sem vitória, o Timão busca reencontrar o caminho dos bons resultados diante de um adversário direto na tabela.
O técnico Dorival Júnior teve que lidar com diversos desfalques para montar a equipe. Romero e Memphis Depay estão suspensos, enquanto Yuri Alberto ainda segue em recuperação de uma fratura na vértebra. Além deles, o zagueiro Gustavo Henrique foi poupado por controle de carga, e o lateral Hugo apresenta um desconforto muscular. Diante dessas ausências, o treinador optou por promover jovens talentos da base.
Gui Negão, de apenas 18 anos, treinou entre os titulares e deve comandar o ataque ao lado de Talles Magno. Kayke também aparece como opção ofensiva. No meio-campo, os retornos de André Ramalho, Breno Bidon e Maycon, que estavam fora na última rodada, reforçam o setor. A comissão técnica priorizou atividades táticas e técnicas, com foco em posse de bola e marcação sob pressão, visando neutralizar o estilo de jogo do Ceará.
A provável escalação do Corinthians conta com: Hugo Souza; Matheuzinho, Félix Torres, Cacá e Matheus Bidu; Raniele (Maycon), José Martínez (Breno Bidon), André Carrillo e Rodrigo Garro; Talles Magno e Gui Negão. A equipe ocupa atualmente a 11ª posição na Série A, com 16 pontos, dois a menos que o Ceará, que está em nono lugar.
Com limitações financeiras que dificultam reforços, o clube aposta na versatilidade dos jovens e na experiência dos remanescentes para superar o momento delicado. A torcida tem esperanças de que o Timão possa reagir e iniciar uma nova fase na temporada, especialmente com a proximidade de confrontos decisivos pela Copa do Brasil e o Brasileirão.
Time do povo comandado por Dorival Júnior precisa reencontrar o caminho das vitórias se deseja lutar pela Copa do Brasil e vaga na Libertadores
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O Corinthians enfrenta um dos momentos mais delicados da temporada. Após a derrota para o Bragantino, o clube paulista acumula cinco partidas sem vitória, configurando sua pior sequência em um ano. Os empates contra Atlético-MG, Vitória e Grêmio, somados às derrotas para Huracán e Bragantino, evidenciam a instabilidade da equipe sob o comando de Dorival Júnior.
A situação se agrava com a proximidade de cinco confrontos decisivos em apenas 15 dias. O Timão encara Ceará, São Paulo, Cruzeiro, Botafogo e Palmeiras, sendo este último pela ida das oitavas de final da Copa do Brasil. Todos os adversários ocupam posições superiores na tabela do Brasileirão, o que aumenta a pressão sobre o elenco. Atualmente, o Corinthians é o 11º colocado, enquanto Cruzeiro figura como vice-líder, Botafogo está em sexto e Ceará aparece em nono.
Além dos desafios técnicos, o clube sofre com desfalques importantes no setor ofensivo. Romero e Memphis estão suspensos, e Yuri Alberto se recupera de lesão. Dorival Júnior terá de optar entre nomes experientes em má fase, como Talles Magno e Héctor Hernández que nem foi relacionado para a partida do último domingo, ou apostar em jovens promessas como Gui Negão e Kayky.
A diretoria alvinegra não tem conseguido reforços que estejam na possibilidade financeira do clube. Nomes como Roberto Firmino e Biel foram especulados. Esse último, teve proposta, mas o Sporting pediu uma quantia superior a realidade corintiana. A sequência negativa reacende preocupações entre os torcedores, especialmente pela semelhança com períodos anteriores de instabilidade. Em julho do ano passado, o Corinthians também enfrentou seis jogos sem vencer, o que culminou em mudanças na comissão técnica e reformulações no elenco.
Com um calendário apertado e adversários de peso, o clube precisa reagir rapidamente para evitar uma queda ainda maior na classificação e manter viva a esperança de avançar na Copa do Brasil. A torcida, embora apreensiva, segue apoiando, na expectativa de que o Timão reencontre o caminho das vitórias e recupere sua identidade competitiva.
Grupo de torcedores chegou ao Centro de Treinamento Joaquim Grava antes da equipe viajar para o Ceará e pediram maior comprometimento de todos
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Na tarde desta terça-feira (15), o centro de treinamento Joaquim Grava foi palco de um encontro entre membros da torcida organizada Gaviões da Fiel e representantes do Corinthians. A reunião, que ocorreu antes da viagem da delegação para Fortaleza, teve como objetivo expressar a insatisfação com o desempenho recente da equipe e reforçar o apoio para o confronto contra o Ceará, válido pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro.
O grupo de torcedores foi recebido de forma pacífica e conversou diretamente com jogadores, o técnico Dorival Júnior e o diretor de futebol Fabinho Soldado. O diálogo aconteceu ao ar livre, pouco antes do embarque para o aeroporto de Guarulhos. Apesar do tom firme, os torcedores mantiveram o respeito e destacaram a importância da união entre arquibancada e elenco neste momento delicado.
A sequência de cinco partidas sem vitória, incluindo o revés diante do Bragantino por 2 a 1 na Neo Química Arena, acendeu o alerta entre os corintianos. A cobrança foi direcionada à postura dos atletas em campo e à falta de padrão tático, mesmo após um período de pausa para treinamentos. A torcida exige mais entrega, comprometimento e resultados que reflitam a grandeza do clube.
Durante a conversa, os líderes da organizada ressaltaram que o apoio continuará nas arquibancadas, mas que esperam uma resposta imediata dentro das quatro linhas. A expectativa é de que o elenco demonstre raça e comprometimento, especialmente diante de uma sequência de jogos decisivos que inclui clássicos e confrontos pela Copa do Brasil.
O Corinthians ocupa atualmente a 11ª posição na tabela, com 16 pontos, enquanto o Ceará aparece em nono lugar, com dois pontos a mais. A partida desta quarta-feira (16), às 19h30, no Castelão, é vista como crucial para a retomada da confiança e da competitividade. A mobilização da torcida organizada reforça o papel ativo da Fiel na vida do clube e sinaliza que, mesmo em meio à crise, o apoio permanece firme, desde que haja reciprocidade em campo.