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Conselheiro do Corinthians rejeita SAF no clube e explica: "Podemos reverter essa situação"
30 Out 2025 | 21:07
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08 Fev 2025 | 11:01 |
A Polícia Civil de São Paulo decidiu prorrogar por mais 90 dias o inquérito que investiga possíveis irregularidades na comissão paga pelo Corinthians à empresa Rede Social Media Design LTDA, intermediária no contrato de patrocínio com a VaideBet. A decisão visa aprofundar as apurações sobre a legalidade da comissão de R$ 25 milhões, equivalente a 7% do valor total do patrocínio de R$ 360 milhões.
A investigação, iniciada em maio de 2024, busca esclarecer a participação de Alex Fernando André, conhecido como Alex Cassundé, sócio da empresa intermediária, e verificar se houve a utilização de "laranjas" no repasse da comissão. O caso ganhou destaque após a rescisão do contrato entre o Corinthians e a VaideBet, ocorrida em junho de 2024, apenas cinco meses após o anúncio do patrocínio, que na época foi considerado o maior do Brasil.
Em meio às investigações, surgiram denúncias de que um diretor do Corinthians teria autorizado, sem o conhecimento do departamento financeiro, a transferência de R$ 1,4 milhão para a Rede Social Media Design LTDA, que posteriormente direcionou parte do valor a uma empresa fantasma. Essas revelações aumentaram a pressão interna no clube e resultaram em pedidos de esclarecimento por parte do Conselho Deliberativo.
O caso também levou o Corinthians a registrar um boletim de ocorrência após a divulgação de supostos prints que indicavam fraude na comissão paga à intermediária. A diretoria do clube notificou extrajudicialmente a Rede Social Media Design LTDA, exigindo esclarecimentos sobre sua atuação na negociação com a VaideBet. A polêmica gerou forte repercussão entre torcedores e conselheiros do clube.
Com a prorrogação do inquérito, a Polícia Civil pretende aprofundar as investigações para determinar eventuais responsabilidades criminais e administrativas no caso. O Corinthians, por sua vez, aguarda a conclusão das apurações para tomar as medidas cabíveis e preservar a integridade institucional do clube.
Diretoria do Coringão quer eliminar pendência que impõe limitações para compra de jogadores já pensando no planejamento de 2026
04 Nov 2025 | 17:31 |
O Corinthians enfrenta atualmente uma punição da FIFA que impede o registro de novos jogadores, conhecida como transfer ban. A sanção foi aplicada devido à inadimplência no pagamento da transferência do zagueiro Félix Torres, contratado junto ao Santos Laguna, do México, no início de 2024, ainda sob a gestão de Augusto Melo.
Para resolver a situação, a diretoria do clube, agora liderada por Osmar Stabile, planeja quitar o valor integral da dívida, estimado em R$ 40 milhões, até dezembro de 2025. O objetivo é encerrar a punição antes da abertura da próxima janela de transferências, prevista para janeiro de 2026.
A restrição impediu o Corinthians de realizar contratações na última janela. O único reforço registrado foi o atacante Vitinho, que teve sua inscrição concluída antes da sanção entrar em vigor. A expectativa é que, com o pagamento à vista, o clube possa voltar a registrar atletas normalmente no início do próximo ano.
Além da pendência com o Santos Laguna, o Corinthians acumula outras dívidas reconhecidas pela FIFA, incluindo uma condenação na Corte Arbitral do Esporte (CAS) envolvendo o meia Matías Rojas. No total, os débitos internacionais do clube somam mais de R$ 125 milhões, o que pode gerar novas sanções caso não sejam resolvidos.
A diretoria estuda utilizar recursos provenientes da Liga Forte União ou outras receitas planejadas para efetuar o pagamento. A quitação da dívida é considerada essencial para permitir a reformulação do elenco visando a temporada de 2026, especialmente diante da possibilidade de saídas de jogadores com contratos próximos do fim.
O Corinthians, comandado por Dorival Júnior, segue em preparação para os compromissos do Campeonato Brasileiro. O próximo adversário é o Bragantino, amanhã (05), às 19h no Estádio Municipal Cicero De Souza Marques.
Desde que começou com “Doe Arena”, a Fiel não tem decepcionado e já acumulou o pagamento de mais de R$ 40 milhões neste ano
01 Nov 2025 | 22:51 |
A Gaviões da Fiel, principal torcida organizada do Corinthians, efetuou o pagamento do 213º boleto da campanha “Doe Arena”, iniciativa voltada à quitação da dívida do clube com a Caixa Econômica Federal referente à construção da Neo Química Arena. O valor pago foi de R$ 1.648,79, conforme divulgado oficialmente pela torcida.
O montante arrecadado foi transferido diretamente da conta de doações para o banco responsável pelo financiamento do estádio. A campanha, que segue ativa, permite contribuições diárias por meio de um sistema de boletos gerados com base na quantia arrecadada a cada dia. Não há um número fixo de parcelas, pois os valores variam conforme a colaboração dos torcedores.
Desde o início da mobilização, a Gaviões da Fiel já quitou mais de R$ 40 milhões, valor correspondente a 213 boletos pagos. A ação é parte de um esforço coletivo para reduzir o saldo devedor do clube, que ainda gira em torno de mais de R$ 600 milhões, conforme dados mais recentes.
A campanha “Doe Arena” foi criada com o objetivo de envolver a torcida na responsabilidade financeira do estádio, permitindo que qualquer corinthiano contribua com valores acessíveis. As doações são feitas por meio do site oficial do projeto, onde é possível gerar uma chave Pix e acompanhar em tempo real o progresso da arrecadação.
A iniciativa tem sido fundamental para aliviar os encargos financeiros do clube, especialmente no que diz respeito aos juros da dívida. A diretoria do Corinthians, inclusive, mantém negociações com a Caixa para revisar as condições do contrato, buscando uma taxa de juros mais favorável.
A Gaviões da Fiel reforça o compromisso com a transparência e publica regularmente os comprovantes dos pagamentos realizados, incentivando a continuidade da participação popular na campanha.
Polêmica entre clubes e CBF é proveniente do que ficou conhecido como a “Máfia do apito”; Timão foi o campeão daquela temporada e Colorado não concorda
01 Nov 2025 | 16:58 |
O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Samir Xaud, se pronunciou sobre o pedido do Internacional para o reconhecimento compartilhado do título do Campeonato Brasileiro de 2005 com o Corinthians. A solicitação voltou à tona após o lançamento do documentário “Máfia do Apito”, que relembra o escândalo de manipulação de resultados envolvendo o ex-árbitro Edilson Pereira de Carvalho.
Samir Xaud respondeu a pergunta do jornalista: “é uma questão jurídica...”
Durante entrevista ao jornalista Duda Garbi, Xaud explicou que a CBF não possui autoridade para deliberar sobre o tema. “Bem, isso é uma questão mais jurídica, que a CBF não tem o poder de se manifestar nesse momento. Mas recebemos o presidente do Inter lá na CBF, como todos os presidentes também vão nos visitar. E ele também falou nesse assunto conosco. O que eu falei para ele é que isso é uma questão jurídica e que a gente não tem como optar e como validar ou fazer alguma coisa nesse momento. Fica a critério do STJD, de todo esse imbróglio que tem de muitos anos”, declarou o dirigente.
O caso ganhou repercussão após revelações do ex-árbitro sobre sua influência nos resultados da competição. Na época, 11 partidas foram anuladas, e os jogos refeitos alteraram a classificação final. O Internacional, que havia vencido o Coritiba por 3 a 2, repetiu o resultado. Já o Corinthians, derrotado nas partidas anuladas, somou quatro pontos ao vencer o Santos e empatar com o São Paulo, encerrando o campeonato três pontos à frente do clube gaúcho.
Xaud reforçou que qualquer decisão sobre o reconhecimento do título cabe ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). “Na verdade, voltou à tona por conta de um relato de um ex-profissional no futebol”, completou.
A CBF aguarda os desdobramentos jurídicos para se posicionar oficialmente. Enquanto isso, o Internacional segue reunindo documentos e argumentos para sustentar sua reivindicação e o Corinthians segue focado para o duelo de domingo (02) contra o Grêmio.