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29 Jun 2025 | 13:38 |
A empresa Fatal Model, conhecida por atuar no segmento de acompanhantes de luxo, voltou a demonstrar interesse em associar sua marca ao Corinthians, desta vez, com foco no futebol feminino. Após tentativas anteriores envolvendo o elenco masculino, a companhia sinalizou a intenção de investir no time sub-20 ou principal da categoria feminina, como parte de uma estratégia de marketing voltada à inclusão e ao fortalecimento da imagem institucional.
Segundo informações recentes, representantes da empresa enviaram uma proposta formal ao departamento comercial do clube, oferecendo aporte financeiro mensal em troca de espaço publicitário no uniforme e presença em ações promocionais. A iniciativa, segundo a própria Fatal Model, visa apoiar o desenvolvimento do esporte feminino e ampliar sua atuação no cenário esportivo nacional.
Apesar da proposta milionária, a diretoria alvinegra ainda não se manifestou oficialmente sobre a possibilidade de parceria. Internamente, o tema gera debates, especialmente por envolver uma marca de atuação controversa. A preocupação principal gira em torno da repercussão entre torcedores, patrocinadores tradicionais e a imagem do clube, que tem investido fortemente na valorização do futebol feminino.
Vale lembrar que a Fatal Model já patrocinou clubes como Vitória, Ponte Preta e Paysandu, sempre com foco em visibilidade e engajamento digital. Em 2024, a empresa chegou a doar R$ 200 mil para a campanha de quitação da Neo Química Arena, organizada pela torcida Gaviões da Fiel, o que aumentou sua exposição entre os corintianos. Além disso, ela tentou pagar parte do salário de Paul Pogba caso ele viesse para o alvinegro e ofereceu ajuda para quitar dívida do Corinthians com Memphis Depay.
A proposta atual inclui contrapartidas como ações sociais, apoio a projetos de base e incentivo à equidade de gênero no esporte. A diretora de comunicação da empresa, Nina Sag, afirmou que “o objetivo é contribuir com o crescimento do futebol feminino e mostrar que empresas de todos os setores podem apoiar o esporte com responsabilidade e ética”.
Enquanto o Corinthians avalia os desdobramentos, o episódio reacende o debate sobre os limites e possibilidades do marketing esportivo no Brasil, especialmente quando envolve marcas fora do circuito tradicional de patrocínios.
Orçamento anterior havia sido preparado na gestão de Augusto Melo no fim de 2024 e precisou ser revisado o que apontou prejuízo
03 Out 2025 | 14:26 |
O Corinthians revisou suas projeções financeiras para o exercício de 2025 e estima um déficit de R$ 83,3 milhões ao final do ano. A previsão anterior, divulgada em abril, indicava um superávit de R$ 2,6 milhões. A mudança foi apresentada em reunião do Conselho Deliberativo, realizada em setembro, e reflete ajustes nas receitas e despesas operacionais do clube.
A nova estimativa considera uma receita total de R$ 757,4 milhões, enquanto os custos e gastos devem alcançar R$ 840,7 milhões. Entre os principais fatores que influenciaram a revisão estão a redução na expectativa de arrecadação com bilheteria, direitos de transmissão e patrocínios, além do aumento de despesas administrativas e operacionais.
O orçamento atualizado do Corinthians também inclui projeções para o pagamento de dívidas, investimentos em infraestrutura e manutenção do elenco profissional. A diretoria alvinegra, liderada por Osmar Stabile, busca alternativas para equilibrar as contas, como renegociação de contratos, ampliação de receitas comerciais e controle de gastos.
A Neo Química Arena, continua sendo um dos principais ativos do clube, mas também representa um desafio financeiro. O clube ainda possui compromissos relacionados ao financiamento da construção do estádio, o que impacta diretamente no fluxo de caixa anual.
O Conselho Fiscal acompanha de perto os números e recomenda medidas para mitigar o impacto do déficit. A transparência na divulgação dos dados e o envolvimento dos conselheiros são considerados fundamentais para a tomada de decisões estratégicas.
O aumento das dívidas do alvinegro paulista gerou sanções da FIFA e do CAS. Por conta disso, o clube paulista está sofrendo um transfer ban pelo não pagamento ao Santos Laguna pela contratação de Félix Torres. Além disso existem outras pendências como as de Matías Rojas, José Martínez, Rodrigo Garro, Maycon e Charles que somam mais de R$ 100 milhões.
Clube do Parque São Jorge deverá pagar parcela que está em aberto relacionada a uma transferência de jogador do meio de campo
02 Out 2025 | 16:58 |
A Federação Internacional de Futebol (FIFA) determinou que o Corinthians efetue o pagamento de aproximadamente R$ 6,25 milhões ao clube dinamarquês Midtjylland, referente à terceira parcela da transferência do volante Charles. O valor corresponde a 800 mil euros, acrescidos de multa contratual de 200 mil euros e juros anuais de 16%, calculados desde março de 2025.
A negociação entre as partes ocorreu em julho de 2024. O acordo previa três pagamentos: dois de 400 mil euros, quitados em julho e agosto, e um último, de 800 mil euros, com vencimento em março do ano seguinte. A inadimplência levou o Midtjylland a acionar a FIFA em maio, resultando na decisão publicada em outubro.
O Corinthians recorreu à Corte Arbitral do Esporte (CAS), buscando reverter a condenação. O processo está em andamento, sem previsão de desfecho. Caso o recurso seja negado, o clube poderá sofrer sanções adicionais, como bloqueio de registro de atletas, conhecido como transfer ban.
Atualmente, o Corinthians já enfrenta restrições semelhantes por pendências com o Santos Laguna, do México, relacionadas à contratação do zagueiro Félix Torres. Além disso, há outros processos em curso envolvendo os jogadores Rodrigo Garro (Talleres), Maycon (Shakhtar Donetsk), José Martínez (Philadelphia Union) e Matías Rojas, cujas dívidas também estão sendo analisadas por instâncias internacionais.
Caso a situação tome proporções maiores, o Corinthians poderá perder pontos no Campeonato Brasileiro ou até mesmo ser rebaixado para a Série B devido à falta desses pagamentos que estão se acumulando.
Essa é a sexta condenação conhecida do clube paulista na FIFA, evidenciando dificuldades financeiras e administrativas. A diretoria tenta renegociar compromissos e evitar novas punições, enquanto busca soluções jurídicas para os casos pendentes.
A situação atual exige atenção às obrigações contratuais e aos prazos estabelecidos, visando preservar a integridade institucional e evitar prejuízos esportivos decorrentes de sanções impostas por órgãos reguladores do futebol mundial.
Diretoria alvinegra vê que existem erros vindos dos juízes que são escalados para apitar as partidas do Time do Povo e percebe injustiça
02 Out 2025 | 14:25 |
Durante a 26ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Corinthians enfrentou o Internacional no estádio Beira-Rio e empatou por 1 a 1. O time paulista abriu o placar aos 09 minutos com gol de Gui Negão, mas sofreu o empate nos acréscimos da etapa final. O resultado foi marcado por uma decisão controversa da arbitragem, que gerou forte reação da diretoria corintiana.
O lance decisivo envolveu um pênalti marcado após revisão do VAR, que apontou infração de Cacá sobre Bruno Henrique. Inicialmente, o árbitro Rodrigo José Pereira de Lima não havia assinalado a penalidade, mas voltou atrás após análise das imagens. A mudança de interpretação causou indignação entre os jogadores e a comissão técnica, culminando na expulsão do treinador Dorival Júnior por reclamações.
A insatisfação com a arbitragem não se limitou ao jogo contra o Internacional. A diretoria do clube entende que os erros têm se acumulado ao longo da competição. Em confronto anterior contra o Flamengo, o segundo gol da equipe carioca também foi alvo de contestação, pois teria se originado de uma lateral que, segundo o Corinthians, deveria ter sido a seu favor após disputa entre Gustavo Henrique e Gonzalo Plata.
Diante do cenário, o clube decidiu formalizar sua insatisfação. Osmar Stabile, membro da diretoria, encaminhou um ofício à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) cobrando esclarecimentos sobre a atuação de Rodrigo José Pereira de Lima.
A atitude representa uma tentativa de estancar o que o clube considera uma sequência de prejuízos causados por falhas de arbitragem. A expectativa é que a CBF analise o documento e tome providências para evitar novos episódios semelhantes.
Enquanto isso, o Corinthians se prepara para enfrentar o Mirassol na Neo Química Arena, em partida válida pela próxima rodada do Brasileirão, mantendo o foco na competição apesar das polêmicas recentes.