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Ex-Corinthians inicia temporada voando no futebol japonês e Timão está de olho em venda futura
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Após a eliminação do Corinthians na Libertadores de 2025, a pressão sobre o técnico Ramón Díaz aumentou. A equipe não conseguiu reverter a grande desvantagem contra o Barcelona do Equador e agora segue para disputar a Copa Sul-Americana. A derrota na principal competição de clubes do continente sul-americano gerou descontentamento na Fiel torcida, o que coloca o treinador argentino em uma situação delicada, apesar de seguir no comando da equipe.
Agora, a grande final do Campeonato Paulista contra o Palmeiras será uma prova decisiva para Ramón Díaz. A vitória no estadual poderia dar fôlego ao treinador, que tem a chance de reverter a insatisfação da torcida. A decisão será na Neo Química Arena e o título paulista poderia trazer uma nova esperança ao trabalho de Díaz, mas a eliminação na Libertadores pesou negativamente para sua permanência no cargo.
Caso a diretoria decida pela demissão de Ramón Díaz, alguns nomes já surgem como alternativas. O primeiro da lista seria Tite, ex-treinador do Timão e campeão mundial, que conhece bem o clube e seus bastidores. Ele está livre no mercado após recusar propostas de Grêmio e Atlético-MG, o que pode facilitar sua adaptação ao time. Tite é considerado uma opção segura para a diretoria, que busca um treinador com histórico vitorioso no Corinthians.
Outro nome cogitado é Renato Gaúcho, que também está disponível após o fim de 2024 e recusou convites de clubes como Vasco e Santos. Renato tem grande experiência no futebol brasileiro e é visto como uma alternativa viável caso o técnico argentino seja demitido. A experiência de Renato em decisões importantes também pesa a favor do seu nome.
Por fim, Luís Castro, técnico português, está fora do mercado após ser procurado por Atlético-MG e Santos. No entanto, seu alto valor salarial pode ser um empecilho para o Corinthians, que pode buscar alternativas mais viáveis financeiramente. Com essas opções em mente, a diretoria do Timão segue avaliando o futuro do treinador, com a pressão de apresentar resultados positivos em campo.
O principal fator da insatisfação foi o envolvimento do ex-funcionário do clube no escândalo relacionado à casa de apostas VaideBet
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Apesar do anúncio oficial do Corinthians sobre o afastamento de Marcelo Mariano, o Marcelinho, do cargo de diretor administrativo em 16 de janeiro, sua influência e presença dentro do clube permanecem visíveis. Embora não tenha sido emitido um comunicado formal sobre seu retorno, ele continua participando ativamente das atividades internas e circulando pelos espaços destinados à diretoria.
De acordo com informações do site Gazeta Esportiva, Marcelinho segue engajado em discussões em grupos de WhatsApp ligados aos departamentos do clube. Ele também tem frequentado a Neo Química Arena, com credenciamento autorizado pela gestão atual, e visitado o prédio administrativo do Parque São Jorge para acompanhar atividades profissionais relacionadas ao seu trabalho no Corinthians.
Além disso, o ex-diretor tem participado de eventos importantes da diretoria, como a final da Supercopa do Brasil feminina, que aconteceu no Morumbi em 15 de março.
Quando questionados sobre a situação, tanto o Corinthians quanto Marcelo Mariano não negaram as informações divulgadas. O clube confirmou que ele integra o Conselho Deliberativo, enquanto Mariano se limitou a afirmar ser conselheiro, sócio e torcedor do clube paulista.
Fontes internas confirmaram à Gazeta que Marcelinho continua a circular pelas dependências do clube sem restrições, utilizando credenciais que garantem acesso a áreas restritas, normalmente destinadas apenas a membros da diretoria e funcionários.
A decisão de afastar Marcelo Mariano do cargo de diretor administrativo foi influenciada pela pressão crescente sobre o presidente Augusto Melo desde 2024. O principal fator da insatisfação foi o envolvimento de Marcelinho no escândalo relacionado à casa de apostas VaideBet. Ele foi acusado de orientar um funcionário do setor financeiro do clube a transferir R$ 1,4 milhão para uma empresa intermediária, a Rede Social Media Design LTDA, que tinha como sócio Alex Cassundé. Parte desse valor foi direcionado a uma empresa fantasma.
O caso gerou a renúncia de várias figuras-chave dentro do Corinthians, como Sérgio Moura, ex-superintendente de marketing, e os diretores Rozallah Santoro e Yun Ki Lee, responsáveis pelos departamentos financeiro e jurídico, respectivamente.
O afastamento de Marcelinho ocorreu em meio a um movimento do Conselho Deliberativo para marcar uma nova data para votar o impeachment de Augusto Melo. Embora o presidente tenha conseguido uma liminar para suspender a votação, a decisão foi revertida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). Na ocasião, Marcelinho reassumiu seu cargo no Conselho.
Inicialmente, o Timão não era um dos apoiadores declarados, mas o clube, através do presidente Augusto Melo, acabou apoiando a condidatura
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Na manhã de segunda-feira (24), Ednaldo Rodrigues foi reconduzido à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), cargo que ocupará de 2026 até 2030. A reeleição do mandatário aconteceu de forma unânime, já que ele foi o único candidato após a retirada de Ronaldo Fenômeno da disputa. Rodrigues recebeu o apoio total das federações estaduais e dos clubes das Séries A e B do Campeonato Brasileiro, somando 141 pontos. Junto com ele, foram escolhidos os oito vice-presidentes que irão compor a gestão da CBF nos próximos quatro anos.
Embora o Corinthians não tenha figurado inicialmente como um dos apoiadores declarados de Rodrigues, o clube, através do presidente Augusto Melo, acabou apoiando a sua reeleição. A ausência na lista de apoio se deu por um detalhe estratégico: Rodrigues já havia atingido o número mínimo de apoios antes de conversar com o time paulista.
Além da presidência e vice-presidências, também houve a escolha dos representantes para o Conselho Fiscal da CBF, que terá José Sergio Oliveira Santos, José Piedade Campos e Elielson Gomes Ferri como membros efetivos. Os suplentes serão Antonio Felipe Gomes Duarte de Farias, Leonardo Gladson Lemos Otero e Rodrigo de Albuquerque Benevides Mendonça. Todos ocuparão seus cargos de 2026 a 2030.
Essa reeleição de Ednaldo Rodrigues ocorre em um cenário de diversas críticas em relação à sua gestão. Questões como o calendário do futebol nacional, a representatividade da CBF no cenário internacional, especialmente no combate ao racismo, e a organização das seleções de futebol, feminina, masculina e de base, têm sido amplamente discutidas e criticadas.
Ednaldo Rodrigues assumiu a presidência da CBF de forma temporária em agosto de 2021, após o afastamento de Rogério Caboclo devido a acusações de assédio. Ele foi eleito de forma definitiva em 2022 e agora inicia seu segundo mandato à frente da entidade, com a possibilidade de governar por mais dois mandatos consecutivos, totalizando um possível ciclo de 12 anos.
Em entrevista ao canal Expresso 1923, português que dirigiu o time carioca no ano de 2020, criticou atletas do elenco que disputou a Série A do Brasileirão
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Na temporada de 2020, em boa parte do Campeonato Brasileiro, o Vasco foi comandado pelo treinador português Ricardo Sá Pinto, que foi convidado para participar do canal Expresso 1923 desta segunda-feira (25). O comandante reclamou do ex-jogador do Corinthians, Leandro Castán, na qual revelou estar "morto" fisicamente, além disso, criticou o atacante que atualmente está no Timão, Talles Magno.
Treinador ex-Vasco critica jogador que hoje está no Corinthians e reclama de Leandro Castán: "Morto"
"Eu queria o Cano livre, era o nosso jogador com mais qualidade. Tínhamos Talles Magno, que ora corria, ora não corria. O Benítez, realmente tinha alguma qualidade, mas vagabundo, andava por todo o lado, não respeitava posição e andava muito lesionado. Ambos podiam jogar de 10, mas não eram fortes defensivamente. Coloquei eles mais perto do Cano. Neto (Borges) era bom ofensivamente, mas Henrique era melhor defensivamente. Meus laterais eram extremos e os meus pontas jogavam por dentro para apoiar o Cano."
Leandro Castán
"Ganhamos do Sport, mas era preciso ter novos jogadores. Eu ia para um jogo, e depois não tinha o mesmo time. Foi sempre muito difícil com o Covid repetir o time. Se repetiu uma vez, foi muito. É preciso continuidade para competir. Esse foi o esquema que encontrei para jogar o Léo Matos, o Netinho, o Castán, porque na linha de quatro não ia jogar, já estava morto. Estava morto."
"Ainda fui um homem que o (Castán) ajudei. Depois do que ele disse, fiquei triste. Hoje, se calhar, tinha tirado e teria sido mais justo com o Ricardo. Tenho que analisar o contexto também. Estávamos em um momento de grande pressão, na zona de rebaixamento, os garotos merecem ser ajudados, não colocados nesta situação."
Ex-Corinthians, Vanderlei Luxemburgo tentou "milagre" no Vasco de 2020
"Milagres, eu não faço. Tanto é, que o seu Luxemburgo, que é uma pessoa super competente e com currículo enorme, não conseguiu fazer melhor. O problema não era o treinador. Com todo respeito, ele fez mais jogos, não teve covid, contratou jogadores, não tinham problemas financeiros, jogava de oito em oito dias, eu jogava de três em três. Eu tive um contexto muito difícil, que não foi possível fazer mais."
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