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O Santos está prestes a oficializar a contratação do volante ex-Corinthians Willian Arão, de 33 anos, que está livre no mercado após encerrar seu vínculo com o Panathinaikos, da Grécia. O jogador deve chegar a São Paulo até o fim desta semana para realizar exames médicos e, se aprovado, assinar contrato com o clube até dezembro de 2026. Há ainda uma cláusula de renovação automática por mais um ano, caso ele atinja metas estipuladas em número de partidas.
A negociação foi conduzida pelo novo executivo de futebol do Peixe, Alexandre Mattos, que já havia tentado a contratação no início do ano, sem sucesso. Desta vez, com o aval do técnico Cléber Xavier, o acordo avançou rapidamente. Arão chega com bom condicionamento físico e sem histórico recente de lesões, o que agradou à comissão técnica.
A diretoria santista vê em Willian Arão um reforço de perfil vencedor e versátil, capaz de atuar tanto como volante quanto como zagueiro. A expectativa é que ele forme dupla no meio-campo com Zé Rafael, reforçando o setor com experiência e liderança. Durante sua passagem pelo Panathinaikos, Arão disputou 83 partidas, marcou quatro gols e deu quatro assistências, mantendo regularidade e bom desempenho.
Além de Arão, o Santos também negocia com o lateral-direito Igor Vinícius e o meia Alejandro García, como parte do plano de reformulação do elenco para a sequência da temporada. O lateral que foi liberado pelo São Paulo, era um jogador que estava na mira da diretoria do Timão para uma provável negociação.
A chegada de Arão é vista como um passo importante na reconstrução do time, que tenta recuperar estabilidade após um início de ano turbulento. O Corinthians pode ter perdido uma boa oportunidade de ter novamente um jogador que já foi campeão com o clube e sabe atuar no meio de campo e na zaga.
Até o momento, 13 atletas diferentes já anotaram pelo menos um gol nesta temporada com a camisa do Timão nas diferentes competições que disputa
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O Corinthians feminino atingiu uma marca impressionante na temporada 2025: 13 jogadoras diferentes marcaram gols, reforçando a força coletiva e a versatilidade ofensiva da equipe. Sob o comando de Lucas Piccinato, o time demonstra que não depende de uma única atleta para decidir partidas, o que amplia as opções táticas e dificulta a marcação adversária.
A artilharia é liderada por Vic Alburquerque, com 11 gols, seguida por Jhonson, que balançou as redes nove vezes. Gabi Zanotti aparece logo atrás com oito gols, enquanto Ariel Godoy, Letícia Monteiro, Jaqueline com seis. Eudimila e Andressa Alves somam três cada. A lista ainda inclui Yaya, Duda Sampaio, Carol Nogueira e Gisela Robledo todas com pelo menos um gol marcado.
Essa distribuição de gols mostra o equilíbrio entre os setores do campo. Laterais, meio-campistas e atacantes contribuem de forma efetiva, o que evidencia um modelo de jogo dinâmico e participativo. Além disso, o elenco tem se mostrado resiliente diante de desfalques por lesão e convocações para seleções, mantendo o alto nível de desempenho.
O Corinthians é vice-líder do Campeonato Brasileiro e atual campeão da Copa Libertadores que ainda não começou nesta temporada. A comissão técnica tem apostado no rodízio e na valorização da base, o que também contribui para a diversidade de artilheiras.
O Corinthians lidera o Paulistão Feminino 2025 com 9 pontos em 3 jogos, empatado com o Palmeiras, mas à frente no saldo de gols. As Brabas venceram o Red Bull Bragantino, o Santos e o Taubaté, com destaque para a goleada por 5 a 1 sobre o Taubaté na última rodada. A próxima partida será um clássico contra o São Paulo, no dia 22 de junho, valendo a liderança isolada da competição
Com a temporada ainda em andamento, a expectativa é que mais nomes se juntem à lista, consolidando o Corinthians como uma das equipes mais completas e perigosas do futebol feminino sul-americano. A pluralidade ofensiva é um trunfo valioso em jogos decisivos, e o elenco segue determinado a conquistar mais títulos em 2025.
Joia de 20 anos que já está sendo observada por clubes estrangeiros tem atuado mais próximo de grandes nomes do ataque alvinegro
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Breno Bidon, uma das promessas mais valorizadas do Corinthians, vive um momento de reinvenção sob o comando de Dorival Júnior. Revelado como segundo volante, o jovem de 20 anos tem sido testado em novas funções desde a chegada do treinador, que enxerga nele um potencial criativo ainda pouco explorado. A mudança mais recente ocorreu no empate contra o Grêmio, pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro quando Bidon atuou mais avançado, pela ponta direita, longe do círculo central.
Dorival acredita que Bidon possui características de armador, com boa leitura de jogo, passe refinado e capacidade de infiltração. “Ele não é um volante clássico. Vejo nele um meia que pode atuar entre linhas, se aproximando dos atacantes”, afirmou o técnico após a partida. Essa nova abordagem remete aos testes realizados em 2023, quando o jogador também foi utilizado em diferentes setores do meio-campo, mas sem sequência pelo técnico Danilo no Sub-20.
Com 71 jogos pelo time principal, sendo 44 como titular, Bidon soma dois gols e três assistências. Em 2025, ele tem ganhado espaço e confiança, sendo titular em dois dos três jogos sob o novo comando. Contra o Grêmio, atuou mais aberto pela direita; flutuando por aquele lado e contribuindo na construção das jogadas na ausência de Carrillo.
Apesar da evolução, o jovem ainda busca regularidade na equipe principal. Foi substituído no segundo tempo por Igor Coronado, o que mostra que a disputa por espaço segue intensa. Ainda assim, Dorival tem valorizado a base e dado oportunidades a outros jovens, como Dieguinho e Luiz Gustavo Bahia.
A nova função de Bidon representa mais do que uma simples mudança tática: é uma tentativa de extrair o máximo de seu talento e prepará-lo para assumir um papel de protagonismo. Com o Corinthians em busca de equilíbrio técnico e emocional, a versatilidade do camisa 27 pode ser um trunfo importante na reta final da temporada. O desafio agora é transformar potencial em constância.
Atletas do Timão poderão estar ao lado de nomes como Paolo Guerrero, Ángel Romero e Balbuena após a paralisação para o Mundial de Clubes
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Rodrigo Garro e Félix Torres vêm se destacando como pilares do Corinthians em 2025 e, após a pausa para o Mundial de Clubes, a dupla estrangeira mira um feito histórico: entrar para o seleto grupo dos dez maiores estrangeiros da história que mais jogaram pelo clube. Com atuações consistentes e crescente identificação com a torcida, ambos já começam a escrever seus nomes no imaginário alvinegro. Com mais de 70 partidas, tanto Garro quando Félix estão prontos para entrarem no top 10.
Garro, meio-campista argentino, chegou ao clube em fevereiro de 2024 e rapidamente assumiu o protagonismo no setor de criação. Com passes precisos, visão de jogo e gols decisivos, ele se tornou peça-chave no esquema tático. Sua regularidade e liderança em campo o colocam como um dos principais nomes da temporada, sendo constantemente elogiado pela imprensa e pelos torcedores. Ele já tem 76 jogos com a camisa do Timão, sendo 65 como titular.
O jogador que está voltando de lesão tem 14 gols marcados com 18 assistências, com isso, tem um aproveitamento de 55,26%. Ano passado, ele foi o atleta que mais deu passes decisivos para o gol no país.
Já Félix Torres, zagueiro equatoriano, trouxe solidez à defesa corintiana. Com boa leitura de jogo, força física e segurança nas bolas aéreas, ele se firmou como titular absoluto. Sua presença tem sido fundamental para a melhora do sistema defensivo, que vinha sendo um dos pontos frágeis do time em temporadas anteriores. Ele já possui 75 partidas sendo 70 entrando em campo como um dos 11 titulares.
Seu desempenho pode ser mostrado com os 53,78% de aproveitamento nas partidas das quais jogou. Além disso, tem um gol marcado até agora e é um dos nomes de confiança de Dorival Júnior. No entanto, a diretoria alvinegra não descarta uma possível venda dele caso venha uma boa proposta.
Historicamente, o Corinthians já contou com 76 jogadores estrangeiros em sua trajetória, incluindo nomes marcantes como Carlos Tévez, Freddy Rincón, Paolo Guerrero e Ángel Romero. Para chegar ao top-10, a dupla precisa chegar a marca de 80 jogos de Gamara. O ex-jogador esteve presente em 80 jogos e fez sete gols. O líder desse ranking é o companheiro de equipe é Romero que somada as duas passagens pelo clube já são 361 partidas.
A pausa para o Mundial serviu como momento de reestruturação e foco. O técnico e a comissão técnica aproveitaram o período para ajustar o time e preparar os atletas para a sequência decisiva da temporada. Garro e Torres, por sua vez, retornaram ainda mais motivados, cientes da responsabilidade e da oportunidade de fazer história com a camisa alvinegra.
Se mantiverem o ritmo, a dupla pode não apenas entrar para o top-10, mas também se tornar referência para futuras gerações de estrangeiros no clube. O caminho está aberto, e o legado, em construção.