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O Corinthians decidiu encerrar as tratativas pela contratação do lateral-direito Helitão, atualmente no Göztepe, da Turquia. A informação foi revelada pelo jornalista Jorge Nicola, que detalhou os bastidores da negociação. Apesar do interesse inicial e da aprovação do nome pelo coordenador de futebol Fabinho Soldado e pelo departamento responsável, o clube paulista considerou o valor pedido fora da realidade financeira atual.
O Göztepe exigiu 2 milhões de euros, cerca de R$ 13 milhões, para liberar o jogador em definitivo. A pedida foi considerada excessiva, especialmente diante das prioridades orçamentárias do Corinthians para a temporada. Com isso, a diretoria optou por não avançar nas conversas, descartando momentaneamente a contratação do atleta.
Helitão, revelado pelo Santo André e com passagens por clubes como XV de Jaú e ABC, ganhou destaque no futebol turco na última temporada. Sua versatilidade e desempenho defensivo chamaram a atenção da comissão técnica alvinegra, que busca reforços para a lateral-direita, setor considerado carente no elenco atual.
Mesmo com o nome fora dos planos imediatos, o jogador segue no radar de outras equipes brasileiras. Já o Corinthians volta suas atenções para o mercado sul-americano e para atletas livres ou com valores mais acessíveis. A prioridade é encontrar opções que possam contribuir de forma imediata, sem comprometer o planejamento financeiro.
O Corinthians já colocou em seu radar o atleta David Pastor que recentemente comentou sobre essa possibilidade. O jogador do Forense de 25 anos disse que “pode acontecer”, no entanto, de acordo com a Rádio Itatiaia, o clube não formalizou proposta.
A janela de transferências segue aberta, e o clube mantém a busca por reforços pontuais. A decisão de recuar na negociação com Helitão reforça a postura cautelosa da diretoria, que pretende equilibrar competitividade com responsabilidade fiscal.
Enquanto isso, o futuro do lateral permanece indefinido. O Göztepe não demonstrou disposição para reduzir a pedida, o que dificulta uma possível volta ao futebol brasileiro. O Corinthians, por sua vez, segue atento às oportunidades que possam surgir nos próximos dias, com foco em fortalecer o elenco para o restante da temporada.
Ofensas de funcionários e intervenção policial marcaram os bastidores do jogo após pênalti polêmico e revolta com decisão do VAR no Brasileirão
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A partida entre Corinthians e Red Bull Bragantino, realizada no domingo (13), pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro, continua gerando repercussões mesmo após o seu término. Além da derrota por 2 a 1, o clube paulista protagonizou momentos de tensão fora das quatro linhas, conforme registrado na súmula oficial do árbitro Bruno Arleu de Araújo.
Segundo o documento, membros da comissão técnica e funcionários do time como Fabinho Soldado(diretor executivo de futebol), Mauro Ricardo da Silva (observador técnico) e Reverson Pimentel (preparador físico), abordaram o árbitro de forma agressiva no túnel de acesso ao vestiário da arbitragem, tanto no intervalo quanto após o apito final. As reclamações foram motivadas pela marcação de um pênalti a favor do Bragantino ainda no primeiro tempo, considerado controverso por parte dos corintianos.
Durante o intervalo, os três profissionais do clube se dirigiram ao árbitro com palavras ríspidas, acusando-o de prejudicar a equipe. Um deles precisou ser contido pela polícia devido à intensidade da abordagem. Após o término da partida, outros funcionários voltaram a protestar, repetindo críticas à decisão e à atuação da equipe de arbitragem.
O lance que gerou toda a controvérsia ocorreu aos 26 minutos do primeiro tempo. O árbitro inicialmente não marcou a infração, alegando que Cacá havia recolhido a perna e que o contato era inevitável. No entanto, após recomendação do VAR, revisou o lance e assinalou o pênalti, classificando a jogada como imprudente.
A penalidade foi convertida, abrindo o placar para o Bragantino. O Corinthians chegou a empatar, mas sofreu o segundo gol nos acréscimos, encerrando a partida com mais uma derrota e aumentando a pressão sobre o elenco e a diretoria.
O episódio reacende o debate sobre os limites da atuação do VAR e a conduta de profissionais diante de decisões controversas em campo. A súmula poderá servir de base para possíveis sanções disciplinares, caso o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) decida investigar os acontecimentos relatados pelo árbitro.
Lance polêmico reacendeu as discussões e críticas feitas em relação a qualidade da arbitragem brasileira e da CBF nas competições do país
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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou o áudio da análise do VAR que é referente ao pênalti marcado na partida entre Corinthians e Red Bull Bragantino, realizada no último domingo (13), pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro. O lance, ocorrido aos 26 minutos do primeiro tempo, gerou grande controvérsia e revolta entre jogadores, comissão técnica e torcedores.
Na jogada, o atacante do Bragantino invadiu a área e foi interceptado pelo zagueiro corintiano Cacá, que esticou a perna e, ao perceber o risco de contato, tentou recuar o movimento. Inicialmente, o árbitro de campo, Bruno Arleu de Araújo, não considerou a ação como falta, alegando que o defensor havia recolhido a perna e que o contato era inevitável. “Para mim, ele se recolhe todo. O contato é inevitável”, afirmou o juiz durante a comunicação com o VAR.
No entanto, o árbitro de vídeo, Rafael Traci, discordou da interpretação e recomendou a revisão do lance no monitor. Após observar as imagens em diferentes ângulos e velocidades, Bruno Arleu mudou sua decisão de campo e confirmou o pênalti, classificando a jogada como imprudente. “Vou voltar com tiro penal sem cartão. Para mim é uma jogada imprudente”, declarou.
A decisão causou indignação imediata no estádio. Torcedores protestaram nas arquibancadas e nas redes sociais, alegando que o contato foi mínimo e que o VAR tem interferido excessivamente em lances subjetivos. Jogadores também se manifestaram, questionando a consistência das decisões e o impacto direto no resultado da partida. Após o jogo, o zagueiro Cacá contestou a marcação e ainda deu a entender que juiz poderia estar mal-intencionado ou até mesmo ser vítima da falha humana.
O pênalti convertido abriu o placar para o Bragantino, que venceu por 2 a 1. Com o resultado, o Corinthians caiu para a 11ª posição na tabela, com 16 pontos, enquanto o adversário subiu para o terceiro lugar, com 26 pontos. O episódio reacende o debate sobre a atuação da arbitragem brasileira e o uso do VAR, especialmente em momentos decisivos que podem alterar o rumo de uma competição.
Relação de camisa 10 do alvinegro e da Fiel já não é a das melhores a algum tempo; desempenho no último domingo intensificou as críticas
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A relação entre a torcida do Corinthians e um dos principais nomes do elenco alvinegro Memphis Depay, vive um momento de tensão. Após mais uma atuação apagada na derrota por 2 a 1 diante do Red Bull Bragantino, o atacante holandês voltou a ser alvo de críticas intensas nas redes sociais. A frustração dos torcedores se intensificou com a falta de protagonismo do jogador, que chegou ao clube cercado de expectativas, mas ainda não conseguiu justificar o investimento feito em sua contratação.
Durante a partida, o camisa 10 pouco apareceu e acabou recebendo o terceiro cartão amarelo, ficando suspenso para o próximo confronto contra o Ceará pelo Campeonato Brasileiro. A ausência nos treinos anteriores à partida também gerou polêmica, com rumores de insatisfação por pendências financeiras, embora o clube tenha afirmado que a situação foi resolvida internamente. Apesar de ter alegado ‘problemas pessoais’, existe suspeitas de que Memphis tenha se atrasado porque na noite anterior, estaria em alguma festa.
A cobrança da torcida não se limita ao desempenho dentro de campo. Muitos questionam o comprometimento do atleta, apontando sua presença frequente em eventos sociais e sua dedicação à carreira musical como fatores que estariam interferindo em sua performance esportiva. Comentários como “Que horas esse cara vai jogar bola?” e “Pra que serve um Memphis Depay?” se multiplicaram nas redes, refletindo o desgaste da imagem do jogador entre os torcedores.
A diretoria, por sua vez, já não demonstra o mesmo entusiasmo com a permanência de Memphis Depay. Informações de bastidores indicam que o alto custo mensal do atleta tem sido motivo de debate interno, e há quem defenda sua saída como forma de aliviar a folha salarial e abrir espaço para novas contratações.
Com o clube ocupando a 11ª colocação no Campeonato Brasileiro e enfrentando uma sequência de resultados negativos, a pressão por mudanças é crescente. O próximo jogo, marcado para quarta-feira (16), será decisivo não apenas para a recuperação na tabela, mas também para a resposta que o elenco precisa dar à torcida. O momento exige mais do que talento: é preciso entrega, foco e conexão com o projeto esportivo. E, para Depay, talvez seja a hora de transformar críticas em motivação.