
Famosos
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Nos anos 1990, durante a gravação do Programa Livre no SBT, o apresentador Serginho Groisman cometeu uma “bobagem” que virou pesadelo: reuniu torcidas organizadas de Corinthians e São Paulo no estúdio, resultando numa briga entre cerca de 100 pessoas.
Serginho relatou que a ideia teve início a partir de garantias de segurança que lhe passaram, mas rapidamente se transformou num caos. Ele descreveu o ambiente como um “maior pau”, em que houve violência intensa e várias vítimas precisaram de atendimento médico: “foi gente para o hospital”.
O apresentador confessou que, no dia seguinte, foi confrontado por pais de adolescentes que estavam na plateia. Houve inclusive visitas a escolas para explicar o que aconteceu e dar satisfação, aumentando seu arrependimento pela iniciativa.
No relato, ele admitiu: “fiz uma bobagem porque estava iludido”. O evento foi tão traumático que não chegou a ser gravado. Mesmo décadas depois, Serginho afirma que o episódio permanece entre os mais graves de sua carreira televisiva.
Esse momento impactante exemplifica os riscos de mexer com paixão e rivalidade, especialmente num ambiente controlado como um estúdio de TV do SBT. O alerta de Groisman serve de lição para quem pensa em misturar adversários históricos sem preparo e segurança.
Atriz que tem um casal de filhos com seu marido, o ator Renato Góes, revelou passado difícil e que tenta evitar isso para Tereza
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Durante participação no podcast Mil e Uma Tretas, a atriz Thaila Ayala compartilhou um relato pessoal que repercutiu amplamente nas redes sociais. Mãe de Tereza, de dois anos, e Francisco, de três, frutos de seu relacionamento com o ator Renato Góes, Thaila revelou uma regra que ela estabeleceu na criação da filha: ela não dá permissão para que a menina sente no colo do avô. A decisão, segundo a artista, está diretamente ligada a traumas vividos na infância.
Thaila contou que foi vítima de abusos quando era criança, experiências que só vieram à tona durante sua gestação, após um processo intenso de análise e acompanhamento psicológico. Ela explicou que, embora ela já tenha trabalhado essas memórias e se sinta fortalecida, algumas situações ainda lhe despertam gatilhos emocionais. Por isso, optou por adotar medidas preventivas na criação dos filhos, mesmo que essas decisões causem estranhamento, inclusive dentro da própria família.
A atriz destacou que sua escolha não parte de desconfiança em relação aos parentes, mas sim de um desejo profundo de proteger os filhos e evitar que traumas semelhantes se repitam. “Não tem a ver com minha filha, tem a ver comigo”, afirmou, ao relatar a reação surpresa do marido diante da regra. Ela reforçou que tenta agir com equilíbrio, sem transferir seus medos, mas mantendo atenção redobrada em situações que envolvem contato físico com adultos.
O relato de Thaila gerou apoio de outras mulheres, incluindo a apresentadora Fernanda Paes Leme, que também compartilhou experiências semelhantes e disse compreender a postura da colega. A conversa abriu espaço para um debate importante sobre prevenção, limites e o impacto de traumas não resolvidos entre parentes.
A atitude de Thaila Ayala evidencia a importância de respeitar os próprios limites e de criar ambientes seguros para as crianças. Sua fala sincera e corajosa contribui para quebrar tabus e ampliar o diálogo sobre abuso infantil, autocuidado e maternidade consciente em um contexto ainda marcado por silêncios e julgamentos sociais.
Atriz que esteve participando de quadro no Domingão do Huck falou sobre o assunto diante da plateia e foi recebida com carinho e admiração
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Durante sua participação no quadro “Batalha do Lip Sync”, exibido no programa Domingão com Huck no último domingo, 29 de junho de 2025, a atriz Débora Nascimento emocionou o público ao fazer uma declaração marcante sobre sua sexualidade. Após interpretar a icônica Diana Ross no palco, Débora aproveitou o momento para celebrar o Mês do Orgulho LGBTQIAPN+ e afirmou com orgulho: “Eu, mãe, artista, mulher bi. É isso, gente”.
A fala espontânea e cheia de autenticidade repercutiu fortemente nas redes sociais, gerando apoio e admiração por parte de fãs e colegas. Embora essa não tenha sido a primeira vez que Débora abordou sua bissexualidade, ela já havia comentado sobre o tema em 2019, durante uma entrevista com Maya Massafera , foi a primeira vez que o fez em rede nacional, ao vivo, e em um contexto de celebração pública.
Aos 40 anos, Débora reforça sua imagem como uma artista que valoriza a liberdade de ser quem se é. Sua fala não apenas representou um gesto de coragem, mas também serviu como inspiração para muitas pessoas que ainda enfrentam barreiras para se expressar plenamente. A atriz, que é mãe de Bella, fruto de seu casamento com José Loreto, mantém uma postura discreta sobre sua vida pessoal, mas neste domingo, demonstrou que autenticidade e representatividade caminham lado a lado.
Além da performance como Diana Ross, Débora também homenageou Marisa Monte, interpretando a canção “Bem Que Se Quis”, reforçando sua versatilidade artística e conexão com grandes nomes da música. A atitude da atriz foi amplamente elogiada por internautas, que destacaram sua beleza, talento e coragem. Em um cenário onde a visibilidade LGBTQIAPN+ ainda enfrenta desafios, declarações como a de Débora ajudam a ampliar o diálogo e promover aceitação.
Gestos como o dela ampliam o diálogo, quebram silêncios e fortalecem quem precisa de inspiração. Mais do que uma performance, Débora protagonizou um ato de afirmação. Com leveza e firmeza, a atriz mostrou que viver em plenitude é, também, um ato político, e profundamente libertador para todos.
Do palco ao laboratório: artistas como Iberê Thenório, Péricles e Luan Santana mostram como a paixão pelo Timão influencia suas carreiras e rotinas pessoais
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O Corinthians vai além dos gramados e exerce profundo impacto no universo cultural, influenciando não apenas torcedores comuns, mas também artistas de destaque. Ícones como o youtuber e apresentador Iberê Thenório, o cantor Péricles e o sertanejo Luan Santana têm no clube uma referência permanente — seja nas redes, nas atitudes ou na criatividade.
Iberê Thenório, do canal “Manual do Mundo”, é um corinthiano apaixonado que traz o clube para dentro de seu conteúdo. Frequentador assíduo do estádio, ele insere referências táticas e simbólicas do Timão em seus vídeos, mostrando como a paixão pelo clube inspira seu trabalho com ciência e entretenimento.
Já no cenário musical, Péricles sempre declarou publicamente sua torcida alvinegra. O cantor faz questão de cantar seguidamente sobre o clube, marca presença em eventos da Fiel e utiliza suas redes sociais para exaltar conquistas e momentos de superação do Corinthians . Essa conexão reforça a união entre esportes e cultura.
Mais reservado, Luan Santana também nutre uma relação afetiva com o clube. Declarou que acompanha com frequência o momento do time e refere-se ao clube com naturalidade em entrevistas e postagens, trazendo identificação com fãs corintianos . Essa presença sutil ajuda a transmitir autenticidade em seu discurso.
Além desses nomes, personalidades como Rita Lee, que participou da Democracia Corinthiana, e Ernesto Teixeira, intérprete oficial dos Gaviões da Fiel, reforçam esse vínculo entre arte, música e identidade corintiana. O clube, portanto, é protagonista não só nos campos, mas também na construção cultural de diversos meios.
O reflexo desse impacto é claro: o Corinthians não é apenas um time de futebol, mas um vetor de inspiração e pertencimento. Ele influencia rotinas, inspira narrativas criativas e estabelece pontes entre diferentes universos — comprovando que, para muitos artistas, ser corinthiano vai além de torcer: é essência e inspiração.