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Hoje um dos principais nomes do elenco do São Paulo, o meia Oscar esteve muito próximo de vestir a camisa do Corinthians antes de ser oficializado pelo rival. A revelação foi feita pelo próprio jogador durante entrevista ao programa "Bola da Vez", da ESPN, exibido no sábado (22).
Segundo o camisa 8 tricolor, o contato aconteceu em 2022, quando ele ainda defendia o Shanghai Port, da China. Na época, o meio-campista estava sem atuar oficialmente há cerca de seis meses por conta da indefinição do calendário esportivo chinês e recebeu um convite especial do então técnico corinthiano, Vítor Pereira.
Oscar e Vítor Pereira trabalharam juntos por três temporadas no Shanghai SIPG, e a relação construída entre eles pesou para o treinador português fazer o convite ao atleta. O jogador, inclusive, elogiou a nova geração de técnicos lusitanos e destacou a admiração por seu ex-comandante.
“Esses treinadores portugueses são de altíssimo nível. O Vítor é um dos melhores com quem trabalhei. Tivemos uma relação muito próxima na China, sempre com troca de ideias. Quando ele assumiu o Corinthians, me mandou uma mensagem dizendo: ‘Vem passar um tempo aqui com a gente’. Eu estava há um bom tempo sem jogar, e ele tentou me ajudar”, relatou Oscar.
Apesar do contato, as tratativas não avançaram. Oscar permaneceu no futebol asiático até o fim do contrato com o clube chinês. Ele só viria a retornar ao futebol brasileiro em dezembro de 2024, quando foi anunciado como o principal reforço do São Paulo para a temporada seguinte.
Desde sua reestreia pelo Tricolor, Oscar tem contribuído de forma significativa. Em 12 jogos oficiais disputados, o meia soma dois gols e quatro assistências, sendo peça fundamental no esquema da equipe paulista em 2025.
Falta de pagamento no valor de €900 mil impressiona na Europa, e veículos jornalísticos apontam tensão crescente entre o atacante e a diretoria alvinegra
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A mídia holandesa destacou com atenção o ultimato dado por Memphis Depay ao Corinthians, exigindo o pagamento de 900 mil euros (aproximadamente R$ 6,1 milhões) por premiações e direitos de imagem, até 25 de junho. O tema ganhou repercussão e moldou a narrativa internacional em torno do caso.
O portal NOS, emissora pública da Holanda, e o jornal De Telegraaf trouxeram detalhes da cobrança, ressaltando a postura firme do atacante em ameaçar não se reapresentar aos treinos caso o valor não seja quitado. A mídia local ressaltou que o jogador usou o tom de ultimato como estratégia para forçar uma solução rápida.
Em diversos comentários, veículos europeus destacaram a crescente tensão entre jogador e clube. Um deles observou que Memphis “não está contento em esperar”, enquanto outro ressaltou que a cobrança só reforça o profissionalismo do atacante holandês, embora possa gerar impacto na atmosfera do grupo
O episódio foi comparado em alguns veículos com situações semelhantes já vividas em grandes clubes europeus, onde jogadores usam notificações formais para garantir pagamentos pendentes. A mídia holandesa também recordou que Memphis já havia recorrido a esse tipo de medida em outras passagens da carreira.
Apesar do assunto ganhar manchetes internacionais, a avaliação é de que o impacto dentro do futebol brasileiro depende da rapidez na resolução. Do lado do clube, o Corinthians afirma que está negociando soluções e pretende evitar que o caso interfira na temporada.
Após ser preso pela terceira vez por atraso em pagamento, ex-jogador alvinegro tenta negociar mansão de luxo para quitar pendências com seus filhos
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O ex‑atacante Jô, conhecido por sua passagem vitoriosa pelo Corinthians e pela Seleção, anunciou a venda de sua mansão triplex na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, em meio à sua terceira prisão por atraso no pagamento de pensão alimentícia.
O imóvel de luxo, localizado em condomínio, possui 507 m² distribuídos em três andares, com cinco suítes — incluindo uma máster com closet e hidromassagem — além de salão de jogos, escritório, dependências para funcionários, piscina, varanda, área gourmet e jardins. A venda está contemplando até toda a mobília no pacote.
A decisão da venda vem após a terceira detenção do ex-Corinthians em junho de 2025, com Jô cumprindo mandado de prisão expedido por sucessivos atrasos na pensão alimentar de um de seus oito filhos — estimados em valores que ele discute com a Justiça.
O imóvel está avaliado em R$ 5 milhões, segundo o site Vivareal, e a venda servirá para aliviar a grave situação financeira do ex‑atacante, cuja família continua residindo no local enquanto a negociação não se concretiza.
O episódio reacende o debate sobre responsabilidade financeira de ex‑atletas e a obrigação com pensões. Jô já teve outras prisões semelhantes e recorrerá à Justiça para tentar reduzir os valores da pensão, alegando descompasso entre o valor exigido e sua realidade atual.
Além de salários em atraso, clube acumula dívidas milionárias com atletas por direitos de imagem, bonificações e comissões
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O Corinthians foi notificado por Memphis Depay, que cobra cerca de R$ 6,1 milhões referentes a premiações, direitos de imagem e comissões, sob risco de não se reapresentar ao clube caso não tenha o valor quitado.
Mas a situação não se limita ao atacante. O meia Igor Coronado também aparece com uma dívida significativa: cerca de R$ 10 milhões ainda não teriam sido pagos em luvas e comissão ao seu staff.
Além disso, o grupo profissional está com valores pendentes, incluindo luvas, premiações por títulos (como o Paulistão) e premiações de performance, mesmo com os salários sendo pagos em dia. A dívida total com recompensas e luvas pode ultrapassar R$ 110 milhões, conforme relatório detalhado e monitorado pela diretoria.
A diretiva do Corinthians, liderada por Osmar Stábile, adotou medidas para sanar a crise: flexibilizou a exigência de apresentação de notas fiscais para pagamento dos valores e está negociando antecipação de parcelas com a Nike para reforçar o caixa.
Internamente, a diretoria reforça que busca manter diálogo aberto com os atletas, afirmando que as pendências são tratadas com prioridade — com o objetivo de evitar impacto no elenco e preservar a competitividade dentro de campo.