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Após o empate do Corinthians com o Atlético-MG, no último sábado, o diretor jurídico Vinicius Cascone fez críticas públicas à Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Segundo ele, a entidade não tem conseguido corrigir erros graves da arbitragem, como o ocorrido na partida, quando Lyanco não foi expulso após falta em Héctor Hernández.
Cascone afirmou que, apesar de ofícios e reuniões, os problemas persistem e que a falta de democracia na CBF impede mudanças no futebol brasileiro. Ele também mencionou a eleição de Samir Xaud como novo presidente da entidade, após a saída de Ednaldo Rodrigues.
O diretor sugeriu que os clubes organizem o Campeonato Brasileiro por meio de uma liga unificada. Entre as propostas apresentadas, Cascone defende a profissionalização da arbitragem, o cumprimento do calendário e regras para o fair play financeiro, com mecanismos de governança e transparência.
A publicação de Cascone se referiu diretamente ao erro do árbitro Rafael Rodrigo Klein, que não puniu Lyanco com o segundo cartão amarelo. O técnico do Atlético-MG, Cuca, e o próprio jogador admitiram que a infração deveria ter resultado na expulsão.
Dirigentes e torcedores do Corinthians também se manifestaram sobre a arbitragem nas redes sociais. O executivo de futebol do clube, Fabinho Soldado, já havia criticado a atuação da arbitragem em outras partidas, como contra o Internacional, quando o Timão teve dois gols anulados, sendo um considerado erro pela própria comissão de arbitragem da CBF.
Campanha tem se mantido firme com ajuda da Fiel do Timão que tenta ajudar a diminuir a alta dívida do estádio com a Caixa Econômica Federal
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A Gaviões da Fiel, principal torcida organizada do Corinthians, anunciou o pagamento do 137º boleto da campanha de quitação referente a dívida da Neo Química Arena. O valor transferido à Caixa Econômica Federal foi de R$ 3.154,74, arrecadado por meio de doações voluntárias feitas por torcedores engajados na iniciativa “Doe Arena Corinthians”. A ação representa mais um avanço na meta de R$ 700 milhões, montante total do financiamento do estádio com o banco. Na semana passada o 136º boleto foi pago no valor de R$ 2.897,70.
Desde o lançamento da campanha em novembro de 2024, mais de R$ 40,6 milhões já foram arrecadados, com a participação de mais de 160 mil corintianos. A estratégia adotada permite amortizações diárias, com boletos gerados conforme o saldo disponível na conta da campanha. Isso garante flexibilidade e evita a necessidade de valores fixos mensais, tornando o processo mais acessível para todos os perfis de torcedores.
Além dos pagamentos regulares, a Gaviões promove ações especiais como o “Mutirão do Pix”, convocando a Fiel às 19h10 para realizar doações mínimas de R$ 10. A mobilização tem como objetivo ampliar o alcance da campanha e acelerar a redução da dívida, transformando a Neo Química Arena em um patrimônio verdadeiramente da torcida do Corinthians.
Veja o passo a passo de como contribuir com a campanha
O processo de doação é simples, transparente e totalmente digital:
• Acesse o site oficial: Doe Arena Corinthians
• Escolha o valor que deseja doar
• Preencha um breve cadastro com seus dados
• Receba uma chave Pix gerada automaticamente
• Realize a transferência pelo aplicativo do seu banco
O site conta com um contador em tempo real, que mostra o progresso da arrecadação e os boletos pagos. Cada contribuição é registrada e atualizada instantaneamente, permitindo que o torcedor acompanhe o impacto direto de sua ajuda.
Com essa união entre torcida e clube, o Corinthians dá passos importantes rumo à independência financeira. A campanha não apenas fortalece o vínculo emocional com a Fiel, mas também mostra que, fora das quatro linhas, o torcedor é protagonista na construção do futuro do Timão.
Administração interina do clube tem buscado formas de tentar diminuir os valores a serem pagos para os seus credores para evitar sanções
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O Corinthians apresentou à Justiça um novo plano de pagamento para parte de suas dívidas, buscando maior estabilidade financeira e previsibilidade nas despesas. A proposta faz parte do Regime Centralizado de Execuções (RCE), mecanismo que permite ao clube organizar seus débitos cíveis e evitar bloqueios judiciais em contas bancárias.
Inicialmente, o clube pretendia parcelar R$ 367 milhões, mas o valor validado pelo administrador judicial foi de R$ 190 milhões. Esse montante inclui pendências com empresários, fornecedores e atletas, excluindo dívidas tributárias e o financiamento da Neo Química Arena. O plano sugere uma destinação progressiva das receitas recorrentes para os pagamentos: 4% no primeiro ano, 5% no segundo e 6% a partir do terceiro. Já as receitas provenientes da venda de jogadores terão alocação de 5%, 6,5% e 8%, respectivamente, ao longo dos anos.
Além disso, o Corinthians propõe benefícios para “credores parceiros”, que continuarem prestando serviços ao clube, e “credores preferenciais”, como idosos, gestantes e pessoas com doenças graves. Os valores serão corrigidos pela taxa Selic ou pelo IPCA, dependendo da categoria do credor.
A proposta ainda precisa ser homologada pela Justiça para entrar em vigor. Caso aprovada, o clube poderá centralizar os pagamentos e negociar diretamente com os credores, evitando ações judiciais individuais. A diretoria acredita que o plano é essencial para a reorganização jurídico-financeira e para recuperar a credibilidade institucional.
Paralelamente, o Corinthians também apresentou um projeto à Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) da CBF, visando quitar cerca de R$ 76 milhões em dívidas com clubes, empresários e ex-jogadores. No entanto, a primeira parcela desse acordo venceu recentemente e ainda não foi quitada.
Com uma dívida total estimada em R$ 2,4 bilhões, o clube busca alternativas para equilibrar o orçamento e retomar o crescimento sustentável. Vale lembrar que na semana passada o Corinthians foi amplamente criticado pelo presidente do Cuiabá Cristiano Dresch, por não terem feito ainda o pagamento da primeira parcela da negociação de Raniele. No entanto, por outro lado o Timão argumentou que ainda teria cinco dias para acabar e o prazo se encerraria no próximo dia 22 (terça-feira)
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om janela em andamento, diretoria alvinegra intensifica movimentações, mas esbarra em dificuldades para atender pedidos de Dorival Júnior
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O Corinthians segue ativo no mercado em busca de reforços para a sequência da temporada 2025. Até agora, apenas o lateral Fabrizio Angileri foi contratado. Comandados pelo presidente em exercício, Osmar Stabile, e pelo diretor Fabinho Soldado, os esforços têm se intensificado para atender às necessidades do técnico Dorival Júnior.
Entre os alvos da diretoria, está o atacante Helinho, atualmente no Toluca, do México. No entanto, as tratativas com o clube mexicano não avançaram devido à pedida de 15 milhões de dólares. Diante da dificuldade, o Corinthians voltou suas atenções para nomes que já vestiram a camisa alvinegra e buscam espaço no futebol europeu.
O clube paulista formalizou propostas para repatriar Pedrinho, que pertence ao Shakhtar Donetsk, e Gustavo Mantuan, atualmente no Zenit. Ambos foram revelados nas categorias de base do Corinthians. Segundo informações do jornalista Samir Carvalho, os clubes detentores dos direitos não aceitaram liberar os jogadores por empréstimo.
No caso de Mantuan, a negociação é considerada praticamente inviável. O Zenit, da Rússia, descartou qualquer possibilidade de empréstimo e nem chegou a abrir conversas com a diretoria alvinegra. O atacante tem contrato vigente com o clube russo até junho de 2027, o que dificulta ainda mais qualquer avanço.
Já sobre Pedrinho, o Corinthians ainda alimenta esperança. O clube sugere que o meia acione a chamada “cláusula de guerra”, criada pela FIFA para permitir que atletas estrangeiros atuando na Rússia ou Ucrânia suspendam seus contratos de forma unilateral até meados de 2026.