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Ex-presidente do Corinthians, Augusto Melo é derrotado em pedido de anulação da reunião do conselho
28 Out 2025 | 19:40
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27 Jun 2025 | 21:18 |
A Polícia Federal investiga a prática de possíveis crimes de sonegação de impostos no Corinthians. O inquérito foi aberto no dia 30 de abril, por determinação da Justiça, após solicitação do Ministério Público Federal.
O período em que os supostos delitos foram cometidos, bem como os valores envolvidos, estão em sigilo. O MP suspeita que o Corinthians violou os artigos 1º e 2º da lei 8.137/90, que trata de crimes tributários. Os delitos teriam sido cometidos entre 2023 e 2024, durante as gestões de Duilio Monteiro Alves e Augusto Melo, ex-dirigentes do clube alvinegro.
A investigação da Polícia Federal ainda está em estágio inicial. O Ministério Público pediu que, se possível, o inquérito contra o clube do Parque São Jorge seja concluído em até quatro meses, mas este prazo pode ser prorrogado.
Procurado, o Corinthians se manifestou por meio da seguinte nota: "O departamento jurídico da gestão interina do Sport Club Corinthians Paulista informa que tem conhecimento do inquérito e que neste momento está adotando as medidas jurídicas cabíveis para o esclarecimento das dúvidas das autoridades".
Entenda os crimes que a Polícia Federal investiga no Corinthians:
Art. 1° Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas:
I - omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias;
II - fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou omitindo operação de qualquer natureza, em documento ou livro exigido pela lei fiscal;
III - falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda, ou qualquer outro documento relativo à operação tributável;
IV - elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou deva saber falso ou inexato;
V - negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou documento equivalente, relativa a venda de mercadoria ou prestação de serviço, efetivamente realizada, ou fornecê-la em desacordo com a legislação.
Pena - reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.
Art. 2° Constitui crime da mesma natureza:
I - fazer declaração falsa ou omitir declaração sobre rendas, bens ou fatos, ou empregar outra fraude, para eximir-se, total ou parcialmente, de pagamento de tributo;
II - deixar de recolher, no prazo legal, valor de tributo ou de contribuição social, descontado ou cobrado, na qualidade de sujeito passivo de obrigação e que deveria recolher aos cofres públicos;
III - exigir, pagar ou receber, para si ou para o contribuinte beneficiário, qualquer percentagem sobre a parcela dedutível ou deduzida de imposto ou de contribuição como incentivo fiscal;
IV - deixar de aplicar, ou aplicar em desacordo com o estatuído, incentivo fiscal ou parcelas de impostos liberadas por órgão ou entidade de desenvolvimento;
V - utilizar ou divulgar programa de processamento de dados que permita ao sujeito passivo da obrigação tributária possuir informação contábil diversa daquela que é, por lei, fornecida à Fazenda Pública.
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Nesta semana, a SAFiel apresentou o seu projeto de forma oficial, em busca de transformar o clube alvinegro em uma sociedade anônima do futebol
30 Out 2025 | 21:15 |
Com uma grave crise financeira e política, um dos caminhos que a torcida do Corinthians enxerga como uma luz do fim do túnel, é a equipe se tornar uma SAF (Sociedade Anônima do Futebol), porém, a maioria da cúpula corinthiana rejeita o fato do Timão se "vender", inclusive, um dos conselheiros do clube do Parque São Jorge, Caetano Blandini, que explicou os motivos de não concordar com o projeto para o alvinegro.
O conselheiro trienal do Corinthians e integrante do Conselho de Orientação (Cori), Caetano Blandini rejeita a SAF no clube do Parque São Jorge e falou os seus motivos para que o Timão não vá para esse caminho.
Conselheiro do Corinthians, Caetano Blandini rejeita SAF no clube e explica: "Podemos reverter essa situação"
Caetano Blandini explicou o motivo de não aceitar a SAF no Corinthians: "Com todas essas dificuldades, o Corinthians pode reverter essa situação. É verdade que vimos muitas notícias ruins, mas isso se deve ao fato do trabalho que está sendo realizado no Conselho e pelos conselheiros, no cumprimento estatutário e regimental."
Continuou o conselheiro do Timão: "Essa intensa fiscalização vai fazer com que apareçam deformidades. O lado negativo é a exposição da Instituição. Não vejo a SAF como uma operação maléfica para o Corinthians. Vejo a SAF como um processo natural futuro. Não neste momento. O Corinthians é do povo, não tem dono. Não será refundado."
O presidente do Corinthians, Osmar Stabile, não esteve presente no Mercado Livre Arena Pacaembu, na apresentação da SAFiel e Miriam, uma das pessoas que estavam no evento e são conselheiros vitalícios, falou sobre a SAF no clube. "Estou muito triste pelo fato de o presidente não estar aqui. Aqueles que criticam este projeto não têm nada melhor a oferecer. Eu gostaria que viesse uma contraproposta, para que a gente dissesse que nós não temos que aderir à SAFiel."
Valores da competição não podem ser utilizados pelo clube do Parque São Jorge devido a um processo movido por empresário de jogador
30 Out 2025 | 09:21 |
A Justiça de São Paulo manteve o bloqueio judicial sobre a premiação acumulada pelo Corinthians na Copa do Brasil 2025, que já soma R$ 20,6 milhões até a fase semifinal. A decisão foi tomada no processo movido pelo empresário de Yuri Alberto, André Cury, que cobra dívidas do clube na 1ª Vara Cível do Foro do Tatuapé.
O clube havia solicitado a liberação dos valores com base no Regime Centralizado de Execuções (RCE), alegando que a adesão ao mecanismo impediria novos bloqueios. No entanto, o juiz responsável entendeu que, embora o Corinthians esteja incluído no RCE, a liberação de recursos só pode ocorrer mediante autorização da 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Foro Central, onde o regime tramita.
A Justiça determinou ainda que a CBF e a Federação Paulista de Futebol (FPF) depositem diretamente nessa vara os valores futuros da premiação, mantendo-os retidos até nova deliberação. O processo segue suspenso, mas os bloqueios anteriores permanecem válidos.
Mesmo com a classificação às semifinais, o clube não poderá utilizar os valores conquistados até o momento. O Corinthians enfrenta o Cruzeiro na próxima fase e, caso avance à final, poderá acumular até R$ 97,6 milhões em premiação total, segundo a tabela oficial da CBF.
Vale lembrar que recentemente foi publicado aqui no Fiel Manchete a notícia de que a premiação não conseguiria cobrir as pendencias financeiras do alvinegro paulista. Elas são derivadas de clubes como o Cuiabá e jogadores como Matías Rojas que aguarda mais de R$ 40 milhões de pagamento do Corinthians.
A diretoria do clube ainda não se pronunciou oficialmente sobre a decisão judicial. O bloqueio representa mais um obstáculo financeiro em meio à temporada, marcada por instabilidade administrativa e disputas judiciais.
Principal torcida organizada do Timão, comentou também sobre o projeto da SAFiel, apresentado na manha desta terça-feira, no Mercado Livre Arena Pacaembu
28 Out 2025 | 22:20 |
Principal torcida organizada do Corinthians, a Gaviões da Fiel se manifestou em suas redes sociais, a respeito da apresentação da reforma do Estatuto do clube do Parque São Jorge, apresentada na última segunda-feira (27), pelo presidente do Conselho Deliberativo do Timão, Romeu Tuma Jr.
Gaviões da Fiel se pronuncia sobre a reforma do Estatuto do Corinthians
Confira a nota oficial da principal torcida organizada do Corinthians, a Gaviões da Fiel: "O Gaviões da Fiel manifesta seu posicionamento sobre o anteprojeto de reforma do Estatuto Social do Sport Club Corinthians Paulista, apresentado em 27/10 pelo presidente do Conselho Deliberativo, Dr. Romeu Tuma Jr.
Reconhecemos avanços importantes. Diversos pontos defendidos por coletivos e pela torcida foram finalmente incorporados — fruto de anos de mobilização. No entanto, alguns trechos ainda divergem do que pensa a Fiel. A proposta de ampliar cargos e elitizar o plano Fiel Torcedor, que poderá ser chamado de "sócio de futebol", é inviável financeiramente. Defendemos um modelo acessível, com direito a voto, sem acesso ao clube social, mensal e com valor justo. Cobrar 50% da mensalidade do clube associativo é — mais uma vez — elitizar o time do povo.
O voto aberto no Conselho Deliberativo é essencial. A transparência é vital. Cada conselheiro deve se posicionar publicamente, e a torcida — junto à imprensa — precisa acompanhar de perto. Não aceitaremos retrocessos nem manobras que tentem barrar o avanço da reforma. Cada voto será observado. Cada postura será lembrada.
O Gaviões da Fiel estará atento, mobilizado e atuante. Lutamos há décadas por um Corinthians do povo e não vamos recuar. A reforma é urgente, mas precisa ser debatida com quem vive o clube. A Fiel quer ouvir, mas também quer ser ouvida. Reafirmamos nosso compromisso com o debate democrático e com a construção de um Corinthians mais transparente e popular."