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Na manhã desta quarta-feira (25), o site 'Gazeta Esportiva' divulgou uma informação, de que o atacante Memphis Depay, teria cobrado o Timão mais de R$ 6 milhões em dívidas, referentes ao título do Campeonato Paulista, conquistado neste ano contra o Palmeiras e aos direitos de imagem do atleta. Ex-Corinthians, Walter Casagrande fez críticas ao holandês.
Ex-Corinthians critica Memphis Depay após notícia sobre dívida do Timão com o atacante holandês
Em sua coluna no 'UOL News Esporte' desta quarta-feira (25), o comentarista Walter Casagrande criticou o atacante do Corinthians, Memphis Depay e revela que a cobrança da dívida coincide com o desinteresse do atleta dentro de campo. Confira o que o ex-Timão comentou sobre a situação.
Casagrande sobre Memphis Depay: "Deve, tem que pagar. Mas que o Memphis está desinteressado já faz um bom tempo de Corinthians, ele está. Isso é nítido dentro do campo, principalmente depois do Paulista. Fora de casa, se tiver como não ir, não vai. Fora de casa, quando vai, não pega na bola, não tem o mínimo esforço. Está muito nítido."
Dívida do Corinthians com o atacante: "Essa dívida não é de hoje, né? Não é que ontem o Corinthians começou a dever R$ 6 milhões pra ele e aí ele resolveu não voltar. Essa dívida já existe e aí coincide com esse desinteresse dele dentro do campo."
Ainda completou o comentarista: "Não dá pra eu afirmar que é isso, não tem como afirmar, mas é muita coincidência surgir um comportamento desse e surgir a notícia da dívida. O Memphis é um cara também que já está dividindo o foco dele com outras coisas -- ele tem o estilo Neymar de vida. Ele está no direito dele: está devendo, paga. O Corinthians está devendo para um monte de gente, tem que pagar."
Críticas ao contrato de Memphis Depay com o Corinthians: "Mas era óbvio que em algum momento que ia chegar esse problema com o Memphis porque quem aceitou o contrato dele desse jeito foi completamente sem noção - é um absurdo, completamente desproporcional de qualquer coisa que existe no país."
Com desfalques como Depay e Romero, Dorival Júnior terá que usar os Filhos do Terrão em partida fora de casa pelo Campeonato Brasileiro
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O Corinthians concluiu nesta terça-feira (15) sua preparação para enfrentar o Ceará, em partida válida pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. O confronto acontece nesta quarta-feira (16), às 19h30 (horário de Brasília), na Arena Castelão, em Fortaleza. Com uma sequência de cinco jogos sem vitória, o Timão busca reencontrar o caminho dos bons resultados diante de um adversário direto na tabela.
O técnico Dorival Júnior teve que lidar com diversos desfalques para montar a equipe. Romero e Memphis Depay estão suspensos, enquanto Yuri Alberto ainda segue em recuperação de uma fratura na vértebra. Além deles, o zagueiro Gustavo Henrique foi poupado por controle de carga, e o lateral Hugo apresenta um desconforto muscular. Diante dessas ausências, o treinador optou por promover jovens talentos da base.
Gui Negão, de apenas 18 anos, treinou entre os titulares e deve comandar o ataque ao lado de Talles Magno. Kayke também aparece como opção ofensiva. No meio-campo, os retornos de André Ramalho, Breno Bidon e Maycon, que estavam fora na última rodada, reforçam o setor. A comissão técnica priorizou atividades táticas e técnicas, com foco em posse de bola e marcação sob pressão, visando neutralizar o estilo de jogo do Ceará.
A provável escalação do Corinthians conta com: Hugo Souza; Matheuzinho, Félix Torres, Cacá e Matheus Bidu; Raniele (Maycon), José Martínez (Breno Bidon), André Carrillo e Rodrigo Garro; Talles Magno e Gui Negão. A equipe ocupa atualmente a 11ª posição na Série A, com 16 pontos, dois a menos que o Ceará, que está em nono lugar.
Com limitações financeiras que dificultam reforços, o clube aposta na versatilidade dos jovens e na experiência dos remanescentes para superar o momento delicado. A torcida tem esperanças de que o Timão possa reagir e iniciar uma nova fase na temporada, especialmente com a proximidade de confrontos decisivos pela Copa do Brasil e o Brasileirão.
Time do povo comandado por Dorival Júnior precisa reencontrar o caminho das vitórias se deseja lutar pela Copa do Brasil e vaga na Libertadores
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O Corinthians enfrenta um dos momentos mais delicados da temporada. Após a derrota para o Bragantino, o clube paulista acumula cinco partidas sem vitória, configurando sua pior sequência em um ano. Os empates contra Atlético-MG, Vitória e Grêmio, somados às derrotas para Huracán e Bragantino, evidenciam a instabilidade da equipe sob o comando de Dorival Júnior.
A situação se agrava com a proximidade de cinco confrontos decisivos em apenas 15 dias. O Timão encara Ceará, São Paulo, Cruzeiro, Botafogo e Palmeiras, sendo este último pela ida das oitavas de final da Copa do Brasil. Todos os adversários ocupam posições superiores na tabela do Brasileirão, o que aumenta a pressão sobre o elenco. Atualmente, o Corinthians é o 11º colocado, enquanto Cruzeiro figura como vice-líder, Botafogo está em sexto e Ceará aparece em nono.
Além dos desafios técnicos, o clube sofre com desfalques importantes no setor ofensivo. Romero e Memphis estão suspensos, e Yuri Alberto se recupera de lesão. Dorival Júnior terá de optar entre nomes experientes em má fase, como Talles Magno e Héctor Hernández que nem foi relacionado para a partida do último domingo, ou apostar em jovens promessas como Gui Negão e Kayky.
A diretoria alvinegra não tem conseguido reforços que estejam na possibilidade financeira do clube. Nomes como Roberto Firmino e Biel foram especulados. Esse último, teve proposta, mas o Sporting pediu uma quantia superior a realidade corintiana. A sequência negativa reacende preocupações entre os torcedores, especialmente pela semelhança com períodos anteriores de instabilidade. Em julho do ano passado, o Corinthians também enfrentou seis jogos sem vencer, o que culminou em mudanças na comissão técnica e reformulações no elenco.
Com um calendário apertado e adversários de peso, o clube precisa reagir rapidamente para evitar uma queda ainda maior na classificação e manter viva a esperança de avançar na Copa do Brasil. A torcida, embora apreensiva, segue apoiando, na expectativa de que o Timão reencontre o caminho das vitórias e recupere sua identidade competitiva.
Grupo de torcedores chegou ao Centro de Treinamento Joaquim Grava antes da equipe viajar para o Ceará e pediram maior comprometimento de todos
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Na tarde desta terça-feira (15), o centro de treinamento Joaquim Grava foi palco de um encontro entre membros da torcida organizada Gaviões da Fiel e representantes do Corinthians. A reunião, que ocorreu antes da viagem da delegação para Fortaleza, teve como objetivo expressar a insatisfação com o desempenho recente da equipe e reforçar o apoio para o confronto contra o Ceará, válido pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro.
O grupo de torcedores foi recebido de forma pacífica e conversou diretamente com jogadores, o técnico Dorival Júnior e o diretor de futebol Fabinho Soldado. O diálogo aconteceu ao ar livre, pouco antes do embarque para o aeroporto de Guarulhos. Apesar do tom firme, os torcedores mantiveram o respeito e destacaram a importância da união entre arquibancada e elenco neste momento delicado.
A sequência de cinco partidas sem vitória, incluindo o revés diante do Bragantino por 2 a 1 na Neo Química Arena, acendeu o alerta entre os corintianos. A cobrança foi direcionada à postura dos atletas em campo e à falta de padrão tático, mesmo após um período de pausa para treinamentos. A torcida exige mais entrega, comprometimento e resultados que reflitam a grandeza do clube.
Durante a conversa, os líderes da organizada ressaltaram que o apoio continuará nas arquibancadas, mas que esperam uma resposta imediata dentro das quatro linhas. A expectativa é de que o elenco demonstre raça e comprometimento, especialmente diante de uma sequência de jogos decisivos que inclui clássicos e confrontos pela Copa do Brasil.
O Corinthians ocupa atualmente a 11ª posição na tabela, com 16 pontos, enquanto o Ceará aparece em nono lugar, com dois pontos a mais. A partida desta quarta-feira (16), às 19h30, no Castelão, é vista como crucial para a retomada da confiança e da competitividade. A mobilização da torcida organizada reforça o papel ativo da Fiel na vida do clube e sinaliza que, mesmo em meio à crise, o apoio permanece firme, desde que haja reciprocidade em campo.