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A atriz Gabriela Duarte se prepara para estrear o primeiro monólogo de sua carreira, o espetáculo O Papel de Parede Amarelo e Eu, no Teatro Estúdio, nos Campos Elíseos, em São Paulo, no próximo dia 28 de março. Dirigida por Alessandra Maestrini e Denise Stoklos, a peça é uma adaptação contemporânea do conto O Papel de Parede Amarelo, escrito por Charlotte Perkins Gilman, publicado em 1892. Considerado um marco da literatura feminista, o conto aborda temas como o controle sobre o corpo feminino e a saúde mental, questões que ainda são extremamente relevantes na sociedade atual.
O Conto e a Releitura Feminista
No conto original, a história narra a jornada de uma mulher confinada por seu marido em um quarto, onde desenvolve uma obsessão pelo papel de parede, um símbolo de sua prisão física e psicológica. No entanto, a peça de Gabriela Duarte vai além dessa narrativa e traz a perspectiva da atriz como mulher, oferecendo uma reflexão mais ampla sobre os temas de liberdade e opressão que envolvem o universo feminino. Para as diretoras, Alessandra Maestrini e Denise Stoklos, O Papel de Parede Amarelo e Eu é mais do que uma adaptação; é um manifesto que expande o tema do aprisionamento da protagonista para uma reflexão sobre as opressões contemporâneas enfrentadas pelas mulheres.
Como as diretoras explicam, a peça traz "metáforas poderosas" que, embora se refiram ao conto de Gilman, falam diretamente à sociedade atual. Alessandra e Denise veem o espetáculo como uma oportunidade de dialogar sobre as formas de opressão que ainda perduram e como essas questões impactam a vida cotidiana. "É um espetáculo muito contemporâneo", afirmam, destacando a relevância do texto no contexto atual.
Uma Reflexão Pessoal e Coletiva
Gabriela Duarte revela que a ideia de fazer um monólogo nasceu há três anos, quando começou a buscar uma forma de expressar sua própria busca por identidade e, ao mesmo tempo, refletir sobre a condição das mulheres. "Quando uma mulher fala de si, ela acaba falando de todas. E é aí que o tema se amplia", comenta a atriz. Para Gabriela, a peça não é uma conversa apenas de mulheres, mas sim uma oportunidade de abrir o diálogo e convidar os homens para a reflexão sobre as questões de gênero e identidade.
A atriz, que tem quase 40 anos de carreira, comenta sobre o desejo de explorar novos caminhos e fugir dos papéis que lhe são mais tradicionais. O Papel de Parede Amarelo e Eu representa uma oportunidade para que o público veja uma Gabriela Duarte diferente, mais próxima da sua essência e de seu lado mais lúdico e cômico. Ela destaca a leveza que o humor traz para o espetáculo, que explora temas densos de forma sensível e reflexiva. "Acho tão poderoso saber como rir de situações difíceis", afirma a atriz, destacando a contribuição de Alessandra Maestrini para trazer essa visão ao processo de ensaio.
A Direção de Alessandra Maestrini e Denise Stoklos
A direção do espetáculo é assinada por Alessandra Maestrini e Denise Stoklos, cujos trabalhos se complementam de forma única. Alessandra, com sua experiência e sensibilidade, incorpora o Teatro Essencial, uma linguagem teatral criada por Denise, que foca na expressividade do ator por meio do corpo, voz e mente, com o mínimo de recursos externos possíveis. A parceria entre as duas diretoras resulta em uma montagem que une teatro, dança e performance, criando uma experiência imersiva e instigante para o público. Como explica Denise, Alessandra traz uma "escuta diferenciada" para a direção, o que contribui para uma abordagem inovadora do texto.
Cenário e Figurinos: Uma Interpretação Visual Profunda
O cenário de O Papel de Parede Amarelo e Eu, criado pela cenógrafa Márcia Moon, é uma prisão transparente, minimalista e simbólica. O ambiente é projetado para interagir com o corpo da atriz, sugerindo tanto um espaço de opressão quanto um de libertação. Márcia destaca que o cenário foi pensado para ser "universal", refletindo como as questões tratadas no conto continuam a ressoar com diferentes gerações.
Os figurinos de Jum Nakao têm a intenção de representar as diversas camadas de opressão sobre o corpo feminino, trazendo referências a diferentes culturas, enquanto a trilha sonora, de Thiago Gimenes, mistura elementos acústicos e eletrônicos, criando uma atmosfera que remete à opressão contemporânea por meio das tecnologias e redes sociais. Por fim, o desenho de luz de Cesar Pivetti é pensado como um personagem adicional na peça, capaz de oprimir ou libertar, contribuindo para a profundidade emocional do espetáculo.
A Estreia e a Expectativa
A estreia de O Papel de Parede Amarelo e Eu em São Paulo promete ser um marco na carreira de Gabriela Duarte e na cena teatral brasileira. Com uma história poderosa, uma direção inovadora e uma performance intensa, a peça convida o público a refletir sobre temas universais de opressão, liberdade e identidade. A estreia no Teatro Estúdio, nos Campos Elíseos, será o começo de uma jornada emocionante e transformadora, que certamente deixará uma marca profunda no público.
No post publicado no Instagram neste sábado, 24, o clube alvinegro paulista fez questão de destacar a simbologia da vitória do autor brasileiro
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O Corinthians usou as suas redes sociais para parabenizar o ator Wagner Moura pela conquista de um prêmio no Festival de Cannes, na França. O brasileiro venceu por sua atuação no filme O Agente Secreto, dirigido por Kleber Mendonça Filho, que também foi eleito o melhor diretor da edição.
No post, publicado no Instagram neste sábado, 24, o clube fez questão de destacar a simbologia da vitória de Wagner Moura, que interpreta um personagem ligado à resistência e à busca por justiça no longa.
"Alô, Wagner Moura! Agora caiu a ficha! O ator brasileiro venceu em Cannes com um papel que simboliza resistência e justiça, no filme O Agente Secreto, de Kleber Mendonça Filho — eleito melhor diretor do festival", escreveu o perfil oficial do Corinthians.
O texto ainda reforçou os princípios que fazem parte da identidade histórica do Timão. "Dessa luta a gente entende: resistir, vencer ou perder, mas sempre com democracia", completou, junto de emojis de punho fechado e coração preto.
O clube alvinegro ainda encerrou a publicação com uma exaltação ao cinema nacional, muitas vezes criticado: "Viva o cinema nacional!". Post teve mais de 2,4 mil comentários sobre o filme estrelado pelo ator brasileiro.
m entrevista, Nany People afirmou que viveu romances com três jogadores, sendo dois deles ligados ao Corinthians e um ao Palmeiras
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A atriz e humorista Nany People revelou, em entrevista ao canal da IstoÉ no YouTube, que já teve relacionamentos com três jogadores de futebol. Dois desses atletas atuaram pelo Corinthians, enquanto o outro defendeu o Palmeiras.
Segundo Nany, ela também manteve amizade com um jogador do São Paulo, mas não houve envolvimento amoroso. A artista optou por não divulgar os nomes dos ex-namorados, mantendo a confidencialidade sobre os episódios.
Durante a entrevista, Nany contou que foi desafiada, em um programa da Record, a revelar a identidade dos jogadores em troca de R$ 20 mil. Ela recusou e reforçou que não pretende expor os atletas, que atualmente são casados.
Nany relatou que, após a exposição pública do tema, recebeu gestos de carinho dos ex-parceiros. Entre eles, chocolates acompanhados de bilhetes e flores com mensagens que faziam referência aos antigos relacionamentos.
Ao comentar sobre a decisão de preservar a intimidade dos envolvidos, Nany People afirmou que não vê sentido em expor histórias do passado. Para ela, os momentos vividos devem permanecer na esfera pessoal, respeitando a atual situação de cada um.
Com raízes fincadas na vida rural e uma paixão espontânea pela música, a cantora superou a timidez e transformou a simplicidade do campo em inspiração
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Antes de brilhar nos palcos e se tornar uma das vozes mais marcantes do sertanejo atual, Ana Castela levava uma vida simples e distante dos holofotes. Nascida em 2003, em Amambai (MS), e criada em Sete Quedas, na fronteira com o Paraguai, ela cresceu em meio à rotina do campo, frequentando a fazenda dos avós no país vizinho. Foi ali que aprendeu a montar a cavalo, cuidar do gado e desenvolveu a conexão com a vida rural que mais tarde definiria sua identidade artística como a “Boiadeira”.
Durante a adolescência, a música ainda não fazia parte dos seus planos profissionais. Ana começou a cantar aos 15 anos, no coral da igreja, mas morria de vergonha de se apresentar em público. Na escola, evitava cantar e até chorava quando era incentivada a se apresentar. Seu sonho, na verdade, era ser médica veterinária, mas acabou ingressando no curso de Odontologia em 2019, a pedido da mãe.
Com a chegada da pandemia, as aulas presenciais foram suspensas e Ana decidiu passar um tempo na fazenda dos avós. Foi nesse período que, sem grandes pretensões, gravou um vídeo cantando “Vaqueiro Apaixonado”, do cantor Loubet. O vídeo viralizou nas redes sociais e, a partir daí, a jovem percebeu que a música poderia ser mais do que um hobby — poderia ser um caminho real para o sucesso.
Em 2021, Ana lançou seu primeiro single, “Boiadeira”, em parceria com Us Agroboy. A canção foi um divisor de águas em sua carreira, não apenas pela repercussão, mas por consolidar sua imagem de artista ligada ao universo do agronegócio. No ano seguinte, estourou nacionalmente com a música “Pipoco”, em colaboração com Melody e DJ Chris no Beat, tornando-se uma das principais representantes do agronejo — estilo que une o sertanejo com elementos do campo.
Hoje, Ana Castela é um fenômeno da música brasileira, admirada não só pelo talento vocal, mas também pela autenticidade e por manter viva a conexão com suas origens. Sua trajetória mostra que, mesmo vinda de uma realidade simples, é possível alcançar o estrelato com dedicação, coragem e fidelidade às próprias raízes.