Capitão do Sub-20 do Corinthians sofre lesão às vésperas de retorno ao profissional

O Corinthians enfrenta mais uma situação delicada nos bastidores. O zagueiro João Pedro Tchoca, de 21 anos, pode deixar o clube sem custos ao final de seu vínculo. Apesar de possuir contrato até dezembro de 2026, o defensor ainda não recebeu proposta oficial para renovação, o que preocupa dirigentes e torcedores.

O atleta foi titular na partida contra o Flamengo, válida pelo Campeonato Brasileiro no último domingo (28), e teve desempenho considerado positivo, despertando interesse de equipes europeias.

A diretoria alvinegra, diante de dificuldades financeiras e dívidas acumuladas, deseja manter o jogador no elenco, mas não avançou nas tratativas. Em julho, representantes do clube e o estafe do atleta se reuniram para discutir a possibilidade de extensão contratual. A conversa foi considerada produtiva, porém não houve evolução concreta desde então.

Atleta é visto com potencial defensivo

João Pedro Tchoca é visto como uma promessa do setor defensivo e pode se tornar ativo importante para futuras negociações. A falta de movimentação por parte do Corinthians abre margem para que o jogador assine pré-contrato com qualquer equipe a partir de julho de 2026, conforme determina a legislação vigente.

A expectativa é que as partes retomem o diálogo nos próximos meses, buscando evitar a saída gratuita do jovem zagueiro. Internamente, há reconhecimento da necessidade de preservar talentos formados no clube, especialmente diante do cenário econômico atual.

O risco de perder atletas sem retorno financeiro preocupa o departamento de futebol. Além de uma possível perda sem custos de João Pedro Tchoca, o Corinthians já decidiu que não renovará com Ángel Romero. O atacante paraguaio pode ter como destino, o Internacional.

Próximo desafio: vencer o Mirassol

Enquanto isso, o Corinthians segue tentando se recuperar dentro de campo. A equipe acumula sete jogos consecutivos sem vitória no Brasileirão, aumentando a pressão sobre comissão técnica e elenco e precisa vencer o Mirassol o seu próximo advsersário. A situação de João Pedro Tchoca se soma a outras questões administrativas que exigem atenção imediata da gestão corintiana.

Durante participação no UOL News Esporte, Walter Casagrande criticou duramente a atuação do árbitro de vídeo na partida entre Internacional e Corinthians, válida pelo Campeonato Brasileiro. O comentarista se mostrou inconformado com o pênalti marcado nos acréscimos do segundo tempo, que resultou no empate por 1 a 1 no estádio Beira-Rio.

Casagrande não aceita decisão do VAR

Inconformado, o ex-jogador dá a sua opinião em lance polêmico: “Os caras são garimpeiros, eles ficam garimpando...”

Casagrande ironizou o comportamento dos árbitros responsáveis pela análise das imagens, sugerindo que atuam como “garimpeiros”. Em sua fala, afirmou: “Devia mudar o nome dos caras do VAR, vai ser garimpeiros. Os caras são garimpeiros, eles ficam garimpando: ‘Olha, eu acho que é ouro. Não, não é. Eu acho que sim, ela tá brilhando um pouquinho. Não, não, é reflexo do sol. Não, o que será que é? Tem um monte de pedra aqui, mas aquela brilha mais’. Pelo amor de Deus, gente. Como que marca um pênalti desse?”

O ex-Corintihans também apontou falta de convicção na decisão tomada pelos árbitros. Segundo ele, não houve clareza nem certeza sobre a infração, nem mesmo no áudio do VAR. “Eles não tiveram uma conclusão até o fim. Ninguém deu certeza de nada ali. Falar que a camisa está esticada não é certeza de pênalti. Então, cara, a camisa está esticada, foi pênalti pra mim. Nenhum deles falou isso. Ninguém teve a visão limpa, porque não tem visão limpa ali.”

Ex-Corinthians afirma que tecnologia é contra o futebol

Casagrande ainda destacou que o VAR brasileiro passou a atuar contra o futebol, buscando elementos para anular gols legítimos e marcar penalidades duvidosas. “O VAR no Brasil trabalha contra o gol. Ele veio pro Brasil pra ficar procurando coisas pra anular gol e fica procurando coisas pra dar pênalti. Mas esse VAR brasileiro agora passou essa fase — agora ele trabalha contra o futebol. E a culpa é do garimpeiro.”

Diante da polêmica, o Corinthians decidiu enviar um ofício à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) cobrando esclarecimentos sobre a arbitragem e o uso do VAR na partida. Mas o documento não é apenas devido à partida entre Internacional e o alvinegro e sim uma sucessão de erros cometidos contra o clube do Parque São Jorge.

Ángel Romero, atacante paraguaio do Corinthians, vive um momento de indefinição em sua trajetória no clube paulista. Com vínculo contratual válido até o fim de 2025, o jogador não está nos planos da comissão técnica liderada por Dorival Júnior.

A diretoria alvinegra, além de buscar reformulações no elenco, também pretende reduzir os custos operacionais, o que inclui a folha salarial. Romero, que possui um dos vencimentos mais altos do grupo, tornou-se um dos principais alvos nesse processo de reestruturação.

Paraguaio perdeu espaço no Corinthians

Apesar de ser um dos atletas com maior tempo de casa e ocupar a função de capitão, o camisa 11 perdeu espaço nas escalações recentes. A ausência de propostas para renovação contratual indica que o clube não pretende manter o jogador após o término do vínculo atual. Essa situação abriu caminho para negociações com outras equipes, inclusive rivais diretos.

Romero pode voltar a jogar com Ramón Díaz

O Internacional, comandado por Ramón Díaz, demonstrou interesse na contratação do atacante. Como Romero já pode assinar um pré-contrato, o clube gaúcho avalia a possibilidade de contar com o atleta a partir de 2026, sem custos de transferência.

A proposta agrada à diretoria colorada, que vê no paraguaio uma oportunidade de reforço experiente e de qualidade. Além de Romero, Fabrizio Angileri e André Carrillo podem voltar a trabalhar com o treinador argentino.

Romero, por sua vez, manifestou publicamente o desejo de permanecer no Corinthians, mas reconhece as dificuldades financeiras enfrentadas pela instituição. A falta de oportunidades em campo e o alto salário contribuíram para sua perda de protagonismo.

A chegada de novos nomes e a ascensão de jovens talentos também influenciaram na diminuição de sua participação nos jogos. A tendência é que o ciclo do jogador no clube se encerre ao final da temporada de 2025, marcando o fim de uma passagem significativa.