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Pressões e conflitos comprometem independência do Conselho Fiscal do Corinthians

Falta de transparência e vínculos questionáveis entre membros do Conselho Fiscal comprometem a fiscalização financeira e ameaçam a confiança dos torcedores

Pressões internas e conflitos de interesse colocam em risco a independência do Conselho Fiscal do Corinthians. Foto: Reprodução
Pressões internas e conflitos de interesse colocam em risco a independência do Conselho Fiscal do Corinthians. Foto: Reprodução

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O Conselho Fiscal do Corinthians, órgão crucial para a fiscalização da gestão financeira do clube, enfrenta sérias ameaças à sua autonomia. Segundo apurações da Central do Timão, membros do conselho têm sido pressionados pela atual diretoria a alinhar suas decisões com os interesses da gestão, especialmente em temas sensíveis como as finanças do clube. Essa situação compromete a imparcialidade exigida por lei, colocando em risco a integridade do órgão fiscalizador.


Uma das principais figuras dessa aproximação é Haroldo Dantas, presidente do Conselho Fiscal e apoiador da candidatura de Augusto Melo à presidência do clube. Dantas teria sido responsável por pautar a reabertura das contas de 2023, permitindo a atribuição de R$ 191,2 milhões em contingências ao ano de 2023, transformando um déficit de R$ 181,7 milhões em um superávit de R$ 9,5 milhões. Além disso, membros do conselho participaram de reuniões na residência do então diretor financeiro Pedro Silveira, o que representa uma quebra da imparcialidade do órgão.


Outro ponto crítico envolve Josué Lopes de Souza, auditor fiscal do Corinthians. Documentos obtidos pela Central do Timão indicam que Josué atuou como assessor técnico do Conselho Fiscal entre abril e outubro de 2024, função não prevista no estatuto do clube. Após esse período, Josué passou a integrar o setor financeiro da gestão, cargo remunerado, o que configura um possível conflito de interesses. A transição rápida e sem período de "quarentena" entre as funções levanta questionamentos sobre a transparência e a ética no processo.


Essas práticas violam princípios básicos de integridade e transparência, fundamentais para a boa governança do clube. A falta de uma "quarentena" entre cargos públicos e privados, prevista na Lei 12.813/2013, é uma medida essencial para evitar conflitos de interesse e garantir a imparcialidade nas decisões.

A situação exige uma investigação minuciosa e a adoção de medidas corretivas para restaurar a confiança da torcida e assegurar que o Conselho Fiscal do Corinthians possa desempenhar suas funções com a independência e a imparcialidade que a legislação e o estatuto do clube exigem.



Clube

Augusto Melo descarta renúncia e desafia pressão de torcedores organizados no Corinthians

Apesar da pressão de torcedores e da reprovação das contas do clube, presidente aposta em apoio dos sócios e recurso judicial para permanecer no cargo

Augusto Melo rejeita renúncia e enfrenta pressão de torcedores organizados no Corinthians. Foto: Reprodução Globo
Augusto Melo rejeita renúncia e enfrenta pressão de torcedores organizados no Corinthians. Foto: Reprodução Globo

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O presidente do Corinthians, Augusto Melo, vive um momento conturbado à frente do clube. Após ser afastado em maio de 2025 pelo Conselho Deliberativo, que aprovou seu impeachment por supostas irregularidades financeiras, Melo enfrenta uma forte pressão interna para deixar o cargo. No entanto, ele descartou a possibilidade de renunciar e reafirmou que pretende cumprir seu mandato até o fim.


O afastamento de Melo decorreu de investigações envolvendo contratos suspeitos, como o acordo com a casa de apostas Vai de Bet, que resultaram em seu indiciamento por crimes como associação criminosa, furto qualificado e lavagem de dinheiro. Apesar disso, o presidente nega as acusações e afirma ser vítima de perseguição política. Ele tenta reverter judicialmente a decisão, mas até o momento não obteve sucesso.


Além dos problemas judiciais, o Conselho Deliberativo também rejeitou as contas do clube referentes a 2024, o que aumenta a pressão sobre a gestão. A reprovação das contas pode acarretar novas medidas legais contra Melo, com base na Lei Geral do Esporte, que trata da gestão temerária em entidades esportivas. A crise política no clube está longe de terminar.


Enquanto isso, torcedores organizados intensificam protestos pedindo a saída do presidente, que ainda busca apoio entre os sócios para tentar retornar ao comando do Corinthians. Melo tem mantido uma postura firme e desafiadora, afirmando publicamente que não vai renunciar e que confia na justiça para resolver o impasse.

O futuro de Augusto Melo no Corinthians depende agora das decisões judiciais e das ações do Conselho Deliberativo. O desfecho dessa crise poderá definir os rumos do clube nos próximos meses, em meio a um cenário de incertezas e forte divisão interna.



Clube

Gaviões da Fiel protestam no Corinthians e levam imagens de ex-presidentes em caixões

Manifestação acontece em meio à turbulência política e financeira, além da iminente votação de impeachment do presidente afastado

Torcedores organizados protestam no Parque São Jorge contra ex-presidentes e exigem mudanças na gestão do Corinthians. Foto: Divulgação/ Gaviões da Fiel
Torcedores organizados protestam no Parque São Jorge contra ex-presidentes e exigem mudanças na gestão do Corinthians. Foto: Divulgação/ Gaviões da Fiel

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Na noite de quinta-feira (24), torcedores organizados do Corinthians promoveram um protesto em frente à sede social do clube, no Parque São Jorge, para expressar insatisfação com a gestão política e administrativa. A principal torcida organizada, Gaviões da Fiel, convocou a manifestação, que contou ainda com integrantes das torcidas Camisa 12, Estopim da Fiel, Fiel Macabra, Pavilhão Nove e torcedores independentes.


Durante o protesto, os manifestantes exibiram imagens de ex-presidentes do Corinthians, como Andrés Sanchez, Duílio Monteiro Alves, Mário Gobbi, Roberto de Andrade, Augusto Melo e André Negão, coladas em representações de caixões. A encenação de um “cortejo fúnebre” simbolizava o repúdio às gestões anteriores. As imagens foram queimadas em uma fogueira, enquanto cânticos de protesto e exaltação ao clube ecoavam.


As faixas carregadas pelos torcedores traziam mensagens duras como “Augusto traidor da torcida corintiana”, “Conselheiros exerçam suas funções”, “Quem traiu o Corinthians, vai pagar” e “Corinthians livre de parasitas”. Esses dizeres refletem a forte insatisfação com os ex-dirigentes e a cobrança para que o Conselho Deliberativo atue com mais rigor.


O protesto acontece em meio a um cenário de turbulência política e pressão por resultados dentro do Corinthians. Recentemente, surgiram denúncias sobre o uso de recursos do clube para gastos pessoais por parte de ex-presidentes, o que agravou o descontentamento dos torcedores organizados.

Além disso, está marcada para o dia 9 de agosto a votação do impeachment do presidente afastado Augusto Melo, o que eleva ainda mais a tensão política dentro do clube e a mobilização da torcida por mudanças profundas na gestão.



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Gaviões da Fiel realiza protesto na sede do Corinthians nesta quinta-feira

Manifestação pacífica da principal torcida organizada exige esclarecimentos sobre documentos desaparecidos e melhorias na gestão alvinegra

Gaviões da Fiel protesta na sede do Corinthians e cobra transparência e responsabilidade da diretoria em meio a crise administrativa. Foto: Reprodução
Gaviões da Fiel protesta na sede do Corinthians e cobra transparência e responsabilidade da diretoria em meio a crise administrativa. Foto: Reprodução

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Na noite desta quinta-feira (24), a principal torcida organizada do Corinthians, a Gaviões da Fiel, promoveu um protesto em frente ao Parque São Jorge, sede social do clube. A manifestação teve início por volta das 19h10 e reuniu diversos torcedores que exigem maior transparência e responsabilidade da atual gestão alvinegra.


O ato foi motivado por recentes acontecimentos que geraram insatisfação entre os membros da torcida. Entre as principais reivindicações estão esclarecimentos sobre o desaparecimento de documentos oficiais do clube e uma gestão mais eficiente e transparente. Os protestantes destacaram a necessidade de mudanças na administração para que o Corinthians possa retomar seu caminho de sucesso dentro e fora de campo.


Durante o protesto, faixas e gritos de ordem foram utilizados para expressar o descontentamento da torcida. A Gaviões da Fiel enfatizou que o objetivo da manifestação é cobrar respostas da diretoria e não prejudicar o clube. A ação foi pacífica, com a presença de membros da torcida organizados e associados do clube.


Este protesto ocorre em um momento de turbulência política e administrativa no Corinthians. A torcida busca, por meio de sua mobilização, pressionar a diretoria a adotar medidas que tragam estabilidade e prosperidade ao clube. A Gaviões da Fiel reafirmou seu compromisso com o Corinthians e com a busca por melhorias na gestão do clube.

A diretoria do Corinthians ainda não se pronunciou oficialmente sobre o protesto. A expectativa é de que haja um posicionamento nos próximos dias, visando esclarecer as demandas da torcida e buscar soluções para as questões levantadas.



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