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O técnico Ramón Díaz não poupou elogios ao desempenho do Corinthians após a vitória no Campeonato Paulista, conquistada nesta quinta-feira (27), em entrevista à TV Record. Contudo, ao ser questionado sobre sua permanência no comando da equipe para as próximas competições, como o Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e Sul-Americana, ele deixou sua continuidade no cargo em aberto.
A vitória no estadual representou um grande feito para o Timão: além de garantir o título contra o maior rival, o Palmeiras, a equipe encerrou um jejum de seis anos sem conquistas e ainda embolsou R$ 5 milhões pela vitória, além dos R$ 44 milhões já assegurados pela participação no torneio. O triunfo veio em um momento crucial, após a eliminação da Libertadores, e deu novo ânimo para os comandados de Ramón, que agora buscam novas glórias.
“Foi uma conquista muito difícil, e espero que isso sirva para que a equipe continue evoluindo, seja conosco ou com outro treinador", comentou Ramón Díaz na coletiva pós-jogo.
Apesar de momentos difíceis, especialmente no início de sua passagem, Ramón liderou o Corinthians em uma reação impressionante no Brasileirão do ano passado. Antes da final contra o Palmeiras, ele enfrentou grande pressão devido à queda precoce na competição continental.
“Estou muito feliz. Quando cheguei, a situação era complicada, e para mim é uma grande honra. Tirar o time da zona de rebaixamento e em seis meses conquistar um título é algo muito especial. Só tenho a agradecer a todos. São 12 anos juntos e conseguimos conquistar 12 títulos. O futuro nos reserva grandes coisas”, afirmou o técnico, que agora ostenta o título de treinador argentino com mais conquistas na história, com 17 títulos, superando Helênio Herrera.
Díaz também reconheceu o valor da equipe adversária, o Palmeiras, que demonstrou grande resistência. “Jogamos contra um time que tem sido muito vitorioso nos últimos anos, buscando o tetracampeonato paulista. Foi um confronto tático, e nossos jogadores mostraram muita disciplina”, destacou.
Com essa vitória, o técnico argentino acumula dois triunfos e dois empates contra o Palmeiras, com um saldo de quatro gols marcados e apenas um sofrido, deixando um legado positivo no confronto com o rival. Se sua passagem pelo Corinthians chegar ao fim, ele deixa um histórico impressionante.
Zagueiro equatoriano é expulso com menos de 15 minutos de jogo após entrada violenta, e Timão tem desempenho comprometido diante do Racing-URU
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Na noite desta quinta-feira (24), o Corinthians recebeu o Racing-URU na Neo Química Arena pela fase de grupos da Copa Sul-Americana. A partida, que já exigia foco e disciplina, tomou um rumo dramático logo nos minutos iniciais com a expulsão do zagueiro Félix Torres, o que afetou diretamente o desempenho da equipe paulista.
Aos 14 minutos do primeiro tempo, Torres cometeu uma entrada dura sobre Espinosa no meio de campo. O árbitro inicialmente aplicou um cartão amarelo, mas, após consulta ao VAR, revisou sua decisão e mostrou o cartão vermelho direto para o defensor equatoriano. A decisão alterou completamente a dinâmica do jogo e deixou o Corinthians em desvantagem numérica muito cedo.
Essa não é a primeira vez que Félix Torres se envolve em lances decisivos e negativos. Na final do Campeonato Paulista contra o Palmeiras, em março deste ano, o zagueiro já havia sido expulso após cometer um pênalti. Esses episódios começam a levantar dúvidas sobre a confiabilidade do jogador em momentos de alta pressão.
O histórico recente de lesões também pesa contra o atleta. Em novembro de 2024, durante a Data FIFA, Torres sofreu uma lesão muscular na coxa direita que o deixou afastado dos gramados por semanas. Apesar de estar recuperado, sua sequência recente de partidas tem sido marcada por decisões precipitadas e erros que comprometem o coletivo.
Com um jogador a menos desde o início, o Corinthians teve dificuldades para manter sua estratégia de jogo e sofreu com a pressão do adversário. A equipe agora precisa lidar com o resultado negativo e repensar sua postura nas próximas rodadas da competição continental, além de avaliar com atenção o momento do seu defensor titular.
O Alvinegro Praiano perde atratividade no cenário nacional, e o apresentador sugere que o clube precisa de uma reestruturação urgente
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Craque Neto, apresentador do programa "Os Donos da Bola" da TV Bandeirantes, fez duras críticas ao Santos durante uma análise recente. O comentarista destacou que o clube paulista está perdendo prestígio no cenário nacional, especialmente após a recusa de técnicos renomados como Tite e Dorival Júnior em assumir o comando da equipe. Segundo Neto, isso reflete a atual situação financeira e administrativa do clube, que ele descreveu como estando "pindaíba", ou seja, em dificuldades financeiras.
Além disso, Neto mencionou que a falta de atratividade do Santos tem impactado diretamente na busca por novos treinadores e reforços, prejudicando o desempenho da equipe nas competições. Ele sugeriu que, para reverter esse quadro, seria necessário um trabalho de reestruturação profunda, tanto dentro de campo quanto fora dele.
As declarações de Craque Neto geraram repercussão nas redes sociais, com torcedores e especialistas debatendo sobre a situação do Santos e as possíveis soluções para recuperar o prestígio do clube. Enquanto alguns concordam com a análise do comentarista, outros defendem que é possível reverter a situação com investimentos estratégicos e uma gestão mais eficiente.
O Santos, tradicional clube do futebol brasileiro, enfrenta desafios financeiros e administrativos que têm impactado seu desempenho esportivo. A situação atual exige ações concretas para restaurar a competitividade da equipe e reconquistar a confiança de seus torcedores.
A crítica de Craque Neto ressalta a importância de uma gestão sólida e de decisões estratégicas para garantir o sucesso e a estabilidade dos clubes no cenário esportivo nacional.
O ex-Corinthians e apresentador critica o comentarista e defende o atacante após polêmica, gerando reações nas redes sociais
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Craque Neto, apresentador do programa "Os Donos da Bola", protagonizou uma discussão polêmica ao vivo, no dia 23 de abril, ao criticar duramente o comentarista Roger Flores e defender o atacante Gabigol. A troca de farpas surgiu a partir de declarações de Roger, que sugeriu que Gabigol poderia estar mais interessado em atividades fora de campo do que no futebol.
A crítica de Roger foi feita no programa "Seleção", do SporTV, onde ele sugeriu que Gabigol estava desconectado do futebol e não demonstrava o mesmo amor pela profissão. Em resposta, Gabigol publicou em suas redes sociais, ironizando Roger e o chamando de "Chinelinho", em referência ao apelido que o comentarista ganhou por conta das constantes lesões durante a sua carreira como jogador.
Craque Neto não deixou barato e, durante seu programa, disparou contra Roger Flores. Ele questionou a postura do ex-jogador e ressaltou as conquistas de Gabigol, especialmente suas atuações decisivas, como os gols marcados em finais de Libertadores e Copa do Brasil. Neto chamou Roger de "Chinelinho" e desafiou o comentarista a ter a mesma trajetória de sucesso de Gabigol.
A discussão gerou repercussão nas redes sociais, com internautas e torcedores divididos sobre a postura de cada um dos envolvidos. De um lado, muitos apoiaram a defesa de Craque Neto a Gabigol, enquanto outros questionaram a forma como a situação foi tratada de maneira pública e polêmica. A briga se tornou um dos tópicos mais comentados entre os fãs de futebol.
Esse episódio ilustra a intensidade das discussões no meio esportivo e como as redes sociais podem amplificar as críticas e opiniões entre profissionais da área. A rivalidade entre os comentaristas e suas diferentes visões sobre o futebol continuam a gerar debates e dividem a opinião do público.